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Indígenas recebem orientações para captar recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte
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- Publicado em Sexta, 10 Abril 2015 17:31
Para Gnecco, é necessário que os indígenas se organizem e sejam orientados a fim de ocupar mais espaços, uma forma de beneficiar e mudar a realidade desse povo. Ao captar recursos, eles poderão organizar eventos esportivos, enviar delegações para competições e, dependendo dos resultados em torneios, inscrever-se no Bolsa-Atleta, programa do Ministério do Esporte que beneficia atletas de alto rendimento.
Os indígenas tiveram a oportunidade de conhecer o mais novo integrante da seleção brasileira de tiro com arco, o indígena Dream Braga da Silva, da etnia Kambeba, do Amazonas. Ele fez parte da mesa e mostrou aos espectadores que é possível utilizar os conhecimentos adquiridos na aldeia com o arco e flecha na modalidade tiro com arco. Dream está entre os quatro melhores arqueiros do Brasil em sua categoria, que é a juvenil.
O presidente da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco), Vicente Fernando Blumenschein, acredita que em 2020 e 2024 a seleção brasileira será totalmente formada por atletas indígenas, um avanço, uma grande evolução para os povos indígenas e para o Brasil. Essa modalidade esportiva faz parte da cultura indígena e está no sangue desse povo que tem muito a ensinar ao branco”, afirmou Vicente.
Cleide Passos, de Cuiabá
Ascom - Ministério do Esporte
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