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Novo presidente da CBF defende fair play financeiro e trabalhista dos clubes de futebol
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- Publicado em Quinta, 16 Abril 2015 13:41
O ministro do Esporte, George Hilton, participou nesta quinta-feita (16.04) da cerimônia de posse do novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, na sede da entidade no Rio de Janeiro.
Durante o discurso de posse, o novo presidente da CBF ressaltou que o mandato será pautado pelas boas práticas de gestão. "Assumo o compromisso e trabalharei incessantemente para conduzir o futebol brasileiro às boas práticas de gestão, pelos fair play trabalhista e financeiro fora das quatro linhas", disse.
Marco Polo Del Nero frisou que a entidade concorda com o parcelamento e as contrapartidas que visam sanar as dívidas dos clubes. "A CBF, federações e clubes, é bom que fique claro, são favoráveis às contrapartidas dos clubes ao financiamento de suas dívidas. O caminho se faz com um norte e união entre todos: governo, legislativo, clubes, federação e os atletas", ressaltou.
"Não teremos time bom em campo com o clube devendo no banco. Tenho certeza de que esse é o desejo de todos os clubes, simultaneamente ao parcelamento de suas dívidas. Assim, iniciaremos um círculo virtuoso em busca de saneamento e equilíbrio financeiro que permitam disputar as competições com as melhores condições", disse o presidente da entidade.
O discurso de Del Nero vai na mesma linha do que defende o ministro do Esporte, no sentido da modernização do futebol brasileiro. "Enviamos ao Congresso uma Medida Provisória que é resultado de um amplo diálogo com todos os setores do futebol. O Congresso Nacional é, agora, o fórum para o debate e a aprovação da MP", ressaltou George Hilton.
A Medida Provisória (MP) assinada pela presidente Dilma Rousseff e encaminhada para o Congresso Nacional visa modernizar a gestão do futebol brasileiro e estabelece contrapartidas para o refinanciamento das dívidas dos clubes.
O texto foi elaborado por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes de futebol. Foram consultados os dirigentes dos times da Série A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.
Pela proposta apresentada, os clubes terão entre 120 e 240 meses para quitar os débitos com a União. Nos primeiros três anos, haverá um sistema especial de pagamento, que limita a parcela a um valor entre 2% e 6% das receitas. Quem descumprir as contrapartidas sofrerá punições. Numa escala crescente, o time será advertido, proibido de fazer contratações, rebaixado de divisão ou eliminado do campeonato do ano seguinte.
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Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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