Ministério do Esporte Maratonas aquáticas têm em 2015 “um divisor de águas” com disputa de vagas olímpicas no Mundial de Kazan
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Maratonas aquáticas têm em 2015 “um divisor de águas” com disputa de vagas olímpicas no Mundial de Kazan



O trabalho de técnicos e atletas das maratonas aquáticas do Brasil passou a ser referência mundial com os grandes resultados obtidos em 2013 e que se estenderam para 2014, com Ana Marcela Cunha se tornando campeã do circuito da Copa do Mundo – e de forma inédita, com medalhas em todas as oito etapas. Allan do Carmo também foi campeão. Os dois nadadores brasileiros ainda foram eleitos os melhores do mundo da modalidade, na temporada, pela Federação Internacional de Natação (Fina). E 2015, segundo Christiane Fanzeres, supervisora da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), será, literalmente, “um divisor de águas.”

Foto: Divulgação/CBDAFoto: Divulgação/CBDAEspecificamente no caso das maratonas aquáticas, teremos a primeira seletiva para 2016. Nos Jogos Olímpicos do Rio, serão 25 vagas no feminino e 25 no masculino, mas no Mundial de Kazan, na Rússia, em 27 e 28 de julho de 2015, cada país pode participar apenas com duas vagas – no feminino e no masculino. Lá, estarão em disputa dez vagas olímpicas, no feminino e no masculino.

Para Kazan, o Brasil já tem definidos os nomes de Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto (para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, vão Carolina Bilich e Betina Lorsheiter). No caso das mulheres, os resultados nas maratonas aquáticas começaram a surgir antes – a partir de 2006, com dois títulos de Poliana Okimoto, depois com Ana Marcela – ouro em Xangai 2011, na prova de 25km, prata e bronze em Barcelona 2013 nas provas de 10km (olímpica) e 5km. “Os resultados foram aparecendo, a CBDA foi apoiando”, lembra Christiane.

No masculino, os resultados mais significativos apareceram depois. Assim, para o Mundial de Kazan haverá uma seletiva com quatro nomes. “As forças são mais equilibradas, entre Allan do Carmo, Diogo Villarinho e Samuel de Bona [os três do Bolsa Pódio, como Poliana e Ana Marcela] e Luís Rogério Arapiraca”, explica a supervisora. “Não tem zona de conforto. No masculino, a competitividade está rolando solta, o que é bom, porque eleva o nível. É uma disputa extremamente saudável. E os atletas todos se respeitam. Está sendo muito legal o trabalho em grupo.”

Em dezembro de 2014, seletiva realizada em São Bernardo do Campo (SP) apontou os quatro que disputarão as duas vagas em Kazan, para os dois restantes irem ao Pan de Toronto. Os classificados na prova da represa de Riacho Grande foram, pela ordem, Allan do Carmo, Diogo Villarinho, Samuel de Bona e Luiz Arapiraca. A definição será em 2 de maio, na etapa mexicana da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, em Cancun.



Equipes multidisciplinares se refletem em ganhos
Essa “área do conhecimento”, também com a introdução das equipes multidisciplinares – com recursos de convênios com o Ministério do Esporte –, foi responsável por mudanças, com muitos ganhos. “É o que mudou mais. Hoje sabemos o que não se pode fazer e o que se tem de fazer. Essas equipes trabalham individualmente com os atletas, descobrindo particularidades”, diz a supervisora. “E os resultados de 2014 mostram que estamos no caminho certo.”

Em janeiro, os atletas das maratonas aquáticas passaram pelo primeiro treino em altitude no ano, em Sierra Nevada, Estados Unidos. Depois da seletiva masculina de maio, que apontará dois atletas para Kazan e dois para o Pan, haverá outro treinamento em altitude, em San Luís de Potosí, no México, em junho. Esses treinos são específicos, explica Christiane, para objetivos diferentes.

Ainda sobre 2015, a supervisora diz que poderá “revelar surpresas”. A supervisora cita como exemplo Carolina Bilich, que vem das provas de piscina e “está muito empolgada.”

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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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