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Apoio federal contribui e tênis de mesa soma 486 medalhas nos últimos anos
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- Publicado em Terça, 26 Maio 2015 15:42
Entre 2013 e 2014, o tênis de mesa brasileiro somou 486 medalhas em competições relevantes, de acordo com Alaor Azevedo, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM): 320 em modalidades olímpicas – 119 de ouro, 72 de prata e 129 de bronze – e 166 em paraolímpicas – 47 de ouro, 46 de prata e 73 de bronze. Foram esses resultados que o dirigente apresentou ao secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Carlos Geraldo Santana, nesta terça-feira (26.05), destacando o papel do Ministério do Esporte para a conquista dessas medalhas.
Para o secretário, a visita mostrou a importância do apoio para o esporte. “São resultados que foram possíveis pelo apoio do Ministério. E o governo federal continuará incentivando ainda mais o tênis de mesa”.
Dos esportes brasileiros, o tênis de mesa foi um dos que mais evoluiu, nos últimos anos, com os incentivos do governo federal. Além de revelações e grandes resultados, no ano passado, por exemplo, pela primeira vez a seleção feminina entrou para a Divisão Especial da Federação Internacional (ITTF), que já tinha a seleção brasileira masculina.
Também foi inédito para o Brasil colocar três atletas entre os top 100 do ranking internacional, com destaque para Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto e Hugo Calderano (que, aos 17 anos, foi bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim 2014, chegando a terceiro no ranking internacional juvenil).
Convênios
Dois convênios entre a CBTM e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2 milhões, financiaram treinamentos no exterior e cursos de arbitragem. Outros quatro convênios, no valor de cerca de R$ 9 milhões, aplicados a partir de 2013, permitiram a ascensão internacional do esporte.
Foram estruturados quatro Centros de Treinamento (São Bernardo, São Caetano, São Paulo e Santos) e mais dois centros Paraolímpicos, um em Brasília (para cadeirantes) e outro em Piracicaba (para andantes). Os locais receberam equipamentos esportivos, academias e câmeras filmadoras. Além disso, foram contratados comissões técnicas e especialistas em ciências do esporte em tempo integral, ou por jornadas.
Por meio do convênio, a CBTM ainda contratou o francês Michel Gadal para fazer o planejamento do tênis de mesa até os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.
Treinos para o Pan
No Mundial Individual de Suzhou, na China, em abril deste ano, o Brasil chegou às oitavas de final com duas duplas pela primeira vez na história: Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro, Gustavo Tsubói e Hugo Calderano. Cazuo e Thiago se tornaram a oitava dupla do mundo, melhor resultado do país depois de 61 anos. Gustavo e Hugo seguem entre os 60 melhores do mundo (54º e 60º).
Em março, o Brasil já tinha sido campeão geral do Campeonato Latino-Americano, em Buenos Aires, na Argentina, com cinco ouros, uma prata e um bronze. Os ouros individuais, no masculino e no feminino, foram de Hugo Calderano e Ling Gui; a prata individual foi de Cazuo Matsumoto (em final acirrada contra Hugo) e o bronze individual de Thiago Monteiro (que perdeu na semifinal para Cazuo). O Brasil teve dois ouros nas disputas por equipes (masculina, com Hugo, Cazuo e Thiago; feminina, com Lin, Jéssica Yamada e Letícia Nakada) e um na dupla feminina (Lin Gui e Lígia Silva).
Para Alaor Azevedo, o trabalho mais imediato, agora, visa aos Jogos Pan-Americanos de Toronto (de 10 a 26 de julho), no Canadá. Voltando de extensos períodos de treinamento e competições na Europa (atletas da seleção masculina e feminina) e China (seleção feminina), os jogadores irão treinar em conjunto na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), no Rio de Janeiro, entre 5 e 12 de julho.
As perspectivas para o Pan são muito boas, segundo o presidente da CBTM. “Penso que, no masculino, podemos trazer três medalhas. Por equipes, com o ouro, seríamos heptacampeões. No individual, devemos trazer mais um ouro e um bronze, ou uma prata e um bronze. No feminino, que não tivemos medalhas em Guadalajara 2011, podemos pensar em uma por equipes e uma individual. E com mais ouro no Parapan – e olha que nem vamos levar a Bruninha [Bruna Alexandre, atual terceira do mundo], para ver se conseguimos mais vagas nos Jogos Paraolímpicos, com a Danielle Rauen e a Jennyfer Parinos.”
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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