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Medalhista olímpico e dirigente do Esporte sem Fronteiras na França visitam núcleo do programa em Belo Horizonte
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- Publicado em Segunda, 08 Junho 2015 10:17
O judoca francês Ugo Legrand, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012, e o diretor da matriz na França da ONG Esporte sem Fronteiras (ESF), David Blough, estarão em Belo Horizonte, terça-feira (09.06), para uma visita inédita ao núcleo do programa em Belo Horizonte.
A partir das 19h, na Escola Municipal Professora Eleonora Pierucetti, bairro Cachoeirinha, eles se encontrarão com 100 crianças e adolescentes integrantes do ESF Brasil. O anfitrião do evento é o judoca brasileiro Luciano Corrêa, campeão mundial e pan-americano e presidente da associação ESF no país, cujo objetivo é promover a inclusão social de jovens carentes por meio da prática de judô. Também estará presente o ex-integrante da Seleção Brasileira e atualmente técnico da Seleção de Judô do Canadá, Pedro Guedes, um dos idealizadores do programa no Brasil.
A programação festiva inclui um “treinão” com a participação dos alunos/atletas e do medalhista olímpico Ugo Legrand, que também tem uma medalha de prata e outra de bronze em Campeonatos Mundiais. O judoca ainda fará palestra sobre sua trajetória esportiva, além de demonstrações de suas principais técnicas.
O evento é uma realização da associação Esporte Sem Fronteiras Brasil e da FEEMG (Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais), com apoio do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG, Supremo, Reauto, CBJ (Confederação Brasileira de judô), FMJ(Federação Mineira de Judô) e REMS (Rede do Esporte pela Mudança Social).
Esporte sem Fronteiras no Brasil
A associação Esporte Sem Fronteiras é presidida pelo judoca Luciano Corrêa e não tem fins lucrativos. O primeiro núcleo no país foi instalado em 2011, na Escola Municipal Professora Eleonora Pierucetti, no bairro Cachoeirinha, onde atende 100 atletas/alunos, na faixa etária de 6 a 17 anos. Em 2013, foi inaugurado o segundo núcleo, na cidade alagoana de Piranhas, contando com 300 participantes, na mesma faixa etária. “Nosso objetivo é ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social, que vivem em regiões carentes e violentas, atraindo-os para a prática do judô, incentivando-os a estudar e, consequentemente, afastando-os das drogas e da violência”, explica Luciano Corrêa.
O programa é coordenado e executado pelo professor André Fernandes Chaves Filho, que é graduado em Educação Física e em sociologia e tem mais de 15 anos de experiência na formação esportiva de crianças e adolescentes. Ele trabalha como coordenador do Núcleo de Judô do Centro de Treinamento Esportivo da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua atuação no ESF é voluntária. “A participação dos jovens nas atividades do programa é condicionada unicamente ao desempenho escolar positivo. Com a prática do judô, eles aprendem a ter disciplina, cuidar da saúde e valorizar a cidadania. Alguns deles não veem a educação formal como meio de ascensão social, mas acreditam ser possível obtê-la por meio do esporte”, comenta o professor.
Segundo André Fernandes, no início das atividades do Esporte sem Fronteiras, na Escola Municipal Professora Eleonora Pieruccetti, a sala de judô tinha apenas 30 metros de tatame. Hoje, tem 150 metros. “Contamos com a contribuição de voluntários para a expansão do programa, cujo caráter é totalmente social. Todo apoio é muito bem-vindo”, destaca o coordenador.
Ascom - Ministério do Esporte
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