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Programas do Ministério do Esporte são debatidos em reunião do CNE
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- Publicado em Terça, 16 Junho 2015 17:25
Sistema Nacional do Esporte, Diagnóstico Nacional do Esporte, Reacreditação do laboratório antidopagem brasileiro, reformulação e prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte. Estes foram os temas discutidos entre às 10h e 14h20 na I Reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), presidido pelo ministro do Esporte, George Hilton nesta terça-feira (16.06) na sala de gestão do Ministério.
Logo no início, George Hilton falou rapidamente sobre cada um dos temas e deu a palavra para Marco Aurelio Klein, secretário nacional para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) para que ele falasse sobre o laboratório reacreditado. “Fizemos um belíssimo trabalho. Queremos que os Jogos do Rio seja o mais limpo. Mandar teste pra fora é muito caro. Em 2015, vamos fazer 2.500 testes - fora futebol -, enquanto em 2014 teve apenas 900. Por isso, é importante que vocês (membros do CNE) dêem a opinião de vocês para fazermos um trabalho ainda melhor”, disse.
O ministro George Hilton emendou: “Não podemos deixar de seguir com essa preocupação com o doping quando passarem as Olimpíadas. Essa reacreditação deve ser um legado ao longo de muitos anos. Vamos levar isso para academias. Mostrar que isso é bom pra eles (freqüentadores) que o exame não é um policiamento, mas uma orientação, prevenção”.
Em seguida, o diretor do departamento de incentivo e fomento ao Esporte, Fábio Patrício, fez uma apresentação sobre como funciona a Lei do Incentivo ao Esporte, houve uma discussão sobre algumas possíveis alterações, visto que ela expira esse ano, mas há a possibilidade de prorrogá-la por tempo indeterminado.
O assunto seguinte é relacionado ao Diagnóstico Nacional do Esporte, que será divulgado e detalhado na próxima segunda-feira (22.06) em evento a ser realizado no Sesc da Tijuca, no Rio de Janeiro. A diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica, Cassia Damiani, fez uma apresentação, mostrando alguns dos dados para que os membros do CNE avaliem e antes mesmo da próxima reunião marcada para 20 de julho dêem suas opiniões e o programa possa evoluir.
Reunião positiva
O ministro do Esporte, George Hilton, deixou a reunião bastante satisfeito: “É uma necessidade reunir rotineiramente o Conselho Nacional do Esporte. As decisões que embasam o Ministério são abalizadas e remodeladas pelo Conselho, em uma demonstração clara de que ouvimos os mais diversos entes da sociedade estão aqui representados. Tenho certeza que várias ações que vem sendo implementadas como a própria MP do Futebol (671), prorrogação da Lei de Incentivo, Sistema Nacional de Esporte, o Diagnóstico Nacional do Esporte, que será entregue à toda a população e para todos aqueles envolvidos com esporte. E vejo nessa reunião do Conselho uma força muito grande para realização dos mesmos”, avisou Hilton.
A respeito da próxima segunda-feira, quando será divulgado o Diagnóstico, Hilton mostrou-se empolgado: “Estou sendo procurado por pessoas do Brasil inteiro, por pessoas que querem ir para o Rio. Outras vão acompanhar. Outras estão curiosas para ver os números do Diagnóstico. Muita coisa vai mudar nos governos federal, estadual e municipal, a partir desses dados que vão nos dar um norte de como devemos conduzir as políticas públicas no Brasil. Será um grande legado que vamos entregar para a população brasileira e me sinto feliz por fazer parte de toda essa evolução que estamos tendo no esporte”.
Presidente da Comissão Nacional de Atletas, o velejador Lars Grael também falou sobre a reunião do Conselho Nacional do Esporte. “Primeiro, acho que é o resgate do CNE como foro deliberativo das políticas públicas do esporte brasileiro. É muito importante o ministro George Hilton convocar a reunião. Achei importante o caráter dessa reunião. Foi calorosa, participativa, todos mostrando seus pontos de vista. Não é um Conselho para que cada integrante diga Amém. Mas que traga também a voz do segmento que ele está representando no Conselho. Surgiram ideias muito positivas. Existe a necessidade da marcação de novas reuniões para entendermos o grande marco, que é a criação do Sistema Nacional do Esporte.
O Superintendente Executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinicius Freire, também deixou satisfeito o encontro: “O principal dessa reunião foi a mudança total da postura do Conselho. Anteriormente, nos últimos cinco anos, a gente chegava só para assinar. Não havia espaço para opinião. Sob a direção desse novo ministro mudou tudo”.
Ele ainda falou das principais discussões em seu ponto de vista. “Temos preocupação com a Lei de Incentivo ao Esporte, que precisa ser resolvida porque foi um ganho que o esporte brasileiro teve nos últimos dez anos. Em um primeiro momento, nós vamos lutar pela renovação dela. Em seguida para alterar alguns fatores que precisam ser alterados e estamos discutindo. Outro fator fundamental é uma discussão de 500 anos. Não temos um plano nacional de esporte. O COB faz um pedaço, o Comitê Paraolímpico faz um pedaço, o Ministério da Educação faz um pedaço. Acho que temos que aproveitar essa década do esporte no Brasil. Poucos países tiveram Jogos Olímpicos logo em seguida da Copa do Mundo. Não estaremos aqui daqui a 50 anos. Mas esse é o momento de agir para que daqui a 50 anos o esporte brasileiro esteja evoluído”, concluiu.
Ascom - Ministério do Esporte
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