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Com apoio do Ministério, atletas se preparam para a disputa das Olimpíadas Especiais
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- Publicado em Sábado, 27 Junho 2015 18:12
Com os atletas da Special Olympics o protocolo é diferente e os discursos se tornam momentos de confraternização e interação. Foi assim que a delegação brasileira recebeu o ministro do Esporte, George Hilton, e o ídolo e embaixador da entidade, Zico, neste sábado (27.06), no Rio de Janeiro. Após se apresentarem e entregarem bolas e flâmulas aos convidados da mesa foi a vez dos esportistas ganharem a boa notícia.
“Os próximos eventos nacionais e fora do país terão ainda mais o nosso apoio. Queremos incluir as Olimpíadas Especiais Brasil no nosso cronograma de eventos”, disse Hilton. A edição deste ano das Olimpíadas Especiais de Verão, entre julho e agosto, será realizada em Los Angeles (EUA). O Ministério do Esporte custeou as passagens de toda a delegação, composta por 53 pessoas, sendo 38 atletas.
Segundo o ministro, o Sistema Nacional, que será enviado ao Congresso em setembro, será um marco para a valorização da dimensão humanista do esporte. “Aqui temos uma particularidade muito grande, porque é o que a gente chama de esporte de inclusão social e trabalha com pessoas especiais. O Sistema Nacional do Esporte vai trazer, sobretudo, um foco mais humanista, não é o esporte somente como entretenimento, algo lúdico, mas também para a formação de cidadãos. Esse movimento da Special Olympics nos ajudará muito e ações como essa deverão ter todo apoio do governo”.
O presente do ídolo foi o carinho, os abraços, fotos e autógrafos. Zico atendeu a todos e explicou o motivo de ser embaixador da entidade. “Porque eu acho que é uma causa nobre, importante e quando estou disponível busco estar junto a esse trabalho muito bonito”. O ex-jogador de futebol desejou sorte aos atletas: “sei o quanto serão importantes esses Jogos. Espero que vocês tenham toda felicidade e que possam representar bem o Brasil. Sei que estão preparados e estarei na torcida”, completou sob aplausos.
Na plateia, atletas como Breno Cunha, que nasceu em uma família de judocas e seguiu carreira na modalidade até alcançar a faixa preta. A expectativa dele é a de que o Brasil possa competir bem nos Estados Unidos. “Eu acho que essa equipe está mais amadurecida para trazer bons resultados e o Brasil, com certeza, será campeão”, afirma Cunha, que se emociona ao se lembrar das pessoas que o ajudaram a competir, principalmente, o senador Romário. “Eu chorei muito, porque o Romário falou diretamente comigo e eu disse para ajudar a Special Olympics e conseguimos”.
Apoio
A Special Olympics é um movimento global, sem fins lucrativos, que utiliza o esporte como ferramenta social para portadores de Down, autismo e outras deficiências mentais. Diferentemente das Olimpíadas e Paraolimpíadas, o foco não é a performance, mas a integração dos competidores.
A Special Olympics é um movimento global, sem fins lucrativos, que utiliza o esporte como ferramenta social para portadores de Down, autismo e outras deficiências mentais. Diferentemente das Olimpíadas e Paraolimpíadas, o foco não é a performance, mas a integração dos competidores.
Para George Millard, presidente da entidade, é importante essa aproximação com o poder público. “Agora a expectativa é trazer o esporte social para o âmbito da política publica e um passo essencial foi essa aproximação com o governo”.
Esta edição do Mundial irá de 20 de julho a 2 de agosto. São sete mil atletas de 177 países, três mil treinadores e outros 30 mil voluntários. A delegação brasileira conta com 53 pessoas, entre atletas, treinadores e delegados dos estados do Rio, São Paulo e Bahia. A participação do país foi possível graças ao apoio do Ministério do Esporte e de outros entes públicos e privados.
“O apoio é muito importante. Tivemos apoio do governo do Rio de Janeiro e da Confederação Brasileira de Tênis com os uniformes, além de uma empresa para os patins, mas o apoio do Ministério é imprescindível, isso que proporcionou a ida dos atletas para o Mundial. A gente luta com muita dificuldade para poder representar o país fora, além da questão das passagens, tem o deslocamento interno para treinamentos, a logística é grande para representar o país em um evento dessa magnitude”, destacou Tresa Leitão, diretora técnica da delegação
A última edição do torneio, que acontece a cada dois anos, foi em 2013, em PyeongChang, Coreia do Sul.
Ascom - Ministério do Esporte
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