Ministério do Esporte Colômbia e México mostram experiências de organização de megaeventos na área de saúde
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Colômbia e México mostram experiências de organização de megaeventos na área de saúde

Encontro ocorreu nesta segunda-feira (12), em Brasília, durante reunião da Câmara Temática de Saúde da Copa 2014

LOC/REPÓRTER: Representantes dos governos brasileiro, colombiano e mexicano se reuniram, nesta segunda-feira, em Brasília, para trocar experiências sobre a organização de grandes eventos esportivos. O encontro simbolizou a primeira Reunião Latino-americana de Ações da Saúde em Eventos de Massa e, ao mesmo tempo, a quinta reunião da Câmara Temática de Saúde para a Copa de 2014. O primeiro a falar foi o coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. Ele explicou as estratégias na área da vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária para os Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, este ano. O coordenador aponta uma das principais preocupações durante a ação da vigilância.

TEC/SONORA - Coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira

"A comunicação para quem está chegando: saúde do viajante. A orientação tem que ser a mesma nos sites da Anvisa, do Ministério da Saúde, como também do próprio Ministério do Esporte. Então, ter uma informação única, independente da fonte que o cidadão vai buscar; aonde que ele vai, o que ele tem que tomar de vacina, quais os riscos que ele está submetido. Este é um ponto central."

LOC/REPÓRTER: O coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde acrescentou que o planejamento de prevenção e combate precisa estar adequado ao tipo do evento, que pode ser de grande, médio ou pequeno porte. Wanderson de Oliveira destacou que, para 2014, é considerada a possibilidade de vacinar contra o sarampo e a rubéola profissionais, como taxistas, que vão lidar diretamente com os turistas nas cidades-sede. Segundo o coordenador-geral de Vigilância, nesta terça-feira devem ser definidas as visitas às doze cidades da Copa de 2014, para a elaboração de planos diretores municipais que vão trilhar as capacidades de monitoramento e resposta de cada região. Depois da exposição do Brasil, foi a vez da Colômbia. A epidemiologista do Ministério da Saúde e Proteção, Ana Cristina Soares, falou sobre a experiência da Colômbia durante a Copa Mundial Sub-20, este ano. A competição durou vinte e cinco dias, em oito cidades-sede. Durante o período, foram emitidos quatro alertas epidemiológicos, trinta e cinco informes diários e oito informes técnicos. Mesmo assim, a Colômbia registrou um caso de sarampo - o primeiro depois de onze anos da erradicação da doença. Centenas de inspeções também foram feitas em fábricas de alimentos, hotéis e locais de competições. A epidemiologista colombiana destacou a criação de um acervo de material normativo, técnico e ilustrativo de referência para futuros eventos. Depois da representante colombiana, foi a vez da mexicana Maria Esther Díaz, diretora executiva de Programas Especiais da Comissão Federal para Proteção contra Riscos Sanitários. Ela fez referência aos preparativos para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, há dois meses. Segundo Maria Esther Díaz, uma falha de comunicação entre os organizadores do evento atrapalhou os trabalhos da vigilância.

TEC/SONORA - Diretora Executiva de Programas Especiais da Comissão Federal (México) para Proteção contra Riscos Sanitários, Maria Esther Díaz

"Foi muito difíci, porque, realmente, quando você tem a informação completa, desde o início, você pode planejar, distribuir material, aplicar os recursos. Mas, quando não temos a informação precisa desde o início, e é em cima da hora, nos desgastamos mais, os recursos não necessariamente são aplicados. E não houve um orçamento específico de saúde para os Jogos Pan-Americanos."

LOC/REPÓRTER: Ainda de acordo com a diretora executiva de Programas Especiais da Comissão Federal para Proteção contra Riscos Sanitários, Maria Esther Díaz, uma parte da população de Jalisco - estado do México que recebeu o Pan-Americano - não tem acesso a água potável. As equipes de vigilância tiveram que fazer uma série de testes com cloro para monitorar a qualidade da água. Além disso, as equipes também destruíram alimentos que não tinham procedência comprovada, eram estocados de forma inadequada ou distribuídos por fornecedores não cadastrados.

Reportagem: Natália Borges

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