Ministério do Esporte Todos os guerreiros são premiados na 11ª edição dos Jogos Indígenas
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Todos os guerreiros são premiados na 11ª edição dos Jogos Indígenas

"O importante não é ganhar e, sim, celebrar", declara coordenador dos Jogos

LOC/REPÓRTER: Corrida de tora, arco e flecha, arremesso de lança, lutas corporais, futebol e outras modalidades fizeram parte da décima primeira edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que terminou neste sábado, na Ilha de Porto Real, em Porto Nacional, no Tocantins. Com o lema "o importante não é ganhar e, sim, celebrar", todos os guerreiros das 38 etnias que participaram dos Jogos ganharam medalha. Além de manter as tradições indígenas, o objetivo dos Jogos é promover o debate sobre sustentabilidade. As medalhas, por exemplo, foram cunhadas em madeira rústica, um modelo artesanal, que sintetiza as ações, raízes e tradições das 38 etnias brasileiras participantes. Além da logomarca dos Jogos, cada medalha recebeu acabamento em trançado de capim dourado, planta típica da região onde foi disputada a competição - Porto Nacional, Tocantins, como explica o coordenador dos Jogos dos Povos Indígenas e presidente do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena, Marcos Terena.

TEC/SONORA: coordenador dos Jogos dos Povos Indígenas e presidente do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena - Marcos Terena

"Tudo o que a gente faz nos jogos é baseado no conceito da espiritualidade e aquilo que o homem branco chama de ecologia. Então o desenho da medalha, o desenho do símbolo dos Jogos nessa região é respeitando o valor indígena daquele índio que vive nessa região. Então as medalhas, os troféus são desenhados por um artista indígena Xerente, que é aqui da região. Então, nós não contratamos uma empresa pra fazer isso. Nós procuramos estimular a valorização dessa identidade cultural do indígena em relação ao homem branco, e do indígena em relação à outra etnia. Essa riqueza que o Brasil muitas vezes não conhece que a gente procura mostrar. E o mundo moderno já percebeu que não existe futuro sem esses valores, os valores indígenas."

LOC/REPÓRTER: Segundo o presidente do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena, as medalhas foram produzidas pelos indígenas artesãos da comunidade Xerente Akén e o desenho foi feito por seu irmão, Carlos Terena, diretor do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena. Marcos Terena explica que os Jogos estão muito além das competições entre os indígenas.

TEC/SONORA: coordenador dos Jogos dos Povos Indígenas e presidente do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena - Marcos Terena

"A premiação não é como uma competição tradicional de uma olimpíada, então essas medalhas, esses troféus, eles são coletivos. É para que a gente não estimule o atrito, a desvalorização de quem perdeu o campeonato. Ao contrário, mostrar que as oportunidades são iguais. Então, no remo, das mulheres, dos homens... mas a capacidade de desempenho varia de acordo com o sonho e a inspiração daquele dia. O importante não é competir, mas celebrar!"

LOC/REPÓRTER: De acordo com Marcos Terena, os Jogos Indígenas servem para reforçar o espírito de confraternização e celebração entre os povos de diferentes etnias.

De Porto Nacional, Priscila Leite

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