Seminário faz balanço sobre ações voltadas para o esporte de Alto Rendimento

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:15

Publicado em Quinta, 22 Setembro 2011 00:00

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Até sábado, representantes do Ministério do Esporte, dos comitês olímpico e paraolímpico brasileiros e de confederações nacionais avaliam o caminho do esporte brasileiro e apresentam metas para os próximos anos

LOC/REPÓRTER: O Ministério do Esporte organiza um seminário, em Brasília, para fazer um balanço técnico das últimas ações voltadas para as modalidades de alto rendimento. O fórum, que começou nesta quinta-feira e termina no sábado, conta com a participação de secretários e técnicos do Ministério do Esporte e representantes dos comitês olímpico e paraolímpico brasileiros e de confederações nacionais. De acordo com o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, o grupo analisa as metas traçadas pelo Ministério do Esporte, há dois anos.

TEC/SONORA - Secretario Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser

"Essa revisão visa verificar os pontos que foram cumpridos, ou seja, aquilo que a gente planejou em termos de objetivo, que foi conseguido, e aquilo que a gente ainda não conseguiu atingir. A nossa avaliação geral é que nós não conseguimos atingir aproximadamente 25 por cento do que foi planejado em 2009, ou seja, um bom resultado: 75 por cento foi conseguido."

LOC/REPÓRTER: Além da apresentação do secretário do Ministério do Esporte Ricardo Leyser, os participantes acompanharam uma palestra do superintendente executivo de Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcos Vinícius Freire. Ele comentou o desempenho de atletas e a quantidade de medalhas nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e traçou metas para os próximos Jogos Olímpicos, em Londres. Uma delas é fazer com que o Brasil alcance o décimo lugar no quadro geral de medalhas, em 2016, no Rio de Janeiro, dobrando de 15 para 30 o número de conquistas. Para isso, é preciso receber mais investimentos, qualificar as confederações e criar políticas públicas para incentivar a formação dos atletas, segundo Marcos Vinícius Freire. Ele avalia que o alinhamento dos trabalhos e uma ação conjunta também são necessários para que o Brasil fique entre os gigantes do esporte mundial.

TEC/SONORA - Superintendente Executivo de Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcos Vinícius Freire

"Nós mostramos o nosso mapa estratégico - o mapa estratégico do Comitê Olímpico Brasileiro para os próximos anos, com foco lá na frente, em 2016, e no legado pós-2016, que tem, por força da nossa estrutura junto ao ministério, de ser uma ação em conjunto. E por isso a gente tem que mostrar aqui o que a gente está fazendo - eles estão preparando o deles - para que, juntos, a gente consiga fazer o sonho de todo brasileiro, que é tornar o Brasil uma potência olímpica."

LOC/REPÓRTER: De acordo com o superintendente executivo de Esporte do COB, dez por cento do quadro de funcionários do comitê são formados por ex-atletas, ou seja, pessoas que participaram de competições, viveram e conhecem a realidade do esporte - e assim podem contribuir, na avaliação de Marcos Vinicius Freire. O presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, também apresentou um panorama sobre o esporte paraolímpico e apresentou as seguintes metas: o CPB projeta o Brasil em primeiro lugar nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, este ano, e também no Parapan de Toronto, em 2015. Já nas Paraolimpíadas, em 2012, o objetivo é alcançar o sétimo lugar no ranking; e a quinta colocação no quadro geral de medalhas nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Reportagem: Natália Borges

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