Salvadorenhos recebem certificado após conhecerem programas sociais do Ministério

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:16

Publicado em Sexta, 02 Setembro 2011 00:00

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A equipe, que chegou ao Brasil há quase duas semanas para acompanhar o funcionamento dos programa do Ministério do Esporte, embarca de volta para El Salvador neste sábado

LOC/REPÓRTER: El Salvador está a poucos passos da construção de uma fábrica do programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte. O país da América Central está interessado em importar a ideia do Brasil e implantar no sistema penitenciário de lá. Um acordo de cooperação técnica foi assinado entre os dois países, e seis servidores do governo salvadorenho chegaram ao Brasil, há duas semanas, para acompanhar também, de perto, o funcionamento do programa Pintando a Cidadania. O programa oferece a oportunidade para que pessoas em situações de risco trabalhem e ingressem no mercado profissional. O material esportivo produzido é distribuído em escolas, entidades sociais e para núcleos de outros programas do Ministério do Esporte. Nesta sexta-feira, o grupo recebeu um certificado por ter participado do Pintando a Cidadania, em uma fábrica instalada em Feira de Santana, na Bahia. O coronel e assessor de segurança da Divisão Geral de Assuntos Penitenciários do Ministério da Justiça de El Salvador, Wido (lê se Güido) Martinez, faz uma avaliação positiva da experiência no Brasil.

TEC/SONORA - Coronel e assessor de segurança da Divisão Geral de Assuntos Penitenciários do Ministério da Justiça de El Salvador, Wido Antonio Andreatta Martinez

"O que deu para perceber é que o programa dá certo para o propósito que tem aqui no Brasil e também para o que a gente pretende fazer em El Salvador: dar ocupação aos presidiários e seus familiares. Os presos ficaram muito motivados e estão com a expectativa de quando vai começar este programa."

LOC/REPÓRTER: O coronel Wido (lê se Güido) Martinez acrescentou que o país ficou muito agradecido pelo apoio e com a parceria com o Ministério do Esporte. Atualmente, a população carcerária de El Salvador está em torno de 25 mil pessoas. Com o apoio do governo brasileiro, o país vai implantar cinco núcleos do Pintando a Liberdade. O gerente dos programas Pintando a Liberdade e Pintando a Cidadania, Gerêncio de Bem, avalia que o acordo é importante para o Brasil e mostra que o País serve de exemplo para outras nações.

TEC/SONORA - Gerêncio de Bem

"O Brasil já vem adquirindo esse know-how de exportar programas sociais, e isso é muito bom para a gente. Isso mostra que o povo brasileiro supera as suas dificuldades ao longo do tempo, com qualidade, que é reconhecido pelos outros e que os outros também querem seguir o mesmo caminho que a gente segue aqui no Brasil. É um povo muito parecido com o povo brasileiro, meigo, dócil e que também precisa de programas sociais como o Brasil ainda necessita - não na escala que o Brasil necessita, mas precisa também."

LOC/REPÓRTER: De acordo com o gerente dos programas Pintando a Cidadania e Pintando a Liberdade, o Brasil vai doar o maquinário suficiente para a implantação das cinco fábricas de material esportivo em El Salvador, mais matéria prima, que, juntos, devem somar 20 toneladas. Com isso, será possível atender a 200 presos e produzir, inicialmente, 22 mil bolas de dez modalidades esportivas e quatro mil redes. O grupo de servidores salvadorenhos deixa o Brasil neste sábado. As cinco fábricas devem começar a funcionar em fevereiro do ano que vem. Além de El Salvador, os únicos países que possuem fábrica do programa Pintando a Liberdade são Angola e Moçambique.

Reportagem: Natália Borges

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