Ministério e Guga anunciam projeto para revelar talentos do tênis visando Rio 2016

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:16

Publicado em Quinta, 28 Julho 2011 00:00

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Em 12 meses, a Confederação Brasileira de Tênis vai receber R$ 2 milhões para aplicar na formação de atletas com idades entre 14 e 23 anos. O ex-tenista Gustavo Kuerten vai ajudar a tocar o projeto

LOC/REPÓRTER: O tênis pode ser uma promessa de muitas medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O Ministério do Esporte assinou, nesta quinta-feira, em Brasília, um convênio de aproximadamente dois milhões de reais com a Confederação Brasileira de Tênis. Os recursos serão usados no Projeto Olímpico de Tênis Rio 2016, para a formação de atletas brasileiros e o aperfeiçoamento de técnicos. A meta inicial é atender a 14 jovens com idade entre 14 e 23 anos, podendo chegar a 30 atletas - uma espécie de seleção brasileira para 2016. Parte do dinheiro também será usada para melhorar as instalações da Academia Larri Passos Tênis Pro, que vai se transformar em centro de formação para esses atletas. O espaço fica na cidade de Camboriú, em Santa Catarina, e pertence a Larri Passos, atual técnico do principal tenista brasileiro, Thomaz Bellucci. Era ele também que treinava o ex-atleta Gustavo Kuerten. Assim como Larri Passos, Guga vai ajudar na execução do convênio com o Ministério do Esporte. O maior nome da história do tênis brasileiro comenta a importância dessa parceria.

TEC/SONORA - Ex-tenista Gustavo Kuerten

"Os jogadores e o Larri, vinculados a um projeto nacional, um projeto que envolve Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico, a Confederação Brasileira de Tênis, o melhor treinador atual brasileiro - isso pode ser um marco que depois até venha a provocar melhorias em todos os âmbitos do tênis no Brasil. Buscar esse grau de parceria eu acho que é querer um benefício exclusivo do esporte. Minha vida 'tá? mais do que resolvida, mas o meu objetivo aí é poder continuar ainda trazendo alegria pra outras pessoas. Eu acho que eu vou conseguir, por esse projeto, alcançar esse desafio."

LOC/REPÓRTER: Guga informou que nomes como Thiago Fernandes, Tiago Monteiro e Bia Haddad devem estar na lista dos beneficiados pelo convênio com o Ministério do Esporte. Questionado por jornalistas a respeito do investimento na formação de atletas, a tempo das Olimpíadas, o ministro Orlando Silva esclareceu que não há motivo para preocupação. Para ele, o resultado vai aparecer no médio e no longo prazos.

TEC/SONORA - Ministro do Esporte, Orlando Silva

"Sempre é tempo de investir na formação de atletas no Brasil. O esporte brasileiro não vai começar hoje, não vai começar em 2016 - ele já tem uma história, tem conquistas, tem ídolos e é claro que nós temos que aperfeiçoar cada vez mais. Eu, inclusive, acredito que os Jogos Olímpicos de 2016 têm que ser vistos como ponto de partida: nós temos que aproveitar a mobilização do Brasil em torno das Olimpíadas para estruturar melhor as políticas públicas, o trabalho das confederações, valorizar muito a preparação de técnicos e, claro, ter também uma boa infraestrutura para que o desempenho dos atletas possa ser aperfeiçoado."

LOC/REPÓRTER: O ministro do Esporte acrescentou que, em seis meses, a Confederação Brasileira de Tênis vai fazer um balanço técnico sobre o funcionamento do convênio para apontar o que precisa ser alterado. O presidente da confederação, Jorge Lacerda, acredita no futuro do tênis brasileiro e descreve o potencial do esporte no país.

TEC/SONORA - Presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda

"O Brasil hoje é o maior calendário do mundo em torneios futures - que é torneio pra essa meninada jogar, de dez mil dólares; é o maior da América do Sul de challenger - um torneio maior; é o país que possui mais jogador com ponto no ranking da ATP, que é o maior ranking do mundo, que é o profissional; é o país com mais jogadores ranqueados com menos de 21 anos; tem hoje, considerado pelo ITF - que é a Federação Internacional -, o melhor curso de capacitação de treinadores do mundo, tanto que eles replicaram na África e agora levaram até para a Europa a nossa fórmula e pra toda América do Sul."

LOC/REPÓRTER: De acordo com Jorge Lacerda, o convênio com o Ministério do Esporte tem validade de 12 meses. Além do balanço técnico, a Confederação Brasileira de Tênis terá a obrigação de apresentar, mensalmente, um relatório sobre a aplicação do dinheiro.

Reportagem: Natália Borges

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