Emoção e homenagens marcam cerimônia de encerramento dos Jogos Mundiais Militares

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:16

Publicado em Segunda, 25 Julho 2011 00:00

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Em noite especial, atletas militares de 111 países se despedem do Brasil.

LOC/REPÓRTER: Novamente, uma multidão encheu o Estádio João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro. Dessa vez para acompanhar de perto a cerimônia de encerramento da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, organizados pelo Comitê Internacional de Esporte Militar. Pela primeira vez, o Brasil recebeu a competição, que reuniu atletas de cento e onze países. Com direito a vôos rasantes de caças da Força Aérea Brasileira sobre o estádio, o espetáculo começou com o Hino Nacional, executado por um imbatível time de pianistas: Arthur Moreira Lima, Amilton Godoy, João Carlos Assis, Nelson Ayres, Antônio Adolfo e Wagner Tiso - um dos momentos mais marcantes da noite. Entre as autoridades presentes, o presidente do CISM, o coronel Hamad Malboum, o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que homenageou as vítimas do massacre da última sexta-feira, na Noruega.

TEC/SONORA: Ministro do Defesa - Nelson Jobim

"Neste momento, convido a todos que, de pé, façam um minuto de silêncio, em memória dos vitimados irmãos noruegueses."

LOC/REPÓRTER: Ao som de bandas militares, as delegações desfilaram, celebrando o encerramento dos Jogos. Nas arquibancadas, civis e militares se misturavam. Entre eles, Mauricio de Sousa, criador de Arion e a Tropa da Paz, os mascotes oficiais da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares. Para o criador da Turma da Mônica, a competição tem um elemento que a torna única no cenário esportivo internacional.

TEC/SONORA: Mauricio de Sousa - criador do mascote brasileiro dos Jogos Mundiais Militares

"Os Jogos Mundiais Militares têm um algo especial . É algo diferente, que não é uma competição comercial, não é uma competição com fontes econômicas, é uma competição de gente, de entusiasmo e, de alguma maneira, de boa vizinhança. Então, estes são os jogos que, pra mim, são os mais importantes, os mais verdadeiros."

LOC/REPÓRTER: O cartunista brincou, dizendo se considerar um atleta vencedor, pois estava fazendo parte de um momento que entra para a história do esporte brasileiro. Para o presidente do Comitê Internacional do Esporte Militar, o coronel camaronês Hamad Malboum, a edição brasileira dos Jogos Mundiais Militares inaugura uma nova era para a competição.

TEC/SONORA: Presidente do Comitê Internacional do Esporte Militar - coronel Hamad Malboum

"De todas as edições dos Jogos Mundiais Militares até hoje, essa foi a melhor, esses foram os melhores Jogos, os mais organizados. Agora nós temos os Jogos que serão realizados na Coreia, aí nós teremos um desafio, pois eles terão que superar todo o trabalho que foi feito aqui no Brasil."

LOC/REPÓRTER: O presidente do CISM destacou, ainda, que pela primeira vez os Jogos tiveram ampla cobertura da mídia. Por fim, militares brasileiros entregaram à Coreia do Sul, país-sede dos próximos Jogos, a bandeira do Comitê Internacional do Esporte Militar e o fogo simbólico. Jorge Ben Jor foi a atração que encerrou a cerimônia. Com 114 medalhas conquistadas, o Brasil foi o grande vencedor da competição, ficando em primeiro no quadro geral de medalhas.

Do Rio de Janeiro, Francisco Junior, na cobertura dos Jogos Mundiais Militares

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