Ministro do Esporte discute investimentos para Olimpíadas de 2016 com confederações

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:16

Publicado em Quarta, 20 Abril 2011 00:00

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Orlando Silva recebeu os presidentes das confederações brasileiras de Canoagem e de Handebol; ouviu as dificuldades e as sugestões de cada modalidade.

LOC/REPÓRTER: As Olimpíadas de 2016 são daqui a cinco anos. Mas, para quem quer fazer bonito, o trabalho começa cedo. Mais do que oferecer uma boa infraestrutura para os jogos e mostrar ao mundo as belezas naturais do país, como um bom anfitrião, o Brasil também quer se destacar nas competições. E, para conquistar os lugares mais altos do pódio, é preciso incentivo, suporte aos atletas, e muito treinamento. Para isso, o Ministério do Esporte tem organizado uma série de reuniões com as confederações brasileiras. O objetivo é conhecer as necessidades das entidades esportivas e de cada modalidade olímpica. O diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Marco Aurelio Klein, comenta a eficácia desse trabalho.

TEC/SONORA - Diretor de Alto Rendimento, Marco Aurélio Klein

"Essa proximidade tem sido muito rica porque nos permite avaliar os pedidos dos convênios de uma forma muito mais presente. Não só fazendo com que seja uma provisão de apoio financeiro, mas um aporte técnico, de envolvimento. Muitas vezes nós podemos conseguir outros apoios, podemos envolver as localidades onde se dá o evento: uma prefeitura, um secretário de Esporte. E essas visitas hoje são muito importantes porque o ministro faz essa avaliação: ouve das próprias confederações como é que elas tão percebendo esse processo."

LOC/REPÓRTER: Segundo Klein, mais da metade das confederações brasileiras já foi ouvida pelo Ministério do Esporte. Entre elas, a de Handebol. O presidente, Manoel Luiz Oliveira, comemora a iniciativa.

TEC/SONORA - Presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira

"É mais um gol que o ministério dá. É uma forma e uma prática que nós só temos que elogiar. Nós nos sentimos lisonjeados de poder compartilhar nossas informações, as nossas necessidades e os nossos acertos. E eu gostaria de dizer que o handebol é uma das modalidades que têm, ao longo dos anos, tido inúmeros benefícios do ministério em função dos projetos, do planejamento estratégico que nós desenvolvemos."

LOC/REPÓRTER: Para o presidente da Confederação Brasileira de Handbol, as reuniões contribuem para o fortalecimento do Esporte. Outro exemplo disso é a Canoagem. A modalidade, que não tinha patrocínio, agora, recebe investimentos do BNDES por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner explica que, com os recursos, vai ser possível ampliar a prática do esporte em todo o País.

TEC/SONORA - Presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner

"Nós temos que estar em todos os estados. O Brasil tem uma condição náutica impressionante e a Canoagem, por falta de recurso, falta de patrocínio, não tem conseguido atingir todos esses estádios. Então, com a vinda do BNDES, com o apoio que o ministério está nos dando agora - e outros parceiros locais - a gente vai conseguir sim atingir todos os estados brasileiros e, com isso, crescer."

LOC/REPÓRTER: João Tomasini Schwertner acrescenta que a Confederação Brasileira de Canoagem pretende implantar, até 2016, oitenta e um núcleos para a categoria de base. Cada núcleo vai oferecer treinamento para aproximadamente 160 atletas.

Reportagem, Natália Borges.

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