Brasil precisa de novos ídolos, diz Acelino Popó

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Última atualização em Quinta, 09 Julho 2015 11:16

Publicado em Sexta, 15 Abril 2011 00:00

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Para o deputado, o investimento no esporte é fundamental para mudar a realidade muitos jovens

LOC/REPÓRTER: O Brasil precisa de novos ídolos, na avaliação do deputado federal Acelino Popó de Freitas, do PRB da Bahia. O ex-boxeador se reuniu com o ministro do Esporte, Orlando Silva, para apresentar projetos de incentivo aos esportes de luta no País. Para o agora deputado Popó, o esporte é capaz de produzir referenciais para os jovens e pode modificar realidades locais. Por isso, o parlamentar defende a democratização, cada vez maior, do acesso a atividades esportivas.

TEC/SONORA: deputado federal - Acelino Popó de Freitas (PRB-BA)

"Eu sempre falo que hoje a gente está precisando de referência, de ídolos. Hoje o maior ídolo dos bairros são os traficantes, onde ele tem um tênis legal, uma roupa legal, e o garoto até o vê como o 'bam-bam-bam?, o 'cara? ali da cidade. É a gente modificar isso, dá oportunidade. Tem garotos que tem o talento, mas sabe onde acontecer um Segundo Tempo, um Faz Atleta, um trabalho onde eles possam se desenvolver melhor, pois o talento o brasileiro já tem, ele só precisa de oportunidade."

LOC/REPÓRTER: O deputado Popó saiu otimista da reunião como ministro do Esporte.

TEC/SONORA: deputado federal - Acelino Popó de Freitas (PRB-BA)

"O ministro sempre cordial, principalmente com o povo baiano, falei com ele sobre os projetos de luta, do que a gente pode fazer, como a gente pode trabalhar junto daqui pra frente, e nós vamos estar juntos aí. Todos os projetos meus , tenho a certeza, que nós vamos estar fechados com o Ministério."

LOC/REPÓRTER: Popó lembrou o início da carreira para destacar que, atualmente, a realidade do boxe brasileiro sofreu uma grande transformação.

TEC/SONORA: deputado federal - Acelino Popó de Freitas (PRB-BA)

"Eu dormia debaixo de arquibancada, hoje eles têm seus alojamentos, hoje eles têm fisiologistas, nutricionista, dentista, eles têm todo um suporte pra conseguir uma medalha. Na minha época eu consegui uma medalha de prata na garra, mas não tinha estrutura nenhuma."

LOC/REPÓRTER: Popó acrescenta que as empresas também estão mais empenhadas em investir no esporte brasileiro, o que facilita o acesso a patrocínios por modalidades tradicionalmente colocadas em segundo plano.

Reportagem, Francisco Júnior

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