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Tocha chega ao Rio Grande do Sul neste domingo (03.07)

 

REPÓRTER: Chegou a vez do Rio Grande do Sul entrar na rota da chama dos Jogos Olímpicos. A tocha chega ao estado neste domingo (3). As duas primeiras cidades do estado a receber o revezamento são Erechim e Passo Fundo. Até o dia nove de julho, outros 26 municípios do estado vão participar da celebração. Depois de entrar pela região noroeste do estado, a tocha vai percorrer o sudoeste para encerrar a passagem pela região metropolitana de Porto Alegre.

O Ministro do esporte, Leonardo Picciani, destaca o sucesso do revezamento pelas cidades em que tem passado.

SONORA: Leonardo Picciani, ministro do Esporte

“O espírito olímpico e a chama olímpica têm contagiado o Brasil. Tem sido um sucesso onde a tocha passa. O espírito olímpico traz ideais da humanidade, ideais que todos devemos defender”

SONORA: Picciani também acredita que a união entre os brasileiros vai representar o verdadeiro sentimento dos Jogos Olímpicos.

SONORA: Leonardo Picciani - ministro do Esporte

“É fundamental a participação de todos os brasileiros, em cada canto do país, em cada uma das nossas regiões, dando essa força criando esse sentimento, que é o sentimento que o espírito olímpico deve criar, de paz, amor e congraçamento”

REPÓRTER: Rio Grande do Sul deve receber 13 Centros de Iniciação ao Esporte, em um investimento de quase 45 milhões e meio de reais. Em Passo Fundo e Uruguaiana as obras já começaram. Em 2013, uma parceria com o Governo do Estado resultou na reinauguração da pista de atletismo do Centro Estadual de Treinamento Esportivo, em um investimento de um milhão e 400 mil reais. As federações estaduais de Judô, Tiro com Arco e Ginástica também receberam investimentos para a compra de novos equipamentos. Além das estruturas, 386 atletas recebem o patrocínio do Governo Federal com o Bolsa Atleta, investimento de milhões de reais por ano. 13 atletas nascidos no estado recebem o Bolsa Pódio, investimento superior a um milhão e meio de reais por ano.

Reportagem, Raphael Costa

RIO 2016: Time de refugiados participa dos Jogos pela primeira vez. Dois atletas moram no Brasil

REPÓRTER: Desde o início das Olimpíadas modernas, em 1896, mais de 200 equipes de diferentes países participaram das competições esportivas. Pela primeira vez na história, um time formado somente por atletas refugiados participa dos Jogos Olímpicos, que acontecem em agosto no Rio de Janeiro. São dois nadadores sírios, dois judocas da República Democrática do Congo, um maratonista da Etiópia e cinco corredores de meia-distância do Sudão do Sul.

Os congoleses Popole Misenga e Yolanda Bukasa moram no Brasil desde 2013, quando vieram ao país para disputar o Mundial de Judô. Quando chegaram ao Rio de Janeiro, local da competição, o dinheiro deles e os passaportes foram confiscados pelos próprios treinadores, que desapareceram por dois dias, deixando-os sem rumo. Os técnicos só voltaram no momento da competição. Sem dinheiro para comer, Yolande decidiu fugir. Popole preferiu ficar. Mas, mal alimentado e muito fraco, perdeu a luta por falta de combatividade. No dia seguinte, resolveu que não voltaria mais ao seu país.

Até pedirem asilo ao Brasil, os atletas passaram fome e dormiram nas ruas do Rio de Janeiro. Hoje, Popole e Yolande treinam no Instituto Reação, fundado pelo medalhista olímpico Flávio Canto. Geraldo Bernardes é o técnico dos judocas. Ele conta que algumas etapas foram importantes para os atletas, como a ajuda de custo dos comitês olímpicos brasileiro e internacional e o planejamento dos treinos. Para Geraldo Bernardes, a autoestima de Popole e Yolande aumentou muito depois que foram escolhidos para disputar os jogos.

SONORA: Geraldo Bernardes, sensei

“Foi uma grande conquista social fazer com que eles participassem das olimpíadas, porque a autoestima deles está superaumentada. E, isso aí é uma coisa muito importante a nível social. Fazer com que pessoas que precisem de ajuda consigam se transformar através do esporte, de oportunidade”.

REPÓRTER: Na cerimônia de abertura das Olimpíadas, no dia 5 de agosto, Popole, Yolanda e os outros oito refugiados serão os primeiros a desfilar no Maracanã. Eles vão empunhar a bandeira olímpica, que simboliza a união dos povos, e serão seguidos pelas delegações de cada um dos países participantes.

Reportagem, João Paulo Machado

Foto: Alex Ferro/Rio 2016

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