Ministério do Esporte Arena da Baixada descarta cobertura retrátil e garante obras dentro do prazo
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Arena da Baixada descarta cobertura retrátil e garante obras dentro do prazo

Para ficar pronta dentro do cronograma previsto, a Arena da Baixada não terá cobertura retrátil para a Copa do Mundo de 2014. Após visitar o estádio de Curitiba, nesta segunda-feira (19.08), o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, anunciou o acordo feito com o Clube Atlético Paranaense, responsável pela reforma, para que a construção do teto seja adiada e a arena possa ser entregue no dia 31 de dezembro de 2013.

"Tivemos uma discussão sobre a situação de Curitiba, se estaria pronta, e aí fizemos um pedido para a cidade e o clube de adiar a cobertura retrátil para que o estádio esteja pronto para a Copa. Foi acordado e, com base nesse entendimento, posso dizer que o estádio estará pronto dentro do cronograma. Estamos confiantes de que chegamos às metas almejadas para que Curitiba seja uma das cidades-sede a Copa. Agora que essa questão foi resolvida, para nós não há mais preocupação nem dúvidas", disse Valcke.

O secretário garantiu que a cobertura retrátil não era um requisito da FIFA para o estádio. "Nunca pedimos isto. Fazia parte do projeto, mas não era uma necessidade para a FIFA. A cobertura não é imprescindível para a Copa. Por isso, poderia ser feita mais tarde para permitir que o estádio estivesse pronto para a Copa", explicou.

O Atlético Paranaense divulgou nesta segunda-feira que as obras de reforma chegaram a 75.11% de conclusão. Segundo o presidente do clube, Mário Celso Petraglia, a expectativa é de fazer o primeiro jogo depois da reforma no dia 26 de janeiro, já como teste para a Copa do Mundo. Petraglia também afirmou que o Atlético Paranaense vai construir o teto retrátil após o Mundial. "Quanto ao teto retrátil, a FIFA não exige. A preocupação do COL (Comitê Organizador Local da Copa 2014) e da FIFA é de que poderia atrapalhar o cronograma oficial que exigia a conclusão em 31 de dezembro deste ano. O Atlético não desistiu da construção. É um projeto nosso e deixaremos para fazer a instalação no pós-Copa", afirmou Petraglia.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também visitou a Arena da Baixada e se disse satisfeito com o que viu. "A reunião com o governador Beto Richa, com o prefeito Gustavo Fruet e com o presidente do Atlético foi esclarecedora para o governo federal e creio que também para a FIFA e o COL no que diz respeito às possibilidades da nossa querida capital cumprir o cronograma de entrega das obras, não apenas do estádio, mas das obras de mobilidade urbana para a Copa", afirmou.

Rebelo elogiou o ritmo das obras no estádio e lembrou que Curitiba já foi sede de uma Copa do Mundo. "Acho que é essa é a quarta ou quinta visita que faço ao estádio e percebo a evolução e a intensificação do ritmo das obras. A cidade terá não apenas a Copa do Mundo como também um legado relacionado a esse evento. Curitiba já sediou uma Copa em 1950 e é a cidade entre as metrópoles brasileiras que dispõe dos conceitos mais avançados de mobilidade urbana, de pioneirismo, também na construção de arenas modernas para o futebol, como a própria Arena da Baixada", completou.



Ingressos
Assim como já foi feito em outras arenas do Mundial, a comitiva que visitou o estádio - que contou com Jérôme Valcke, Aldo Rebelo e os membros do COL e ex-jogadores Bebeto e Ronaldo - entregou o ingresso simbólico aos operários, que terão direito a assistir a um jogo da Copa no estádio que ajudaram a construir.

O presidente do Atlético Paranaense também anunciou que a Arena da Baixada terá um ambulatório permanente para crianças com problemas cardíacos. "Vamos fazer com o Instituto Pequeno Príncipe uma parceria para destinarmos dentro do novo estádio uma área entre 1000 e 1500 metros quadrados para ser receber uma estrutura de atendimento a crianças carentes cardíacas. Será um ambulatório permanente para auxiliar as crianças de Curitiba e do estado", disse Petraglia.

Orçamento
O presidente do Atlético Paranaense afirmou ainda que o clube vai se responsabilizar pelos valores que ultrapassarem o orçamento inicialmente previsto para as obras. "O orçamento de R$ 184.8 milhões é de novembro de 2010. Temos a lei municipal que aprovou a participação dos títulos de potencial construtivo que prevê o reajuste desses valores. Corrigindo até 31 de dezembro de 2013, nós temos R$ 230 milhões. Consequentemente, temos uma falta de R$ 35 milhões para complementarmos os valores do orçamento final. Foi dito e repetido que o Atlético buscaria resolver a diferença de forma isolada e estamos trabalhando para isso", afirmou Petraglia.

Segundo ele, a venda dos naming rights da Arena pode ser usada para pagar o valor excedente. Petraglia também garantiu que os custos da cobertura retrátil não constam do orçamento do estádio para o Mundial. "Em nenhum momento ficou incluído nos valores qualquer gasto com o teto retrátil. Sempre foi dito que esse dispêndio ficaria também por conta do clube", disse.

Mateus Baeta - Portal da Copa, de Curitiba
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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