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Confira artigo do ministro do Esporte publicado no Jornal do Commercio
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- Publicado em Quinta, 01 Agosto 2013 09:00
Segue o artigo do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, publicado nesta quinta-feira (1º.08) no Jornal do Commercio, sobre as remoções relacionadas às obras da Copa de 2014.
Minimizar o dano
Já foi abordada, neste espaço, a questão dos brasileiros que foram chamados de sem-copa por causa de obras relacionadas às Copas das Confederações e do Mundo e das Olimpíadas. O problema apareceu nas recentes manifestações de junho, ao lado de numerosas bandeiras e reivindicações.
Os números, como é frequente, não merecem credibilidade. Chegou-se a apregoar a remoção forçada de 190 mil famílias - que nem de longe corresponde à realidade. Mas é com base nesses pedregulhos de ficção que se busca emparedar o caminho dos grandes eventos esportivos programados para o Brasil.
Seria ocioso invocar o princípio do interesse público geral, segundo o qual as obras que beneficiam a maioria da população e o conjunto da sociedade se impõem quando o resultado final de bem coletivo é mais vantajoso que o individual. Ao contrário, o propósito do Governo Federal e do Ministério do Esporte em particular é extrair dos eventos legados importantes para usufruto do povo em cada uma das doze sedes da Copa, nas numerosas cidades que servirão de subsedes ou serão impactadas pelos efeitos positivos dos eventos, além do Rio de Janeiro das Olimpíadas.
A maioria das obras independe da Copa. Constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e servem à melhoria da infraestrutura e de serviços essenciais ao desenvolvimento do País. São portos, aeroportos, viadutos, vias de trânsito rápido, veículos leves sobre trilhos, inovações em segurança, telecomunicações e turismo. Demandam, por óbvio, espaço físico para se implantarem, e a expansão dessa malha urbana é diuturna em qualquer grande cidade, sem conexão com a Copa, a exemplo do prolongamento da Av. Roberto Marinho em São Paulo que tem em seu traçado oito mil famílias a serem removidas - metade do total usualmente citado como na rota das obras no entorno do Itaquerão onde será aberta da Copa de 2014. Não se questionou a construção da avenida. Assim como as "obras da Copa" não podem servir de pretexto contra a realização do grande torneio de futebol no país em que o esporte é paixão do povo e elemento da identidade nacional.
A palavra de ordem, como já dito, é minimizar os danos. O interesse do Ministério do Esporte é que tudo seja resolvido com a dignidade, o respeito e as compensações que o povo brasileiro merece - sobretudo aqueles que conseguiram erguer um barraco para morar.
Minimizar o dano
Já foi abordada, neste espaço, a questão dos brasileiros que foram chamados de sem-copa por causa de obras relacionadas às Copas das Confederações e do Mundo e das Olimpíadas. O problema apareceu nas recentes manifestações de junho, ao lado de numerosas bandeiras e reivindicações.
Os números, como é frequente, não merecem credibilidade. Chegou-se a apregoar a remoção forçada de 190 mil famílias - que nem de longe corresponde à realidade. Mas é com base nesses pedregulhos de ficção que se busca emparedar o caminho dos grandes eventos esportivos programados para o Brasil.
Seria ocioso invocar o princípio do interesse público geral, segundo o qual as obras que beneficiam a maioria da população e o conjunto da sociedade se impõem quando o resultado final de bem coletivo é mais vantajoso que o individual. Ao contrário, o propósito do Governo Federal e do Ministério do Esporte em particular é extrair dos eventos legados importantes para usufruto do povo em cada uma das doze sedes da Copa, nas numerosas cidades que servirão de subsedes ou serão impactadas pelos efeitos positivos dos eventos, além do Rio de Janeiro das Olimpíadas.
A maioria das obras independe da Copa. Constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e servem à melhoria da infraestrutura e de serviços essenciais ao desenvolvimento do País. São portos, aeroportos, viadutos, vias de trânsito rápido, veículos leves sobre trilhos, inovações em segurança, telecomunicações e turismo. Demandam, por óbvio, espaço físico para se implantarem, e a expansão dessa malha urbana é diuturna em qualquer grande cidade, sem conexão com a Copa, a exemplo do prolongamento da Av. Roberto Marinho em São Paulo que tem em seu traçado oito mil famílias a serem removidas - metade do total usualmente citado como na rota das obras no entorno do Itaquerão onde será aberta da Copa de 2014. Não se questionou a construção da avenida. Assim como as "obras da Copa" não podem servir de pretexto contra a realização do grande torneio de futebol no país em que o esporte é paixão do povo e elemento da identidade nacional.
A palavra de ordem, como já dito, é minimizar os danos. O interesse do Ministério do Esporte é que tudo seja resolvido com a dignidade, o respeito e as compensações que o povo brasileiro merece - sobretudo aqueles que conseguiram erguer um barraco para morar.
Aldo Rebelo
Ministro do Esporte