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Gol da presidenta Dilma e amistoso entre operários inauguram a Arena Pernambuco
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- Publicado em Segunda, 20 Maio 2013 17:36
O simbólico chute inicial na Arena Pernambuco foi realizado na tarde desta segunda-feira (20.05), com direito a gol da presidenta Dilma Rousseff. Acompanhada do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ela pisou o gramado para o primeiro chute no centro do campo. Depois, os três se encaminharam para um dos lados da arena. Eduardo Campos se posicionou na marca do pênalti e Aldo Rebelo foi para o gol. O governador tocou para a presidenta, que arrematou para o fundo da rede.
Na sequência, Dilma ergueu a bandeira do Santa Cruz, campeão pernambucano de 2013, mostrou uma camisa do Náutico e, em seguida, levantou a bandeira do Sport de Recife, as três principais equipes do estado. O evento marcou a entrega da última das seis arenas da Copa das Confederações. Antes, a presidenta já havia passado pelo Castelão, em Fortaleza (CE); pelo Mineirão, em Belo Horizonte (MG); pela Fonte Nova, em Salvador (BA); pelo Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ); e pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, de Brasília (DF).
Com a saída das autoridades do gramado, os operários tomaram conta da festa. A partida comemorativa foi prevista com dois tempos de vinte minutos. Quem não teve a chance de tentar o gol no novo tapete verde ocupou um lugar na arquibancada.
O telão teve função especial: foi motivo de festa toda vez que mostrava os operários e convidados. O sistema de som foi usado para animação da torcida. O público ocupou o anel inferior da arquibancada, assim como a imprensa.
Cada lance foi um delírio dos amigos e familiares nas cadeiras numeradas. Alguns dos nomes dos jogadores foram gritados pela torcida. Oportunidades de gol foram acompanhadas pelo incentivo do público. Os 22 em campo representaram uma turma de cinco mil que passou pela obra.
O jogo terminou com vitória do time de vermelho sobre o de azul por 1 x 0. O autor do gol, o encarregado de serviços gerais José Carlos de Santana Silva, teve seu momento de fama. Ao final do jogo, cercado pela imprensa, disse que nunca imaginava fazer um gol em uma arena como essa. "É muita emoção. Quase não tenho palavras para descrever", afirmou o operário artilheiro.
Orgulho
Valdemir Marculino foi ajudante de produção. Wellington da Silva, montador. Em comum, o orgulho por ver o estádio pronto. "A luta foi grande e a emoção é muito grande também", disse Valdemir. "Esses pré-moldados aqui fui eu que montei. Minha sensação é de dever cumprido", disse. Torcedor do Santa Cruz, Wellington disse que gostaria de ver o time jogando na nova arena, mas também sonha com equipes de renome internacional no gramado da Arena Pernambuco. "Barcelona, o Inter de Milão, por que não?", brincou.
A professora Adriana Lúcia foi convidada pelo primo para a estreia do campo. Ser uma das primeiras a conhecer o estádio, para ela, é um privilégio. "Para mim é uma grande oportunidade estar aqui no dia da inauguração. Isso é história também", disse.
Adriana é rubro-negra, como o pai, Paulo Alves. O aposentado se encantou com a arena e não se importa com o fato de que o rival Náutico vá mandar os jogos ali. "Gostei muito da estrutura e a rivalidade deixo de lado diante da grandeza desse estádio", acentuou.
Algumas cadeiras abaixo, Érika Vicente não escondia a alegria por saber que o marido participou da construção. O encanto, segundo ela, começou do lado de fora. "O impacto da fachada é incrível, e por dentro é melhor ainda. Isso é história que eu vou contar para o meu filho", contou.
A sogra dela, Rosinete Gregorio, de 66 anos, também gostou do que viu. "Não esperava ver, na minha idade, um estádio desses em São Lourenço da Mata". Por ser da cidade onde foi construído o estádio, ela tem uma expectativa que vai além da arena. "Estou ansiosa para ver a obra em volta, essa estrutura vai ser muito importante pra gente", disse, em referência ao projeto da Cidade da Copa.
Já Odete, irmã de Rosinete, adorou a proximidade entre a arquibancada e o campo. "A gente vê tanta agressividade nos jogos de futebol que dá um pouco de apreensão, mas é bom ficar assim pertinho, é uma questão de reeducar o público", disse, da nona fileira.
Profissionais na quarta
Cerca de 800 pessoas participaram de atividades operacionais durante o evento, com os orientadores de público identificados com coletes amarelos. Os serviços de limpeza e alimentação são áreas que também ganharam atenção especial no evento.
O segundo e grande teste da Arena Pernambuco será na próxima quarta-feira (22.05), com o amistoso entre Náutico e Sporting, de Portugal. Enquanto a bola rolar pela primeira vez entre dois times do futebol profissional, equipes do Comitê Organizador Local (COL) vão testar importantes áreas operacionais na nova arena, incluindo a segurança. A secretaria de Cidades de Pernambuco testará o plano de mobilidade. De acordo com o consórcio responsável pela gestão do estádio, neste dia a arena contará também com o trabalho de 1.400 pessoas atuando como catraqueiros, caixas e atendentes.
O consórcio também informou que foram iniciadas as instalações temporárias para a adequação de estruturas do projeto às exigências da FIFA para a Copa das Confederações. A área premium da arena do primeiro nível já recebeu postos médicos que serão usados no megaevento. O setor de imprensa está passando por mudanças.
A Arena Pernambuco receberá três partidas na Copa das Confederações e outras cinco no Mundial de 2014.
Direitos de marca
Depois da Fonte Nova, a Itaipava também está no nome da Arena Pernambuco.O acordo de naming rights prevê o investimento de 10 milhões de reais por ano, durante 10 anos.
Na sequência, Dilma ergueu a bandeira do Santa Cruz, campeão pernambucano de 2013, mostrou uma camisa do Náutico e, em seguida, levantou a bandeira do Sport de Recife, as três principais equipes do estado. O evento marcou a entrega da última das seis arenas da Copa das Confederações. Antes, a presidenta já havia passado pelo Castelão, em Fortaleza (CE); pelo Mineirão, em Belo Horizonte (MG); pela Fonte Nova, em Salvador (BA); pelo Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ); e pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, de Brasília (DF).
Com a saída das autoridades do gramado, os operários tomaram conta da festa. A partida comemorativa foi prevista com dois tempos de vinte minutos. Quem não teve a chance de tentar o gol no novo tapete verde ocupou um lugar na arquibancada.
O telão teve função especial: foi motivo de festa toda vez que mostrava os operários e convidados. O sistema de som foi usado para animação da torcida. O público ocupou o anel inferior da arquibancada, assim como a imprensa.
Cada lance foi um delírio dos amigos e familiares nas cadeiras numeradas. Alguns dos nomes dos jogadores foram gritados pela torcida. Oportunidades de gol foram acompanhadas pelo incentivo do público. Os 22 em campo representaram uma turma de cinco mil que passou pela obra.
O jogo terminou com vitória do time de vermelho sobre o de azul por 1 x 0. O autor do gol, o encarregado de serviços gerais José Carlos de Santana Silva, teve seu momento de fama. Ao final do jogo, cercado pela imprensa, disse que nunca imaginava fazer um gol em uma arena como essa. "É muita emoção. Quase não tenho palavras para descrever", afirmou o operário artilheiro.
Orgulho
Valdemir Marculino foi ajudante de produção. Wellington da Silva, montador. Em comum, o orgulho por ver o estádio pronto. "A luta foi grande e a emoção é muito grande também", disse Valdemir. "Esses pré-moldados aqui fui eu que montei. Minha sensação é de dever cumprido", disse. Torcedor do Santa Cruz, Wellington disse que gostaria de ver o time jogando na nova arena, mas também sonha com equipes de renome internacional no gramado da Arena Pernambuco. "Barcelona, o Inter de Milão, por que não?", brincou.
A professora Adriana Lúcia foi convidada pelo primo para a estreia do campo. Ser uma das primeiras a conhecer o estádio, para ela, é um privilégio. "Para mim é uma grande oportunidade estar aqui no dia da inauguração. Isso é história também", disse.
Adriana é rubro-negra, como o pai, Paulo Alves. O aposentado se encantou com a arena e não se importa com o fato de que o rival Náutico vá mandar os jogos ali. "Gostei muito da estrutura e a rivalidade deixo de lado diante da grandeza desse estádio", acentuou.
Algumas cadeiras abaixo, Érika Vicente não escondia a alegria por saber que o marido participou da construção. O encanto, segundo ela, começou do lado de fora. "O impacto da fachada é incrível, e por dentro é melhor ainda. Isso é história que eu vou contar para o meu filho", contou.
A sogra dela, Rosinete Gregorio, de 66 anos, também gostou do que viu. "Não esperava ver, na minha idade, um estádio desses em São Lourenço da Mata". Por ser da cidade onde foi construído o estádio, ela tem uma expectativa que vai além da arena. "Estou ansiosa para ver a obra em volta, essa estrutura vai ser muito importante pra gente", disse, em referência ao projeto da Cidade da Copa.
Já Odete, irmã de Rosinete, adorou a proximidade entre a arquibancada e o campo. "A gente vê tanta agressividade nos jogos de futebol que dá um pouco de apreensão, mas é bom ficar assim pertinho, é uma questão de reeducar o público", disse, da nona fileira.
Profissionais na quarta
Cerca de 800 pessoas participaram de atividades operacionais durante o evento, com os orientadores de público identificados com coletes amarelos. Os serviços de limpeza e alimentação são áreas que também ganharam atenção especial no evento.
O segundo e grande teste da Arena Pernambuco será na próxima quarta-feira (22.05), com o amistoso entre Náutico e Sporting, de Portugal. Enquanto a bola rolar pela primeira vez entre dois times do futebol profissional, equipes do Comitê Organizador Local (COL) vão testar importantes áreas operacionais na nova arena, incluindo a segurança. A secretaria de Cidades de Pernambuco testará o plano de mobilidade. De acordo com o consórcio responsável pela gestão do estádio, neste dia a arena contará também com o trabalho de 1.400 pessoas atuando como catraqueiros, caixas e atendentes.
O consórcio também informou que foram iniciadas as instalações temporárias para a adequação de estruturas do projeto às exigências da FIFA para a Copa das Confederações. A área premium da arena do primeiro nível já recebeu postos médicos que serão usados no megaevento. O setor de imprensa está passando por mudanças.
A Arena Pernambuco receberá três partidas na Copa das Confederações e outras cinco no Mundial de 2014.
Direitos de marca
Depois da Fonte Nova, a Itaipava também está no nome da Arena Pernambuco.O acordo de naming rights prevê o investimento de 10 milhões de reais por ano, durante 10 anos.
Carol Delmazo - Portal da Copa
Fotos: Roberto Stuckert Filho, Glauber Queiroz e Carol Delmazo
Ascom - Ministério do Esporte
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