Ministério do Esporte Plenário encerra sessão sem votar Lei Geral da Copa
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Plenário encerra sessão sem votar Lei Geral da Copa

Em função da obstrução de vários partidos na votação do requerimento de retirada de pauta da Lei Geral da Copa (PL 2330/11), o presidente da Câmara, Marco Maia, encerrou a sessão extraordinária por falta de quórum. O projeto poderá voltar à pauta apenas na semana que vem, já que a pauta de amanhã inclui apenas a aprovação de acordos internacionais e criação de cargos no Judiciário. PMDB, PPS, PSD, DEM, PR, PTB, PDT e PSC participaram da obstrução. Esses partidos pretendem garantir uma data certa para a votação do texto do Senado para o Código Florestal (PL 1876/99). O PL 2330/11, do Executivo, disciplina os direitos comerciais da FIFA na realização da Copa do Mundo de 2014 e estabelece privilégios temporários para a entidade e seus associados durante a realização desse evento esportivo.

Marco Maia disse que não se surpreendeu com o resultado e que a semana a mais para a votação servirá para o governo tentar um entendimento com a base aliada. "Quero dar um tempo até a semana que vem para que o governo possa compor com a sua base e, a partir disso, tentar um acordo com a oposição para viabilizar tanto o Código Florestal como a votação da Lei Geral da Copa. Construído o acordo do Código Florestal, imediatamente votaremos a Lei Geral, porque não há divergências no procedimento para a Lei da Copa", disse.

Líder do PMDB, partido com maior número de integrantes na base aliada do governo, Henrique Eduardo Alves (RN) justificou a obstrução da legenda. "Eu, como governo, preciso de mais tempo para construir uma unidade maior na base, que vai ser importante", disse.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), justificou a liberação das bancadas. "Quando os líderes me consultaram, dizendo que iam votar pela obstrução da votação, eu concordei, porque a justificativa deles era de que precisavam de mais tempo para lidar com as bancadas, para manter o canal de negociação aberto. Por isso liberei a base do governo, porque havia partidos votando contra o requerimento, minha posição, e os que optaram pela obstrução".

Gabriel Fialho, do Portal da Copa, com informações da Agência Câmara
Ascom - Ministério do Esporte

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