Em visita à Arena Pantanal, em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (01.02), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacou as oportunidades geradas pela realização da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e o legado que ficará para as populações das 12 cidades-sede. "Os países que virão disputar o Mundial brigarão pelo, no máximo, o segundo ou o terceiro lugar. Para o Brasil, ficará o legado e também a taça", afirmou.

Segundo o ministro, o Mundial já é uma realidade e traz benefícios para o país. "O Brasil já está tendo um grande benefício pelo fato de realizar a Copa aqui em 2014. Na verdade, a Copa já é uma realidade. Embora os jogos só venham a ocorrer em 2014, o emprego dos engenheiros, da tecnologia na construção, elogiada pela FIFA como a mais avançada do mundo, o trabalho desses operários, o consumo de equipamentos, máquinas, tudo isso é uma realidade."

"A Copa está trazendo esse benefício, de estar desenvolvendo a nossa economia, capacitando a nossa engenharia civil, de telecomunicações", completou o ministro. Aldo estava acompanhado do governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, do prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, e do prefeito de Várzea Grande, Sebastião Vasconcelos, além de deputados federais e estaduais e do senador Blairo Maggi.

Aldo Rebelo ressaltou a importância do  Mundial: "A Copa não é apenas um torneio de futebol, mas um grande desafio para os países e sociedades que têm a tarefa de acolhê-la. É um evento acompanhado por quase quatro bilhões de telespectadores", afirmou.

Sobre a preparação de Cuiabá, o ministro destacou que o estádio tem data de entrega para dezembro de 2012, um ano e meio antes do evento. "Em Pequim, para as Olimpíadas, as obras terminaram uma semana antes. Aqui temos uma folga muito maior", disse.

Aldo também falou da importância da participação dos povos indígenas na competição, principalmente em sedes como Cuiabá e Manaus. "Essa questão foi levantada por mim porque temos uma população representativa do país, que são as populações indígenas, e não podemos fazer uma Copa, principalmente em Manaus e Cuiabá, e olhar para as arquibancadas e não ver um índio no jogo. É uma questão do governo, que eu levantei junto aos patrocinadores, e vamos procurar assegurar a presença de uma representação dessas populações indígenas."

Etapa atual
Na última semana, teve início a fase de fixação das estruturas metálicas do setor Norte da Arena Pantanal. A estimativa é de que, para construção do estádio, serão utilizadas 9,1 mil toneladas de aço, incluindo as arquibancadas Norte e Sul, pórtico, cobertura, fechamento das laterais, estrutura para restaurante, choperia, passarelas e escadas. Parte do volume (4 mil) será usado em estruturas removíveis que reduzirão em 17 mil lugares a capacidade de 43.136 espectadores.

A diminuição da capacidade do estádio após o evento será analisada conforme a demanda real de público para eventos esportivos e culturais. A estrutura móvel ainda poderá ser usada em outros empreendimentos. A fase de fundação da obra, que inclui estacas e sapatas de concreto, já foi concluída. Das estruturas pré-moldadas, 73% das 7,6 mil peças foram feitas. A drenagem está em 82% e a movimentação de terra em 72%.

Visitas
A visita à arena de Cuiabá é a terceira feita por Aldo Rebelo às cidades-sede da Copa. Na última sexta-feira (27.01), a rodada de vistorias começou pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, que será sede da abertura da Copa das Confederações e tem 50% das obras concluídas. Na última segunda-feira (30.01), o ministro esteve nas obras da arena do Corinthians, em Itaquera, que estão 25% concluídas. Antes, Ronaldo Nazário, representando o Comitê Organizador Local (COL), e Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA, visitaram Fortaleza e, com o ministro Aldo Rebelo, foram a Salvador.