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Ex-campeão mundial francês fala de benefícios da Copa para país-sede
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- Publicado em Quarta, 30 Novembro 2011 18:08
O ex-jogador da seleção francesa, campeão mundial jogando em casa, Marcel Desailly, falou, no último debate da Soccerex, feira de negócios sobre futebol, realizada no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (30.11), da importância que representa, para uma nação, receber uma competição como a Copa do Mundo.
"É muito bom para o futebol e para as pessoas. A Copa traz uma série de intervenções em infraestrutura que melhoram as cidades. E, no Brasil, pelo que vi, com a distribuição dos estádios por todo o país, esses benefícios vão atingir mais pessoas", destacou. Desailly ainda falou dos efeitos econômicos e para o "moral" da população.
"Ainda temos os novos estádios, que vão servir a população. Foi muito importante essa atitude da FIFA, de levar o Mundial para lugares como aqui, o continente africano e a Rússia. As competições ajudam as pessoas a sorrir e a mostrar que são capazes de realizar. Fora o retorno financeiro. No Brasil, tenho certeza de que ajudará a aumentar a classe média, vai ajudar a economia. Principalmente se vocês terminarem campeões", disse.
Regras do jogo
As declarações do ex-zagueiro ocorreram durante o "Grande Debate Sobre o Futebol", último seminário da Soccerex, que ainda contou com Tom Bender, da Federação de Futebol Alemã, Umberto Gandini, diretor organizacional do Milan, o árbitro da FIFA Howard Webb, e o ex-técnico da Seleção Brasileira Carlos Alberto Parreira.
Um dos temas debatidos foi o calendário apertado para jogadores e ábitros, que se dividem nas disputas de ligas locais e de seleções nacionais, durante a preparação para competições internacionais, como a Copa do Mundo da FIFA.
"Há um excesso de jogos, e esse é um problema que tem que ser resolvido levando-se em conta a questão fincanceira, técnica e política", ressaltou Parreira.
"Sabemos que são os clubes que financiam os jogadores. As seleções não pagam os salários deles, mas é importante para a paixão, para o patriotismo. Todo atleta quer representar seu país", completou. Para o dirigente do Milan, a forma como as decisões são tomadas deveriam ser diferentes, com maior participação dos clubes.
"No dia a dia, quem dá o suporte aos jogadores são os clubes. Então temos que participar dessa decisão na mesa de discussão", defendeu Gandini. Howard Webb falou do orgulho de representar o país. "Também tenho orgulho de representar a Inglaterra, meu país em competições, por mais que o sucesso do time signifique que tenha que volta para casa mais cedo", brincou.
Os palestrantes ainda falaram de possíveis mudanças na arbitragem, com a introdução de inovações tecnológicas no campo de jogo. "Acho que a polêmica e a controvérsia é parte do que faz o futebol tão interessante. As manchetes ficam garantidas", frisou Desailly. Para Parreira, o futebol atrai porque é um esporte de regras simples. "Não se pode inserir muita coisa porque acaba mudando o esporte, que é simples e todos sabem a regra", acrescentou.
Para Webb, novidades são bem-vindas, desde que o julgamento humano continue no centro do poder de decisão. "Árbitros extras atrás do gol são muito interessante, porque ajuda a avaliar jogadas muito rápidas. E o árbitro principal pode se concentrar 100% no lance, sem ter que perder tempo preocupado em como vai se posicionar para ter uma melhor visão da jogada", explicou.
Tiago Falqueiro - Portal da Copa
Foto: Tiago Falqueiro
Ascom - Ministério do Esporte
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