Ministério do Esporte Cidades-sede da Copa reforçam compromisso ambiental e destacam investimentos
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Cidades-sede da Copa reforçam compromisso ambiental e destacam investimentos



Compromisso ambiental e antecipação de investimentos para resolver problemas atuais das cidades-sede. Essa foi a tônica das apresentações das cidades-sede durante a Soccerex, feira de negócios e futebol, na tarde de segunda-feira (28.11), no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Outro ponto comum às 11 cidades-sede - Natal foi a única que não participou - é a preocupação com o legado.

Todos os projetos buscam certificação ambiental para a construção das arenas. Entre as medidas comuns à maioria estão a reciclagem de materiais de demolição, confecção de peças pré-moldadas nos canteiros  de obra e aspersão de água para diminuir a poeira. Com os estádios prontos, as características são captação de água da chuva, gestão de eletricidade e uso de células fotovoltaicas para aproveitar a luz do sol para gerar energia.

A secretária de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Lins, foi a primeira a  apresentar os avanços nas obras do Maracanã e a atualização nas intervenções de mobilidade urbana. "Não falamos em reforma, mas em reconstrução do estádio, que vai modernizá-lo. O Wembley, por exemplo, em Londres, foi reformado em 2007, e já não atenderia às exigências da FIFA", detalhou.

Segundo a secretária, a terraplanagem está 80% concluída. As demolições, 90%, e as fundações, 60%. "Tivemos um problema com a cobertura, então foi preciso demolir essa parte por completo. Algumas etapas tiveram que esperar", explica. A instalação das lajes da nova arquibancada deverá terminar em dezembro de 2011, e, em junho de 2012, será concluído o anel inferior.

Salvador
O secretário extraordinário para Assuntos da Copa da Bahia, Ney Campello, falou da importância da reforma da Fonte Nova para a renovação do centro histórico de Salvador. "As obras do estádio e do entorno são instrumentos de revitalização do centro antigo. Nisso nosso projeto se parece com o de Londres, que também focou em uma área degradada para fazer os investimentos de um grande evento", afirmou.

Para compor o projeto, Ney destacou a construção do terminal de passageiros do porto, orçado em R$ 93 milhões. Outro investimento importante é o metrô, de R$ 1,6 bilhão. "É um meio de transporte de alta capacidade e menor impacto. Teremos a licitação no início de 2012 e a primeira etapa pronta no fim de 2013", explicou. Na Fonte Nova, segundo Campello, as obras da Fonte Nova chegaram a 35%.

Fortaleza
Já Gabrielle D'Annunzio Cavalcanti, secretário executivo da Secretaria Especial da Copa do Ceará, destacou o andamento da reforma do Castelão, que deve chegar à metade até o fim do ano. O novo estádio terá uma praça de 60 mil m² e seis acessos, com 19 entradas. "A obra é dividida em quatro etapas, o que acelera a conclusão. As etapas 1 e 2 já foram entregues e terceira e quarta estão em 37,08% e 12,07%", detalhou.

O gramado do Castelão, seguindo as recomendações da FIFA, terá o gramado mais próximo do público. "Antes, o público ficava a 41 metros de distância do campo. Agora, as cadeiras ficarão a 10 metros de distância da linha lateral. Isso aumenta a visibilidade, sem pontos cegos", explicou. O estádio também teve as arquibancadas inferiores demolidas, para que a circulação seja feita sem perder o jogo de vista.

Porto Alegre
Kalil Sehbe, secretário do Esporte e Lazer, destacou o esforço do governo em instalar as nove câmaras temáticas que debatem a organização do Mundial. "Esses encontros são essenciais para dar transparência ao processo, para assegurar que todo o gasto de dinheiro público seja em investimentos com retorno claro para para a sociedade", afirmou. Sehbe ainda falou da situação dos estádios da cidade, que serão usados durante o Mundial.

"Os dois estádios da cidade estão sendo construídos pela paixão do torcedor. A Arena Grêmio terá R$ 30 milhões em isenções e um reforço com índices construtivos maiores. O projeto, que abrigará um centro oficial de treinamento no Mundial, com o custo de R$ 400 milhões, inclui torres habitacionais e de escritórios", detalhou. "Já o Inter, estádio escolhido pela FIFA para as partidas oficiais, custará R$ 200 milhões e tem 30% da obra concluída", disse.

São Paulo
O secretário municipal especial de Articulação para a Copa de São Paulo, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, destacou as melhorias no transporte público para o acesso ao estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital paulista. "No metrô, com a compra de mais trens e a diminuição do tempo entre cada um, teremos uma capacidade de tranportar 100 mil passageiros por hora, o dobro do recomendado pela FIFA", explica.

Sediar a Copa, com o reforço da partida de abertura, deve, segundo Gilmar Tadeu, ter um incremento de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da cidade. "O montante dos investimentos será superado pelos benefícios. O aumento do PIB do município, que é de R$ 350 milhões, deve ser de 1,5%", disse. O secretário ainda calcula um investimento de R$ 478 milhões em avenidas e acessos que ligarão o estádio ao Aeroporto de Guarulhos.

Belo Horizonte
Para Flávia Rohlfs, coordenadora executiva do Comitê Executivo Municipal das Copas de Belo Horizonte, a preparação do Mundial da cidade levou em conta, prioritariamente, o legado. "A intenção é que a menor parte dos projetos fossem apenas exigência da organização, para se aproveitar mais o volume de investimentos. Caso do BRT Antônio Carlos, que ligará o centro da cidade aos hotéis e ao estádio, servindo à competição e à população", explicou.

Outro ponto da preparação é o setor hoteleiro. "Temos falta de hotel e de qualidade no setor. Quase 75% da rede hoteleira fica ocupada o tempo todo, e chegamos perto dos 100% durante os dias de semana. Acaba que temos que rejeitar eventos. Para o Mundial, já temos 31 hotéis sendo construídos e outros 42 em estudo de viabilidade econômica. Desses, esperamos que 21 acabem saindo do papel", afirma.

Cuiabá
O representante da Cuiabá, Jefferson de Castro, secretário-adjunto da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo FIFA 2014 (Secopa) de Mato Grosso, ressaltou a importância do legado nos investimentos no estado. Um dos exemplos é a possobilidade de se reduzir a capacidade da Arena Pantanal. "A capacidade durante a Copa do Mundo será de 43 mil lugares, mas passará a 25 mil com a retirada de parte das arquibancadas superiores", disse.

Segundo Castro, as estruturas que serão retiradas dos lados Sul e Norte do estádio ainda poderão ser usadas em outros aparelhos públicos. As características ambientais do projeto também foram ressaltadas. "A obra terá gestão inteligente e sustentável. Por exemplo, teremos anteparos e pisos com reflectância, que vão impedir que se criem ilhas de calor. Para o entorno, ainda serão usadas espécies de árvores regionais no paisagismo", explicou.

Curitiba
A capital paranaense, que sediará quatro partidas da fase de grupos,reforçou a necessidade de negociação com a FIFA para a determinação do projeto da Arena da Baixada. "O aumento da cobertura em cinco metros, obrigaria o clube a trocá-la inteiramente. E isso custaria R$ 11 milhões. A troca das cadeiras ainda obrigariam a um investimento de outros R$ 11 milhões. E 25 mil cadeiras são novas", enumerou Mário Celso Cunha, secretário para Assuntos da Copa.

Segundo Cunha, o rebaixamento do gramado em dez centímetros, seria outro ponto. "Fizemos um teste, com o pessoal da FIFA presente, para mostrar que a altura do gramado não atrapalhava as placas de publicidade", disse. No turismo, o secretário tem a expectatica de que 25% dos visitantes durante o Mundial estendam sua estadia no Paraná. "Esperamos 160 mil turistas estrangeiros e outros 500 mil internos", calcula.

Brasília
O assessor especial do Governo do Distrito Federal e membro do Comitê Organizador Brasília 2014, Ricardo Batista, afastou a possibilidade de que o Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha, acabe como um elefante branco. "O estádio não será usado apenas para futebol. Em Brasília, temos shows no estacionamento de ginásio que chega, facilmente, a 50 mil pessoas. Festas na Esplanada, por exemplo, chegam a ter 800 mil pessoas", disse.

"Além disso, em Brasília, temos uma renda per capita muito grande, cerca de três vezes a média nacional. Isso estimula a vinda de eventos de grande porte", completou.  Batista ainda deu detalhes do andamento das obras, que buscam a certificação ambiental máxima da Leeds, o selo platina. "O estádio tem por volta de 40% pronto e devemos começar logo a lançar os pilares das arquibancadas superiores", explicou.

Recife
Gilberto Pimentel, secretário executivo da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 de Pernambuco, ressaltou o poder indutor da Cidade da Copa. "O projeto vai além da Arena Pernambuco. Recife tem uma área urbana reduzida, e é preciso criar um novo eixo de desenvolvimento", explicou. A área, no município de São Lourenço da Mata, fica a 19km do aeroporto e do principal setor hoteleiro da cidade.

A expectativa é de que o estádio fique pronto até o fim de 2012. "Esperamos confirmar no próximo ano a possibilidade de sediar a Copa das Confederações", afirma. A Cidade da Copa ainda terá prédios e casas residênciais, centros comerciais e uma área destinada a instalação de uma instituição de ensino. A previsão de que toda área fique pronta até 2025. "Até 2014 teremos a parte de diversão concluída, o resto ainda depende do aquecimento imobiliário".

Manaus
Já o presidente da Unidade Gestora do Projeto Copa de 2014, Miguel Capobiango, falou da importância do volume de investimentos que a cidade recebeu por conta da Copa do Mundo para áreas como a mobilidade urbana. "Somos uma das capitais que  mais crescem no Brasil, o que trouxe problemas. Agora temos uma oportunidade de acelerar as soluções necessárias. É o caso da linha de energia Tucuruí, essencial para o desenvolvimento da cidade", classificou.

Outro exemplo é o monotrilho. "É um investimento vultuoso, de R$ 1,5 bilhão, que ligará o centro à área norte e à Zona Leste, a região mais carente da cidade. E a escolha do monotrilho ajudou com um número pequeno de desapropriações, que devem ficar em R$ 86 milhões", explicou. "A implementação do BRT, que está orçada em R$ 231 milhões vai agir contra o congestionamento das principais vias de Manaus, que são radiais", completou.

Tiago Falqueiro - Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
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