Ministério do Esporte Prefeitura lança licitação da Arena de handebol para o Rio 2016
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Prefeitura lança licitação da Arena de handebol para o Rio 2016

A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta quinta-feira (14.11) o edital de licitação para a construção da Arena de Handebol dos Jogos Olímpicos de 2016. O projeto, desenvolvido pela Empresa Olímpica Municipal (EOM), a Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe) e o Ministério do Esporte, segue um conceito inovador de arquitetura nômade, inédito nos Jogos.
 
Com a preocupação de não erguer construções permanentes que ficassem subutilizadas após os Jogos, a Prefeitura e o Ministério do Esporte definiram que a Arena de Handebol seria temporária. Para garantir o melhor uso de recursos públicos, a equipe envolvida no projeto trabalhou para definir antecipadamente a utilização futura da estrutura. Por suas características, a Arena de Handebol adequou-se ao conceito de arquitetura nômade. Assim, após o megaevento esportivo, a instalação será desmontada e seus componentes serão remontados, dando origem a quatro escolas municipais, cada uma com capacidade para 500 alunos.
 
Esta é a primeira vez que este conceito de arquitetura nômade é utilizado nos Jogos Olímpicos, garantindo que até mesmo uma instalação temporária deixe legado tangível para a cidade.
 
Desde o início, o projeto da Arena de Handebol foi desenvolvido prevendo sua transformação posterior em quatro escolas. O vencedor da licitação será responsável pela construção, operação e desmontagem da instalação olímpica e pela montagem das escolas em 2017. As obras de construção estão orçadas em R$ 121,1 milhões. Outros R$ 6 milhões serão investidos na operação; R$ 19,7 milhões na desmontagem, e R$ 31,2 milhões na montagem das novas escolas. Assim, o Governo Federal vai transferir ao Município cerca de R$ 178 milhões, conforme acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura em maio de 2012. Os recursos, do Programa de Aceleração do Crescimento, serão repassados pela Caixa Econômica Federal.
 
A Arena de Handebol será erguida em uma área de cerca de  35 mil metros quadrados do Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Com capacidade para 12 mil espectadores, receberá as competições de handebol dos Jogos Olímpicos e de goalball dos Jogos Paraolímpicos. As obras estão previstas para começar no primeiro semestre de 2014 e terminar no segundo semestre de 2015.
 
No Dossiê de Candidatura, documento de 2009, a Arena de Handebol seria uma instalação permanente – o quarto pavilhão esportivo do Centro Olímpico de Treinamento (COT) – e tinha estimativa de investimento na construção de cerca de R$ 160,6 milhões (valor atualizado pelo INCC-DI do período de janeiro de 2009 a outubro de 2013). Porém, a Prefeitura e o Governo Federal avaliaram que três pavilhões já atenderiam à demanda do COT e optaram por construir uma arena temporária, eliminando o alto custo futuro de manutenção de um equipamento permanente. Para reforçar o princípio de que os Jogos Olímpicos devem servir à cidade e prolongar o benefício gerado pelo investimento na instalação temporária, a Prefeitura desenvolveu o conceito de arquitetura nômade.
 
Este conceito mostra que o rigoroso planejamento para os Jogos Olímpicos também permite soluções ousadas e criativas. A Arena de Handebol é um exemplo de que é possível reaproveitar construções com destinação prévia bem definida em outros locais, com outra função e com boa relação entre custo e benefício. Esta decisão está alinhada com a visão da Prefeitura e do Governo Federal de privilegiar economicidade, simplicidade e praticidade na preparação da cidade para os Jogos Olímpicos.
 
Para que a transformação de uma instalação olímpica em quatro novas escolas seja possível, a construção foi totalmente planejada para viabilizar o reaproveitamento de sua estrutura e seus componentes. Escolhido por meio de concorrência pública, o Consórcio Rio Projetos 2016, composto por: Lopes Santos & Ferreira Gomes Arquitetos, MBM Serviços de Engenharia e DW Engenharia, desenvolveu os projetos básico e executivo da Arena de Handebol e das escolas.
 
A localização das escolas foi definida em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Três beneficiarão estudantes da região da Barra. A primeira ficará perto do Parque Olímpico; a segunda, em um terreno na Avenida Salvador Allende; e a terceira, perto do Parque Carioca, onde será realocada parte dos moradores da comunidade Vila Autódromo. A quarta escola será montada em um terreno em São Cristóvão.
 
Exemplos de reaproveitamento de elementos da Arena de Handebol nas escolas:
• Reaproveitamento das rampas e escadas pré-moldadas da arena para uso nos acessos e áreas de circulação;
• Uso da estrutura do telhado da arena, composta por vigas metálicas e telhas com tamanho padronizado para a reutilização nos telhados;
• Padronização das dimensões dos painéis de fechamentos internos e fachadas da arena para reutilização.
 
Parque Olímpico

O Parque Olímpico da Barra é o coração dos Jogos Rio 2016 e receberá competições de 16 modalidades olímpicas e 10 paraolímpicas. O projeto prevê que, até 2030, equipamentos esportivos e novos empreendimentos formarão um bairro residencial que será referência em termos de sustentabilidade para a cidade, com novos componentes de eficiência energética e acessibilidade. Atendido por duas das novas linhas de BRT, a TransOlímpica e a TransCarioca, será um bairro aberto, ao contrário da maioria dos condomínios da Barra.

Na construção de todas as instalações esportivas permanentes, a Prefeitura e o Governo Federal buscarão certificação LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental). Este sistema de classificação de edificações, desenvolvido pela americana Green Building Council para medir o desempenho ambiental de design, construção e operação de edifícios, busca reduzir o impacto ambiental das edificações.
 
Parcerias
Para a construção do Parque Olímpico da Barra, foram feitas duas parcerias. Uma Parceria Público-Privada (PPP) permitirá a construção e manutenção (por 15 anos) da infraestrutura do Parque Olímpico, além da construção de três pavilhões esportivos que após os Jogos farão parte do Centro Olímpico de Treinamento, do Centro Principal de Imprensa (MPC), do Centro Internacional de Transmissão (IBC), de um hotel e da infraestrutura da Vila dos Atletas, que também está sendo erguida na Barra da Tijuca.

Para viabilizar a construção das demais instalações – Centro Aquático, Centro de Tênis, Velódromo e a Arena de Handebol –, a Prefeitura assinou acordo de cooperação técnica com o Governo Federal. A União vai aportar os recursos para as obras das arenas que estão fora do escopo da PPP, sendo que a Prefeitura financiou os projetos básico e executivo e é responsável pela execução das obras.
 
Obras
O trabalho no terreno de 1,18 milhão de metros quadrados começou no dia 6 de julho de 2012 com a remoção dos elementos que compunham o antigo Autódromo de Jacarepaguá, como arquibancadas, pavimento de asfalto e estruturas auxiliares (grades de proteção, pneus, muros internos de concreto e cercas). As obras de infraestrutura – redes de drenagem, água, esgoto, incêndio e elétrica – estão dentro do cronograma, e a terraplenagem encontra-se em fase final. A construção do Centro de Tênis começou no fim de outubro. Mais adiantadas e já na fase de implantação das estacas estão as obras do IBC, do MPC e dos três pavilhões esportivos que, após os Jogos, farão parte do COT. No primeiro semestre de 2014 começarão a ser erguidas as demais instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra: Velódromo, Centro Aquático e Arena de Handebol.

Ascom – Ministério do Esporte
 

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