Ministério do Esporte Grandes momentos de 2013: novos talentos da natação
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Grandes momentos de 2013: novos talentos da natação

A equipe brasileira que disputou o Campeonato Mundial Júnior, em Dubai: 14 finais e uma medalha de prata, de Pedro Vieira, nos 100m borboleta (Foto: Satiro Sodré/SSPress)A equipe brasileira que disputou o Campeonato Mundial Júnior, em Dubai: 14 finais e uma medalha de prata, de Pedro Vieira, nos 100m borboleta (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

 

O ano de 2013 foi especial para a natação brasileira, que no Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, disputado em Barcelona, entre julho e agosto, conquistou 10 medalhas (cinco na piscina e outras cinco nas maratonas aquáticas).

Mas a verdade é que não foram apenas os resultados dos atletas da categoria principal que fizeram com que a temporada fosse tão produtiva para a modalidade. Para Ricardo Moura, coordenador técnico de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o 2013 foi marcado, também, pelo bom desempenho nas competições dos representantes das categorias juvenil e júnior, que colhem os frutos de um trabalho que, segundo Ricardo, “começou muito tempo atrás.”

Em Barcelona, no caso específico da natação, o Brasil conquistou, duas medalhas de ouro, com Cesar Cielo (50m borboleta e 50m livre), e três bronzes, dos quais dois vieram com Thiago Pereira (200m e 400m medley) e um com Felipe Lima (100m peito). Além dos pódios, Ricardo Moura lembra, ainda, o sexto lugar de Marcelo Chierighini, nos 100m livre (foi 10º nos 50m livre), e o quarto lugar de Etiene Medeiros, nos 50m costas.

“O ano mostra o processo de investimento no esporte. No caso da CBDA, por exemplo, são muitos anos de patrocínio dos Correios. Com recursos, planos de ação, atletas e equipes multidisciplinares fortes, chegamos até aqui. Entre o que tínhamos e o que temos hoje, posso dizer que há uma geração diferenciada”, observa Ricardo.

Ricardo destaca que as medalhas são méritos dos atletas. “Mas, hoje, elas também vêm de mais recursos e do trabalho das equipes multidisciplinares. Na CBDA, temos até equipes diferentes – uma para as categorias femininas e outra para as masculinas”, ressalta.

Quando fala sobre as categorias de base, Ricardo Moura destaca a quarta edição do Mundial Júnior, em agosto, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes. “A CBDA ‘linkou’ a capitalização dos investimentos realizados, que resultaram em medalhistas olímpicos, como Cesar Cielo e Thiago Pereira, com a nova geração. O Brasil obteve boas classificações (em Dubai) e também surpresas”, comemorou o coordenador técnico da CBDA.

“Nada vem de graça. Os Correios bancaram a ideia do Projeto Medalha lá atrás e, agora, tivemos a decisão do governo federal quanto a investir no alto rendimento, com a Bolsa Atleta Pódio”, ressalta Ricardo. “É importante a padronização de ideias e de ações. E tivemos, em 2013, um ano bem intenso”, continua.

Ricardo lembrou que o extenso calendário de provas de alto nível para as categorias de base neste ano ajudou aos atletas estarem sempre motivados para competir. Nesse sentido, ele citou o Festival Australiano Olímpico da Juventude, de 15 a 17 anos, disputado em janeiro; a clínica em Brasília, com atletas adultos e novos (em fevereiro); o Sul-Americano Juvenil, em Valparaíso, no Chile (em março); o Multinations Juvenil — para nascidos em 1997/1998, no masculino, e 1999/2000, no feminino —, realizado em Poznan, na Polônia; o Multinations Júnior — com nascidos em 1995/1996, no masculino, e em 1997/1998, no feminino —, que ocorreu em Kiev, na Ucrânia, e o Mundial Júnior, em Dubai (agosto).

Isso sem contar os torneios no Brasil, como o Maria Lenk – Campeonato Brasileiro Absoluto, realizado em abril; o Campeonato Brasileiro Juvenil, em Belém (em junho) e o Torneio Internacional de Infantil a sênior, sediado em Curitiba (julho).

Gerações “aceleradas”
A participação do Brasil no Mundial Júnior de Dubai, com 31 atletas — muitos deles beneficiados pelo Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte —, rendeu 16 semifinais, 14 finais (com três quarto lugares) e uma medalha de prata, de Pedro Vieira, nos 100m borboleta. Entre as mulheres, o Brasil teve nove atletas entre as 16 melhores, dois revezamentos entre os cinco primeiros (4 x 100m e 4 x 200m livre) e Fernanda Delgado entre as finalistas dos 50m livre.

Ricardo Moura explica que a equipe que competiu em Dubai foi acompanhada por 11 técnicos e cinco profissionais multidisciplinares. E cita outros finalistas, como Luiz Altamir Melo, quinto nos 200m borboleta (oitavo nos 200m livre); Pedro Cardona, quarto nos 50m peito (sétimo nos 100m peito); Guilherme Ocampo, quarto nos 50m livre; Gustavo Louzada, quarto nos 50m costas, e Vitor Guaraldo dos Santos, oitavo nos 100m costas, como atletas promissores.

“Essa geração mais nova, de nascidos entre 1995 e 1999 (14 a 18 anos), já mostra resultados. As gerações estão sendo muito ‘aceleradas’, por diversos fatores. No geral, estamos acelerando o desenvolvimento do atleta. Mas não fica só na idade. Há aceleração nas conquistas, nas experiências... Com diferenças de três ou quatro anos, já falamos de tribos diferentes”, observa Ricardo Moura.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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