Ministério do Esporte Representantes de vários países discutem dupla jornada do atleta na universidade
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Representantes de vários países discutem dupla jornada do atleta na universidade

Luciano Cabral, Ricardo Cappelli, Ivan Camargo e Júlio Ribeiro. (Foto: Alan Rones)Luciano Cabral, Ricardo Cappelli, Ivan Camargo e Júlio Ribeiro. (Foto: Alan Rones)

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli, e autoridades esportivas nacionais e internacionais participaram nesta quinta e sexta-feira (21 e 22.11) do seminário Dupla Jornada do Atleta na Universidade, organizado pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Ministério do Esporte. Durante o encontro, representantes esportivos do Reino Unido, Suécia e Áustria - países que já avançaram na relação esporte/educação - apresentaram modelos e formas de compatibilizar a vida esportiva com a carreira profissional.

Segundo o professor André Luiz Teixeira Reis, presidente do evento, o objetivo do seminário foi fortalecer o vínculo entre esporte e educação, como uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento e também de consolidação profissional, com o intuito de ampliar a influência do Brasil no cenário esportivo mundial e de capacitar o atleta para a vida pós-carreira esportiva.

O diretor nacional do Programa de Bolsa para Talentos esportivos da Inglaterra, Guy Taylor, fez uma exposição sobre o funcionamento da dupla jornada em seu país, além de mostrar uma visão geral do esporte britânico, seus principais aspectos, e as diferenças entre o trabalho de várias universidades do país. Já o diretor do judô britânico e responsável pela direção da liderança e estratégia do esporte no Reino Unido, Andrew Scoular, expôs como é feita a distribuição de bolsa de estudo no país e como acontece o apoio recebido pelos atletas nas universidades. 

Peter Mattsson, diretor da Confederação Sueca de Esporte, expôs o trabalho desenvolvido no país com atletas universitários e também com atletas dos cursos secundários. Segundo ele, com uma população de mais de 9 milhões de habitantes, a Suécia tem mais da metade dessas pessoas inseridas no meio esportivo. Mas uma das características que a coloca em destaque, de acordo com Mattsson, é o investimento em saúde, primordial para o governo do país.

O seminário servirá de embasamento para elaboração de um documento em que as instituições parceiras possam discutir um projeto de desenvolvimento do esporte de alto rendimento universitário; criar um fórum permanente para discussão da temática do esporte de rendimento na universidade; e dar condições para que o esporte de alto rendimento universitário consiga resgatar níveis de qualidade e participação de excelência.

Participação de atletas

A novidade do encontro foi a apresentação da atleta da seleção londrina de hóquei Josie Inverdale. Ela falou sobre o apoio que recebe do seu país desde que começou a praticar a modalidade, aos 14 anos. A atleta fez parte da equipe que conquistou o bronze no Campeonato Europeu de Hóquei de menores de 21 anos, e foi campeã nacional em interiores e exteriores, em 2011 e 2012, quando jogava no Leicester Hockei Club.

Junto a seu treinamento para o hóquei, Josie conciliava seu curso de Ciências do Desporto com estudos de Gestão na Universidade de Loughborough que, na sua opinião, é a número um na área de esporte no Reino Unido. “O gerenciamento de tempo foi muito importante para minha carreira. Temos de lembrar que para cada ganhador existem centenas de perdedores”, afirmou a atleta londrina, ao ressaltar ser muito importante ver seu trabalho e esforço reconhecidos pelo país que ela representa e orgulha.

Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), destacou a importância de conhecer modelos de culturas diferentes. A CBDU tem trajetória de estudar esses modelos.  São sistemas que têm modelos diferentes, mas que levam para o mesmo caminho: auxiliar o atleta em uma jornada dupla de conciliar estudo e treinamento. “Nós não devemos copiar modelos, mas captar informações e construir nosso modelo com a nossa própria identidade”, disse.

O atleta Caio Sena, bolsista do Ministério do Esporte e universitário, reforçou a importância de manter uma carreira paralela. Caio, no momento, é estudante do 6º semestre de educação física, da Universidade Católica de Brasília. O maior talento da marcha atlética que surgiu no Brasil, nos últimos tempos, terminou o ano de 2010 como o quarto do mundo na categoria juvenil e nela foi o melhor atleta pan-americano, em 2008, 2009 e 2010. Foi classificado para participar dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, após vencer o Troféu Brasil-Barueri-SP, sendo o recorde do campeonato.

 

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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