Ministério do Esporte Grandes momentos de 2013: Cesar Cielo
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Grandes momentos de 2013: Cesar Cielo

A temporada de 2013 caminha para seu fim com o Brasil celebrando o ótimo desempenho de seus atletas em vários Campeonatos Mundiais. Nesse sentido, o ano foi de glórias para um nadador de Santa Bárbara d'Oeste, interior de São Paulo, acostumado a brilhar nas piscinas ao redor do globo.

Para Cesar Cielo, o maior momento do ano de se deu em Barcelona, na Espanha, quando ele se tornou tricampeão mundial dos 50m livre e bicampeão dos 50m borboleta. A comemoração das conquistas, entretanto, teve um significado muito maior do que o orgulho gerado por subir ao pódio para receber as medalhas douradas. A festa do campeão olímpico de Pequim-2008 (nos 50m livre) foi ressaltada pelo fator superação, já que em seu caminho de preparação para o Campeonato Mundial de Barcelona Cielo teve que se recuperar das cirurgias nos joelhos, realizadas no fim de setembro de 2012.
Conquistas de Cielo no Mundial de Barcelona (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Conquistas de Cielo no Mundial de Barcelona (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Depois de se acostumar com as dores, que pioravam desde 2007, fruto de uma tendinite patelar nos dois joelhos, o recordista mundial dos 50m e dos 100m livre (20s91 e 46s91, respectivamente) teve de brigar com “o medo da dor” em 2013 antes de chegar a Barcelona para o Mundial, disputado entre julho e agosto. A recompensa foi generosa e, na Espanha, o brasileiro chegou a seis ouros consecutivos em Mundiais (os anteriores foram em Roma-2009 e Xangai-2011).

Agora, Cesar Cielo conta que está na fase de “lembrar que não dói mais”. E também de retirar os hábitos cultivados quando ele tentava evitar as dores.

A preparação de Cielo para o Mundial deste ano foi totalmente diferente da que ele fez no ano passado. Além de mudar de técnico — treina desde janeiro com o norte-americano Scott Goodrich —, o principal desafio do primeiro semestre esteve ligado à recuperação das cirurgias. “Foi a parte mais difícil de tudo o que já fiz no esporte”, diz o nadador, sem titubear.

“A filosofia acabou mudando, mas o objetivo seguiu o mesmo: o de ser campeão no Mundial“, conta Cielo, explicando que a preparação se tornou diferente pelo lado mais pessoal do novo técnico. “Entre outubro e dezembro, só fiz trabalho de braço. Os joelhos doíam muito e a musculação estava atrasada. Eu sabia que minha saída estava prejudicada. Depois, focamos em velocidade e explosão. Em janeiro, estava treinando um pouco mais forte, mas ainda com medo da dor”, recorda.

Mais espaço para baixar mais os tempos
Cielo conta que o trabalho foi todo feito em cima de muito planejamento de treinos e, apesar de fazer o máximo, ele revelou que ainda não estava 100% no Mundial de Barcelona. “Estava muito bem, mas não nadando no ideal”. Como classifica, foram “oito meses de uma grande escalada” de superação, até o Mundial de Barcelona. Agora, com mais medalhas de ouro no currículo, Cesar Cielo se anima ainda mais e destaca que tem “mais espaço para baixar os tempos.”

Passadas as emoções do Campeonato Mundial de Barcelona e tudo o que a preparação para a competição envolveu, Cielo diz que está trabalhando “dia a dia” para remover hábitos criados para evitar dores. Segundo ele, o momento é de “rever o timing de tudo”.

Perto de completar 27 anos (em 10 de janeiro), Cielo sabe que seu desempenho em Barcelona foi um dos grandes momentos do esporte brasileiro em 2013. Mas faz questão de destacar outras passagens igualmente marcantes: a conquista do título mundial das argolas, na ginástica artística, por Arthur Zanetti, e as medalhas da nadadora Poliana Okimoto na prova de águas abertas também conquistadas no Mundial de Barcelona.

“Ganhar ouro de novo, depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, foi muito legal (por parte de Arthur Zanetti). Também gostei muito da Poliana Okimoto, entre as mulheres (a nadadora foi ouro na prova olímpica de 10km, prata na de 5km e bronze no revezamento 5km em Barcelona)”.

Fonte: Brasil2016.gov.br

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