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Seleção Brasileira estreia neste sábado no Mundial de Handebol Feminino
- Detalhes
- Publicado em Sexta, 06 Dezembro 2013 15:25
Agora, o 2013 pode terminar com a Seleção Brasileira feminina finalmente comemorando um pódio no Campeonato Mundial. E essa é a intenção do técnico Morten Soubak, de Dara e de todas as outras jogadoras que, neste sábado (07.12), disputam a primeira partida do Brasil no Campeonato Mundial de Handebol Feminino da Sérvia. A Seleção estreia às 15h (horário de Brasília), contra a Argélia, com transmissão do Esporte Interativo
A expectativa de Dara para a competição é tamanha que ela não deixou nenhum detalhe de lado. Prevenida, ela conta que antes de embarcar para a cidade de Nis, na Sérvia, lembrou de passar em um supermercado na cidade de Maria Enzersdorf, na Áustria, onde mora e defende o clube Hypo Nö ao lado de várias outras jogadoras que estão na Seleção Brasileira. O objetivo? Rechear a bagagem com biscoitos para não ser surpreendida durante a viagem até a Sérvia.
O Brasil está no Grupo B do Mundial. Além da Argélia, estão nesta chave a China (rival da Seleção no domingo), a Sérvia (adversária de terça-feira, 10.12), o Japão (oponente de quarta-feira, 11.12) e a Dinamarca (última partida da primeira fase, na sexta-feira, 13.12).
O Mundial terá a participação de 24 países, divididos em quatro grupos. No Grupo A, disputado na cidade de Belgrado, estão Montenegro, Coreia do Sul, França, Congo, Holanda e República Dominicana. No Grupo C, jogado em Zrenjanin, estão Angola, Argentina, Polônia, Paraguai, Noruega e Espanha. No Grupo D, jogado em Novi Sad, estão Hungria, República Tcheca, Alemanha, Áustria, Romênia e Tunísia. Quatro seleções de cada grupo avançam para a fase seguinte. A final será jogada no dia 22, em Belgrado.
Intensidade
O Mundial Feminino de Handebol, disputado a cada dois anos no meio da temporada das Ligas Nacionais da Europa, exige uma preparação diferenciada, com menos amistosos e treinos, mas com objetivos mais específicos e intensos, segundo o técnico Morten.
Dara, 32 anos, com passagens por times de Portugal, Espanha e agora Áustria, diz que as jogadoras — e não apenas as brasileiras — estão acostumadas com esse ritmo forte em dezembro. E explica: “Os próprios clubes fazem sua preparação, sempre pensando no melhor rendimento, de acordo com as seleções, que também disputam a Champions League, por exemplo”, revela.
A pivô diz que a Seleção Brasileira trabalhou justamente nos detalhes que fizeram com o que time perdesse a vaga nas semifinais tanto no último Mundial quanto nos Jogos Olímpicos. “O grupo chegou em um nível excelente, mas, na hora H, não ultrapassou os obstáculos. Por isso, estudamos muito os erros da nossa equipe, conciliando com o estudo das adversárias, para não os repetirmos. Depende muito da gente não se deixar surpreender”, avalia Dara.
A jogadora conta que os detalhes trabalhados são técnico-táticos, todos observados nos últimos dois anos: “Precisamos usar mais recursos de mudanças táticas. Não podemos ficar na mesmice. E para isso também precisamos de muita concentração”, alerta.
O grupo mais mesclado que irá defender o Brasil na Sérvia, com jogadoras mais jovens, não preocupa a capitã. “A seleção manteve o estilo, com padrão parecido e com as jogadoras que estão melhor tecnicamente. As mais novas estão tendo oportunidade nessa renovação, mas mesmo elas já têm experiência e vêm se desenvolvendo muito bem na equipe.”
Sobre as adversárias neste Mundial, Dara lembra que a Dinamarca também se renovou, mas já há algum tempo. “As outras seleções meio que mantiveram a base olímpica, forte, com duas ou três peças novas em grande momento, como a Noruega, a Espanha, e Montenegro. A França está mais renovada. A Sérvia está com uma seleção jovem. Mas todas estão mais ou menos como a nossa, pensando mais a médio prazo, de olho nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Certo é que este Mundial está muito igualado e que os detalhes definirão as medalhas”, adianta a jogadora.
Denise Mirás/ME
Foto: Divulgação/PhotoeGrafia
Ascom – Ministério do Esporte
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