Ministério do Esporte Expectativas para 2014: handebol
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Expectativas para 2014: handebol

Se a ponta-direita Alexandra Nascimento – 32 anos e melhor jogadora do mundo em 2012, segundo a Federação Internacional de Handebol (IHF) – tem a expectativa de que 2014 seja um ano de “equilíbrio”, a novata Elaine, pivô de 21 anos, pensa na temporada como uma oportunidade de “mudança”.

Para o esporte brasileiro, os Jogos Sul-Americanos de Santiago do Chile, entre 7 e 18 de março, são a principal competição do ano, pelo menos em número de participantes. Será um desafio também para o handebol, que corre o risco de participar apenas com parte da equipe campeã mundial, no caso da categoria feminina. Apesar disso, a motivação das brasileiras é total. Afinal, na última edição dos Jogos Sul-Americanos, em 2010, em Medellín, na Colômbia, a Argentina levou o troféu de campeã no handebol para casa, após vitória em cima das brasileiras na final.

A pivô cearense Elaine, da nova geração do handebol brasileiro: 1,79m e 76kg, 21 anos e já campeã mundial (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)A pivô cearense Elaine, da nova geração do handebol brasileiro: 1,79m e 76kg, 21 anos e já campeã mundial (Foto: Cinara Piccolo/PhotoeGrafia)

A expectativa dos organizadores é imensa com relação às brasileiras por conta do título inédito no Mundial. O triunfo na Sérvia fez do Brasil apenas o segundo país não-europeu a chegar ao alto do pódio (o primeiro foi a Coreia do Sul) em mundiais da modalidade.

O problema é que a maioria das campeãs mundiais joga na Europa e a temporada lá vai até maio (ela apenas foi interrompida para o Mundial da Sérvia, em dezembro). Com isso, a depender do desempenho dos clubes na Europa, a Seleção Brasileira poderá embarcar para Santiago sem parte das atletas campeãs mundiais.

Uma delas é Duda Amorim, do Gyori, da Hungria. Eleita a melhor jogadora do Mundial da Sérvia, a armadora foi a primeira brasileira na história a ser campeã da Champions League — a principal competição europeia do handebol. Seu time húngaro segue no caminho para o bicampeonato. Assim, para Duda a grande expectativa para 2014 é ajudar a equipe a ser campeão da Liga Europeia novamente: “Os clubes ainda estão no meio da temporada”, faz questão de ressaltar a jogadora.

Fabiana Diniz, a Dara, é da base do Hypo No, da Áustria, ao lado de outras sete brasileiras (das oito, apenas duas não estiveram no Mundial). Agora campeã mundial, a armadora pensa na defesa do título da Recopa Europeia. No ano passado, o clube austríaco venceu o francês Issy Paris, com Alexandra Nascimento tendo sido a artilheira da competição. “Teremos jogos no dia 2 de fevereiro, mas parece que ainda teremos dois amistosos no Brasil na última semana de janeiro”, adianta a capitã da Seleção Brasileira.

A Seleção Brasileira no alto do pódio do Mundial da Sérvia: momento histórico e inesquecível para o handebol nacional (Foto: Divulgação)A Seleção Brasileira no alto do pódio do Mundial da Sérvia: momento histórico e inesquecível para o handebol nacional (Foto: Divulgação)

Além de Dara e Alexandra, o Hypo No ainda tem outras quatro brasileiras da Seleção: a goleira Babi (eleita a melhor na posição do Mundial da Sérvia), a central Ana Paula, a armadora Deonise e a ponta esquerda Fernanda (as outras jogadoras são a central Mayara e a armadora Karoline). Isso sem contar o técnico dinamarquês Morten Soubak, treinador da Seleção Brasileira.

Hora certa

Para Dara, a Seleção, agora, está madura. Ela lembra que o trabalho com o técnico dinamarquês Morten Soubak teve início em 2009. “No Mundial de São Paulo, em 2011, não era o momento de a gente ganhar uma medalha. Por mais que tenhamos ficado tristes por perder para a Espanha por um gol e não ir às semifinais, hoje sabemos como melhoramos para chegar a 2013 muito mais bem preparadas física, técnica e mentalmente”, reconhece a atleta.

“E crescemos também como grupo, o que é muito importante. Foi um processo difícil e, agora, precisamos manter os pés no chão. Temos de continuar o trabalho. Mas estamos todas ainda mais animadas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016!”, destaca.

Equilíbrio e avanço

Para a ponteira Alexandra Nascimento, o ano de 2014 terá os Jogos Sul-Americanos como primeira meta. O mais importante, entretanto, será manter a equipe bem preparada. “Precisamos nos concentrar muito de novo. Continuar com o foco, sem nos acomodarmos. Nosso trabalho não para por aqui, com o título mundial. As pessoas estão confiando mais na gente e por isso acredito que o momento seja de manter o equilíbrio.”

Elaine, cearense de Fortaleza que agora defende o clube Força Atlética de Goiânia, tem a expectativa de dar passos mais largos para 2014 em relação ao ano passado. “Primeiro, vou trabalhar para continuar na Seleção, com o grupo que me recebeu muito bem. Também penso em me tornar profissional na Europa”, revela.

A jogadora espera, ainda,  que o título mundial conquistado na Sérvia possa promover um crescimento do handebol no país. “O Mundial foi como uma mola. Agora, precisamos pensar mais na importância dos atletas das escolas, nos Jogos Escolares...”, enumera.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla