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Estrangeiros valorizam experiência nas raias olímpicas da vela
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- Publicado em Segunda, 13 Janeiro 2014 13:16
A competição terminou com quatro títulos nas mãos dos visitantes. Entretanto, mais do que os resultados, o que eles valorizaram mesmo foi a experiência de velejar nas águas da Baía de Guanabara, que vão receber muitos deles novamente durante os Jogos de 2016.
“Estávamos preocupados por conta das correntes e do vento. É difícil ter uma leitura das condições aqui. É realmente traiçoeiro. Temos muito mais a aprender”, opinou o britânico Nick Thompson, vice-campeão da classe Laser e que ficou atrás apenas do brasileiro Robert Scheidt. “Ele é um velejador muito talentoso. Ter alguém como ele para velejar contra é brilhante”, elogiou Thompson.
Campeã da classe Laser entre as mulheres, a holandesa Marit Bowmeester competiu pela terceira vez no local e falou sobre as principais dificuldades. “É uma área diferente das que estamos acostumados e isso torna tudo muito desafiador. Não há lugar como o Rio. É um grande desafio e, quando você consegue se adaptar, fica muito divertido velejar aqui”, declarou a velejadora, sem esconder a felicidade por estar no Brasil. “Em casa está fazendo muito frio. Então, não foi difícil tomar a decisão de vir para cá”, brincou.
“O mais difícil são as combinações de mudanças das correntes e do vento. Temos que pensar em tudo ao mesmo tempo”, acrescentou a britânica Chloe Martin. Para ela, os atletas da casa deverão ter alguma vantagem em 2016. “É muito traiçoeiro velejar aqui. Então, acho que vai ser bom para os brasileiros, pois eles têm acesso às raias sempre”, opinou Chloe, que fez questão de elogiar o visual. “É um lugar lindo! Acho que nunca vi um local tão impressionante.”
O próximo compromisso oficial nas raias olímpicas do Rio de Janeiro deve ser em agosto, mês em que está previsto o primeiro evento-teste no local. A previsão é de que a base da competição seja na Marina da Glória, como deve ocorrer durante os Jogos de 2016.
Vagner Vargas – Portal Brasil 2016, de Niterói (RJ)
Ascom – Ministério do Esporte
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