Ministério do Esporte A emoção dos novatos nos Jogos Sul-Americanos
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A emoção dos novatos nos Jogos Sul-Americanos

 SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto) SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto)
A partir desta sexta-feira (07.03), delegações de 14 países — Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela — estarão reunidas em Santiago, no Chile, para a disputa da 10ª edição dos Jogos Sul-Americanos.

A competição, realizada a cada quatro anos, teve sua primeira edição em 1978, em La Paz, na Bolívia, e, de lá para cá, passou por Rosário, na Argentina, em 1982; Santiago, no Chile, em 1986; Lima, no Peru, em 1990; Valência, na Venezuela, em 1994; Cuenca, no Equador, em 1998; Brasil, em 2002 (quando foi disputada em quatro sedes: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belém); Buenos Aires, na Argentina, em 2006; e Medellin, na Colômbia, em 2010.

No contexto dos grandes eventos esportivos capazes de reunir delegações de vários países na disputa de diversas modalidades simultaneamente, os Jogos Sul-Americanos são, para os atletas do continente, a porta de entrada para competições maiores como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos.

Assim sendo, faltando dois anos e cinco meses para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, os Jogos Sul-Americanos de 2014 serão a oportunidade perfeita para que vários atletas do Brasil que nunca viveram a experiência de disputar competições desse porte possam entrar em contato com toda a atmosfera especial que gira em torno de uma evento como os Jogos Sul-Americanos. Para a competição no Chile, o Brasil entra ba disputada com uma delegação composta por 481 atletas. E um deles é o brasiliense Bruno Schmidt.

Aos 27 anos, Bruno está longe de ser jogador inexperiente no vôlei de praia. Seu currículo está recheado de conquistas e entre elas destaca-se o fato dele ter sido campeão mundial sub-21 e, apenas para citar os resultados mais recentes, ter vencido, na temporada 2012/2013 (ao lado do ex-parceiro Pedro Solberg), oito das nove etapas do Circuito Banco do Brasil, além de duas etapas do Circuito Mundial (São Paulo e Holanda). Bruno e Pedro conquistaram, ainda, a medalha de prata nas etapas da China e da Suíça e o bronze na África do Sul e na Itália.
Com isso, a temporada 2012/2013 rendeu a Bruno quatro prêmios individuais no Circuito Banco do Brasil — melhor jogador, melhor passe, melhor defesa e melhor levantamento — e também o vice-campeonato mundial.


Entretanto, o brasiliense, que agora joga ao lado de Alison — medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londre-2012 —, nunca viveu a emoção de defender o Brasil em Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos ou Jogos Olímpicos. Por isso, a oportunidade de competir em Santiago torna-se tão especial.

“É uma experiência muito bacana e diferente de tudo o que eu já vivi no esporte”, ressalta. “Estou muito empolgado, indo como um atleta da delegação do Comitê Olímpico Brasileiro e não como um jogador da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e estou bastante feliz. Minha expectativa é a melhor possível. O Alison tem muita experiência, é medalhista olímpico, e vai me passar muita coisa, tenho certeza”, prossegue o jogador.

Por ter a oportunidade de conviver com atletas de tantos esportes diferentes (serão mais de 40 modalidades em disputa em Santiago), Bruno não esconde que planeja deixar um pouco o papel de jogador de vôlei de praia de lado e assumir o lugar de torcedor. “Se o calendário dos meus jogos e a rotina de treinos permitir, quero prestigiar outros esportes. Gostaria de ver o judô, a ginástica artística, o vôlei de quadra e outros esportes. Vamos ver se eu consigo...”

Honra e “ensaio” para 2016

Aos 23 anos, a goiana de Pirenópolis Raiza Goulão Henrique, do ciclismo de mountain bike, vive a mesma expectativa de Bruno Schmidt. “É demais poder ter essa experiência”, celebra. “Já participei de Pan-Americano de ciclismo, mas é bem diferente do que vamos viver em Santiago. Vou representar meu país junto com centenas de outros atletas do Brasil e para mim é uma honra muito grande. É meu primeiro ano na categoria elite e ter sido convocada para os Jogos Sul-Americanos significa um reconhecimento enorme.”

Raiza é uma das centenas de atletas que sonham em defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Nesse sentido, ela esperava viver em Santiago um pouco do que pode encontrar na capital fluminense daqui a menos de três anos. “Meu objetivo e meu foco total está em 2016. É o meu sonho. E esses Jogos Sul-Americanos vão me dar uma ideia do que é competir em um evento tão grande assim. Poder estar em contato com tantos atletas, de tantas modalidades diferentes, viver a experiência de um desfile de abertura com a delegação do Brasil e competir ao lado de tanta gente vai ser ótimo para mim. Estou muito ansiosa e tenho certeza de que vai ser um grande momento na minha carreira.”

Do ciclismo para o judô, a carioca Jéssica Pereira, 19 anos, que no ano passado foi vice-campeã mundial da categoria júnior (até 20 anos), na Eslovênia, compartilha dos mesmos sentimentos de Bruno e Raiza. Prestes a competir em seu primeiro Jogos Sul-Americanos, ela não vê a hora de entrar em contato com o resto dos atletas da delegação. “Com certeza vou conhecer vários ídolos de todos os esportes”, adiantou. “É uma competição muito grande e que não é só do judô como eu estou acostumada. São muitas modalidades juntas e isso é algo bastante diferente para mim.”

Jéssica não esconde que sonha com os Jogos de 2016. Mas, ciente das dificuldades para a conquista da vaga, visto o altíssimo nível dos concorrentes no Brasil, ela sabe que se não der para competir no Rio de Janeiro, já pensa em 2020, em Tóquio.

Seja como for, ela sabe que os Jogos Sul-Americanos representarão o primeiro passo na caminhada que a levará a eventos poliesportivos ainda maiores. “A gente tem que passar por tudo, por todas as etapas. Os Jogos Olímpicos são o passo final e essa competição no Chile é uma preparação para que eu possar chegar a um dia representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos. Quero aprender muito em Santiago e espero dar o máximo de mim”, encerra a judoca.

Abertura e atletas consagrados
O desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos será nesta sexta-feira (07.02), às 22h, horário local (o mesmo de Brasília). O evento será realizado no Estádio Nacional Julio Martinez Prádanos, o mesmo que sediou a final da Copa do Mundo de 1962.

Nesta sexta-feira, haverá competições de natação, esqui aquático, ginástica artística, caratê, patinação, handebol feminino, equitação e remo. Desses, haverá disputa de medalhas na natação, no esqui aquático e no caratê.

O Brasil disputa os Jogos Sul-Americanos com um time formado, além de muitos novatos, por atletas consagrados em Jogos Olímpicos. Entre eles destacam-se, na ginástica artística, o campeão olímpico em Londres-2012 nas argolas e campeão mundial em 2013 no mesmo aparelho Arthur Zanetti; a pentaatleta Yane Marques, medalha de bronze nos Jogos de Londres-2012 e vice-campeã mundial em 2013; a judoca Ketleyn Quadros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008; e o jogador de vôlei de praia Alison, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

O país participa, ainda, com vários atletas que em 2013 subiram ao pódio em Campeonatos Mundiais como o lutador de taekwondo Guilherme Dias; os boxeadores Everton Lopes e Robson Conceição; o canoísta Isaquias Queiroz dos Santos; os nadadores de maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha e Allan Lopes; os nadadores Felipe Lima e Thiago Pereira; além das jogadoras da Seleção Brasileira de Handebol feminino Alexandra Nascimento, Amanda Andrade, Ana Paula Rodrigues, Deborah Hannah Pontes Nunes, Deonise Fachinello Cavaleiro, Elaine Gomes Barbosa, Fabiana Carvalho Carneiro, Fernanda França, Mayara Fier Moura, Samyra Pereira da Silva Rocha e Bárbara Arenhart, que participaram da histórica campanha que deu ao Brasil, no final do ano, o inédito de título de campeão mundial na Sérvia.

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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