Ministério do Esporte Na Mídia: Copa que dá trabalho
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Na Mídia: Copa que dá trabalho

Segue abaixo o artigo do Pedro Lima, diretor de uma empresa de marketing esportivo, publicado nesta segunda-feira (24.04) no jornal O Globo.

Copa que dá trabalho

Um mês, 64 jogos. A Copa do Mundo, que começa em 12 de junho em 12 capitais brasileiras, demonstra a capacidade de mobilização de uma nação de dimensões continentais. Assim como reafirma a vocação recente do país para sediar grandes eventos como a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude e os Jogos Olímpicos.

A Copa atrai a atenção de metade dos habitantes do planeta e é o retrato de como o esporte mudou ao longo dos anos. Só para se ter uma ideia, em 1950, única vez em que sediamos o maior evento esportivo mundial, foram seis cidades-sede e 13 equipes em campo. Este ano, 32 seleções estarão presentes em eventos realizados em 12 cidades-sede. E não foi apenas o futebol que evoluiu.

 A Copa será também, e principalmente, uma porta aberta para a qualificação e experiência profissional. Trabalhar em um evento com tal magnitude acrescenta muito ao histórico de carreira para quem ainda dá os primeiros passos, como universitários ou concluintes do Ensino Médio. Deve ser seu maior legado.

 Oportunidades não faltam. Apenas entre voluntários, serão em média 18 mil. Para setores como o de alimentação e bebidas e hospitalidade há outro contingente, de 15 mil pessoas, sendo recrutado com investimentos de R$ 10 milhões em qualificação e treinamento. Outras áreas, como segurança e serviços de limpeza, também estão aquecidas. Ao todo, cerca de 700 mil empregos diretos e indiretos remunerados foram ou ainda serão gerados até junho, segundo o Ministério do Trabalho.

 E não é necessário ter superqualificações. Numa economia em que os nem-nem (não estudam, não trabalham, nem procuram emprego) podem chegar a 30% da população jovem, esta é uma chance de se envolver, aumentar a autoestima e, quem sabe, virar o jogo.

 Os números deixam claro que o Mundial não será apenas disputado por jogadores, técnicos e demais envolvidos especificamente com as partidas. Além dos torcedores, parte essencial da engrenagem que move o esporte, milhares de pessoas vão ajudar a “colocar o evento de pé” e fazer parte da festa.

 Isso sem falar naqueles que virão de outros países. O turismo, por exemplo, deve movimentar R$ 25,2 bilhões apenas durante o mês de jogos, de acordo com informações da Embratur. A expectativa é a de que 3,6 milhões de visitantes circulem pelo país ao longo da competição, sendo 600 mil estrangeiros cujos gastos devem superar em até 42% a média recente.

 A Copa do Mundo já é uma realidade aqui e lá fora. E há inúmeros convocados já em campo, trabalhando para que aconteça e seja um sucesso. Até a cerimônia de abertura, em São Paulo, outros tantos irão ampliar o elenco.

 O benefício, ainda que muitos questionem, é mútuo. Ganha o brasileiro que sai maior da participação em um dos mais importantes acontecimentos do planeta. E ganha a Copa, fortalecida pela sinergia, envolvimento e participação de um povo apaixonado por futebol."

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