Ministério do Esporte Governo federal inaugura no Rio de Janeiro Centro Aberto de Mídia para a Copa
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Governo federal inaugura no Rio de Janeiro Centro Aberto de Mídia para a Copa

Aldo Rebelo, Thomas Traumann, Luiz Fernando Pezão, Marta Suplicy e Leonardo Maciel na inauguração do CAM no Rio de Janeiro (Foto: Paulino Menezes)Aldo Rebelo, Thomas Traumann, Luiz Fernando Pezão, Marta Suplicy e Leonardo Maciel na inauguração do CAM no Rio de Janeiro (Foto: Paulino Menezes)O País se preparou para realizar a Copa do Mundo com segurança para torcedores, visitantes e autoridades. Essa foi a tônica da entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (09) pelas autoridades que inauguraram o Centro Aberto de Mídia João Saldanha (CAM) do Rio de Janeiro, no Forte de Copacabana.

O CAM, parceria do governo federal com a Prefeitura do Rio de Janeiro, foi aberto nesta segunda-feira com entrevista do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM), Thomas Traumann, e da ministra da  Cultura, Marta Suplicy. O presidente da empresa municipal Rio Eventos Especiais, Leonardo Maciel, representou o prefeito Eduardo Paes no evento.

Pezão lembrou que a cidade e o estado têm tradição na organização de grandes eventos, sem a ocorrência de problemas. E citou como exemplos a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e as festas anuais de Réveillon, que reúnem cerca de 3 milhões de pessoas. A política de pacificação nas comunidades é o grande legado da Copa para o estado, afirmou o governador.

Ainda sobre a questão da segurança na Copa, o ministro Aldo Rebelo destacou que o Brasil está menos exposto que a média do mundo a ressentimentos étnicos, raciais e religiosos, e que não há disputa de fronteiras com os países vizinhos. Disse também que programas recentes promoveram a distribuição de renda e reduziram a desigualdade no País. Ao falar da importância da Copa para o Brasil, o ministro disse que o futebol tornou-se um elemento da identidade de povo brasileiro, uma plataforma de proteção social para jovens pobres, mestiços, negros e mulatos.

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesO ministro-chefe da SECOM, Thomas Traumann, durante a coletiva, informou que o Centro Aberto de Mídia (CAM) na Copa do Mundo no Brasil é a primeira experiência dessa natureza e que as condições oferecidas para jornalistas brasileiros e estrangeiros são as melhores no histórico de Copas do Mundo. Com equipe trilíngue, o CAM vai assessorar jornalistas do mundo inteiro. O espaço também poderá ser usado para transmissão via satélite, streaming e broadcast. Até ontem, mais de 2 mil profissionais de 56 países já haviam se cadastrado no CAM.

A ministra Marta Suplicy destacou que o Brasil é o único país a participar de todas as Copas do Mundo e o único pentacampeão mundial, ressaltando que este é o momento de mostrar uma imagem do Brasil que vai além do samba e do carnaval.

O ministro Aldo Rebelo defendeu o investimento feito nos estádios. Segundo ele, tem havido confusão na discussão sobre o tema. "Os estádios brasileiros são, na média, pelo número de assentos, mais baratos do que as unidades feitas para os jogos da Alemanha (2006)". O Ministro Thomas Traumann explicou que os investimentos nos estádios somaram, entre financiamentos e recursos privados, cerca de R$ 8 bilhões. Já o orçamento federal para saúde e educação somam R$ 198,8 bilhões por ano. Ou seja, um mês dos gastos federais nessas duas importantes áreas são superiores a todos os recursos destinados às arenas.

ENTREVISTA - ALDO REBELO

Qual é a expectativa do Governo Federal em relação à Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014?
O Brasil vai realizar a Copa do Mundo com a mais elevada expectativa, em razão de ter se preparado para este momento, de ser o país que o mundo observa com a esperança de encontrar soluções para dilemas até hoje não resolvidos: a luta contra o preconceito, a luta contra o racismo, a luta contra o ódio religioso, contra o ódio étnico e contra o ódio nacional. Por essa razão é que esta Copa também está sendo chamada de “Copa da Paz” e de “Copa Contra o Preconceito e Contra o Racismo”.

Em que medida a Copa no Brasil será diferente das outras?
Já organizamos um Mundial em 1950 e agora o organizamos pela segunda vez. Ajudamos a tornar o futebol um esporte universal e o mais popular do planeta. Temos os maiores ídolos; ganhamos cinco vezes a Copa; temos o maior artilheiro de todas as Copas. Reunimos os ingredientes que tornaram o futebol, mais do que um esporte, uma plataforma de promoção social para jovens, pobres, negros, mestiços. O futebol no Brasil é um fator de identidade do País. Então, a Copa do Mundo realizada neste País tem tudo para ser a “Copa das Copas”.

O que o Brasil ganha ao realizar grandes eventos como a Copa do Mundo?
Ganha projeção geopolítica, reconhecimento, visibilidade. E ganha sobretudo a possibilidade de universalizar e democratizar a prática do esporte no País.

Os investimentos feitos pelo País para a realização do Mundial valeram a pena? O que fica para a população?
Os investimentos podem ser divididos em dois segmentos. Um deles é a construção dos estádios, que não têm dinheiro do governo federal a não ser empréstimos concedidos pelo BNDES mediante todas as garantias exigidas de qualquer tomador. Os outros investimentos são em mobilidade urbana, a maioria de obras já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foram antecipadas para permitir que a Copa do Mundo fosse realizada sob melhores condições. São investimentos em torno de R$ 17 bilhões nas 12 cidades-sede desde 2007 até os dias de hoje. E as obras que não foram entregues continuarão sendo executadas até o fim do ano ou quando puderem ser concluídas.

Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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