Ministério do Esporte Brasil 2016: Investimentos impulsionam a evolução do basquete nacional
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Brasil 2016: Investimentos impulsionam a evolução do basquete nacional

Em 12 de junho de 1994, a seleção brasileira feminina de basquete, estrelada por Hortência, Magic Paula, Janeth e companhia, conseguiu alcançar o inédito título mundial. Ao longo desses 20 anos, a modalidade trouxe muitas outras alegrias ao Brasil. Em 1996, por exemplo, as meninas brilharam mais uma vez e foram vice-campeãs dos Jogos Olímpicos de Atlanta. Quatro anos mais tarde, elas seriam bronze em Sydney. Do lado masculino, as conquistas em edições olímpicas são mais antigas. Os brasileiros foram medalhistas de bronze em Londres-1948 – quando subiram ao pódio de um esporte coletivo pela primeira vez na história –, Roma-1960 e Tóquio-1964.

 

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Das últimas décadas para cá, o cenário da modalidade no país mudou bastante. Hoje, não são poucos os investimentos feitos para que o basquete nacional volte a brilhar nas próximas edições dos Jogos Olímpicos, preferencialmente dentro de casa, no Rio de Janeiro, em 2016. A expectativa tornou-se ainda maior depois que a seleção masculina terminou em quinto lugar em Londres-2012, após 16 anos de fora do evento. Além disso, outra preocupação é de que seja estruturada uma forte equipe de base com condições de assegurar a renovação da Seleção Brasileira.

Piso flutuante, placar eletrônico e tabelas: equipamentos recebidos pelo Minas Tênis Clube (Foto: Orlando Bento/Minas T.C)Piso flutuante, placar eletrônico e tabelas: equipamentos recebidos pelo Minas Tênis Clube (Foto: Orlando Bento/Minas T.C)

Para isso, o basquete nacional vem recebendo uma série de investimentos públicos para a sua reestruturação. Em convênio com a Liga Nacional de Basquete (LNB), o Ministério do Esporte desenvolveu um programa de aparelhamento de 19 clubes, em 16 municípios, que disputam o Novo Basquete Brasil (NBB) e a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Dessa maneira, foram investidos R$ 5,4 milhões para a compra de 20 kits, que incluem novos pisos flutuantes desmontáveis, placares e tabelas. O Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, foi o décimo a receber os materiais, no último sábado (07.06). Além disso, o equipamento recebido pelo Flamengo foi usado na grande final do NBB, no último dia 31 de maio.

Dessa maneira, os clubes ganham a possibilidade de competirem em condições de igualdade, desde a base até o alto rendimento, e com equipamentos que seguem os padrões internacionais. Assim, ao mesmo tempo em que ganham estrutura de ponta, os atletas ficam mais prevenidos de lesões e ainda ampliam a possibilidade de evolução do nível técnico no esporte. Todos esses benefícios são possíveis graças à escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o que permitiu ações em diversas modalidades, e em todo o país, como parte de um legado antecipado do evento.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB), por meio de outro convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2,7 milhões, também comprou outros 10 kits, destinados a federações, para equipar ginásios que recebem competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamento de seleções de juvenis. Para o presidente da entidade, Carlos Nunes, a parceria tem sido fundamental para o crescimento do basquete. “As federações trabalham com a base e descobrem os talentos. Temos consciência de que, se não fosse esse apoio, para propiciarmos tabelas, placares e pisos, teríamos muita dificuldade”, analisa. A primeira federação a receber os equipamentos foi a do Maranhão, para equipagem do Ginásio Castelinho.

Além disso, diversos jogadores são contemplados pela Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte – na listagem de 2013, foram 116 atletas beneficiados pelo programa de patrocínio individual, em todas as categorias.

A expectativa é que esses benefícios sejam refletidos em 2016. “Nós acreditamos que, com a preparação que estamos planejando, teremos uma excelente performance tanto no masculino quanto no feminino”, adianta o presidente da CBB, que espera resgatar os resultados do grupo de Hortência. “Foi uma geração sem reposição. Agora estamos trabalhando com uma equipe jovem e que, com toda certeza, vai evoluir. As disputas internacionais são muito positivas para que os atletas peguem experiência, e também há um forte trabalho na base. Estamos visando 2016 e 2020”, completa Nunes. Em setembro, a seleção feminina dará um importante passo rumo aos Jogos Olímpicos do Rio, durante o Mundial da Turquia.

Mais incentivo à base

Além dos recursos destinados a clubes, atletas e à realização de competições e treinamentos voltados ao alto rendimento, outros investimentos têm sido feitos também na base do basquete nacional. A LDB, que revela talentos de jovens de 19 a 22 anos, recebeu, desde 2012, mais de R$ 4,8 milhões, sendo que já tem financiamento garantido para as edições de 2014/2015 e 2015/2016.

Os próprios campeonatos brasileiros, promovidos pela CBB, contam com recursos vindos da Lei de Incentivo ao Esporte, do governo federal, por meio de convênio com o Ministério do Esporte. Outros convênios possibilitaram treinamentos das equipes sub-19 e participação em competições no Brasil e no exterior no ano passado. “Temos um forte apoio para o trabalho de base nos projetos que apresentamos. É ela que fornece os futuros atletas para a Seleção Brasileira. Se não houver interesse nessa faixa etária, dificilmente conseguiremos atingir outras categorias”, reforça o dirigente.

 

Ana Cláudia Felizola – Da equipe do Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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