Ministério do Esporte Tendo que encarar cinco disciplinas, ciclismo encerra participação em Nanquim 2014
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Tendo que encarar cinco disciplinas, ciclismo encerra participação em Nanquim 2014

(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)As disciplinas de estrada, montanha e BMX fazem parte do ciclismo. Com características diferentes, para disputar cada prova são necessárias habilidades e equipamentos distintos. Nos Jogos da Juventude de Nanquim 2014, na China, o ciclismo é um desafio à parte. A prova é por equipe, formada por dois atletas do mesmo gênero, tendo que disputar cinco provas: contra-relógio, ciclismo de estrada, BMX, ciclismo de montanha olímpica e ciclismo de montanha eliminator.   

No alto rendimento o atleta escolhe uma das disciplinas para se aperfeiçoar. A equipe que representou o Brasil nos Jogos de Nanquim é formada exclusivamente por atletas de ciclismo de estrada. Rodrigo Quirino, André Gohr, Ana Paula e Renata Lopes disputaram nesta sexta-feira (22.08) as finais da prova e tiveram que se virar nos 30 para encarar as disciplinas que nunca experimentaram antes. Assim, a prova conta com características de uma gincana.

André Eduardo, 18 anos, competiu na prova de estrada, contra-relógio e ciclismo de montanha olímpica. “Essa forma de disputa não existe em nenhuma outra competição, só tem aqui. Como tem que fazer todas as provas, acaba baixando o nível de algumas disciplinas com atletas que não são acostumados com a modalidade. Nós somos ciclistas de estrada e tivemos que competir nas disciplinas que não são as nossas. Mas, na nossa disciplina, no contra--elógio, eu fiquei em sexto e acho que foi dentro do esperado”, explicou.

André Eduardo, Ana Paula, Renata Lopes e Rodrigo Quirino (Foto: Breno Barros/ME)André Eduardo, Ana Paula, Renata Lopes e Rodrigo Quirino (Foto: Breno Barros/ME)

No feminino, Ana Paula, de 18 anos, surpreendeu e venceu a prova de estrada, que é a sua especialidade. A ciclista também teve que encarar as provas de ciclismo de montanha eliminator e contra-relógio. “Eu não esperava ganhar. Foi uma surpresa. Foi ótimo para ver que não é um bicho de sete cabeças e que podemos chegar ao nível mundial”, disse a ciclista. Na classificação geral, a dupla feminina brasileira terminou em décimo segundo lugar. 

Para Rodrigo Quirino, 18 anos, ter vivido a experiência na China é uma motivação para continuar no esporte e disputar Olimpíadas tradicionais. “Está sendo muito legal conviver com pessoas do mundo todo aqui na vila olímpica, conhecendo gente de muitos países e esportes diferentes. Este lugar é fantástico. O meu sonho é disputar os Jogos do Rio”, revelou o jovem ciclista.

Com 1,78m, Rodrigo Quirino teve que enfrentar a pista de ciclismo BMX. “No BMX todo mundo já sabia que não iria conseguir nenhum ponto, porque sou corredor de estrada. Nunca tinha treinado BMX. É estranho, pois é muito diferente. Você tem que exercitar outros músculos e vi que é bastante dolorido”, confidenciou.

A caçula da equipe, Renata Lopes, de 17 anos, gostou da experiência no evento multiesportivo e já pensa no próximo desafio. “Agora estou focada nos treinamentos para fazer um resultado bom no Campeonato Mundial Juvenil, que será disputado em setembro. Sei que lá é mais difícil do que aqui”, disse.



De olho no mundial
Depois da China, os quatro brasileiro encaram mais um desafio internacional. Os atletas disputarão pela primeiro vez o Campeonato Mundial Júnior, em setembro. Os quatro ciclistas sairão da China direto para a Suíça, para finalizar a fase de treinamento no Centro Mundial de Ciclismo.

Antes de encarar os Jogos da Juventude, os brasileiros participaram de um período de treinamento na Suíça. “É uma bagagem muito grande esse intercâmbio que estamos tendo. Na Suíça, tivemos ótimos rendimentos e boas corridas. Foi uma boa experiência está aqui nos Jogos da Juventude e vamos levar muitos aprendizados desta viagem”, disse Rodrigo Quirino.
 

Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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