Ministério do Esporte Com equipamentos de qualidade, luta olímpica pretende ampliar base no país
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Com equipamentos de qualidade, luta olímpica pretende ampliar base no país

A medalha de prata no Campeonato Mundial de luta olímpica, com a Aline Silva em 2014, foi importante para o processo de divulgação e crescimento da modalidade no país. Nos últimos anos, a luta contou com uma estruturação que padronizou os equipamentos esportivos no território nacional, garantindo condições para que atletas e treinadores desenvolvam treinamentos e competições com qualidade. Agora, o próximo passo da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) é ampliar as ações voltadas para a iniciação ao esporte ainda na infância.

(Foto: Divulgação/ME)(Foto: Divulgação/ME)

“O nosso objetivo é possibilitar a entrada de atletas com idade entre 6 e 7 anos, como é feita em países como Rússia, Estados Unidos e Cuba. Treinando a luta com professores capacitados, com equipamentos corretos, evitando lesões e preparando para a próxima fase de desenvolvimento. Assim, queremos que os futuros atletas cheguem ao alto rendimento alimentando o esporte de forma correta. Ao contrário de atualmente, em que atletas começam do zero aos 15 ou 16 anos”, explica o presidente da CBLA, Pedro Gama Filho.

A parceria entre o Ministério do Esporte e a CBLA que possibilitou o enviou de equipamentos para núcleos nos estaduais – com tapete oficial, boneco e ossos (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão) –, criou uma identidade para a luta olímpica no país. “Não temos mais atletas praticando o esporte em áreas de judô. Apesar de serem esportes parecidos, são lutas completamente diferentes, com suas próprias histórias e identidades”, informou Pedro Gama.

(Foto: Divulgação/ME)(Foto: Divulgação/ME)Os equipamentos abasteceram núcleos do Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Bahia. O total do convênio do governo federal com a confederação para esta finalidade foi R$ 2,8 milhões.  

“O Brasil é um país continental. O tamanho geográfico dificulta o desenvolvimento de um esporte que está começando a andar. A distância é empecilho para a CBLA tanto para promover cursos de treinadores ou árbitros quanto competições. Assim, a estruturação trouxe facilidade para que as federações se tornem um  pólo com capacidade de realizar estas ações”, ressalta o presidente.

Para melhorar a preparação dos atletas da base da luta olímpica, a entidade prepara um trabalho voltado para capacitar treinadores, para proporcionar as crianças um início correto aos treinamentos. “Com o Ministério do Esporte contamos com um primeiro convênio que equipou bastante as federações. Com o crescimento da modalidade, fizemos uma nova parceria para a compra de 80 novos tapetes e para contratar dez treinadores cubanos. A ideia é começar a formar treinadores para capacitar a nossa base no trabalho de longo prazo, para que a luta se consolide no Brasil como modalidade. Não queremos ter mais treinadores adaptados de outros esportes”, revelou Pedro Gama.

Priorizar a base é o caminho para manter a renovação de lutadores brasileiros.  “É muito difícil ter um trabalho de alto rendimento decente sem a base. Nós conseguimos muito pela pré-disposição dos brasileiros por esportes de luta. Mesmo assim, os principais atletas sentem dificuldade no conhecimento detalhado da modalidade. Quando se pratica a luta desde criança é diferente daquele que inicia aos 15 anos, oriundo de outras modalidades”, acrescenta.

(Foto: Divulgação/CBLA)(Foto: Divulgação/CBLA)
 

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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