Ministério do Esporte Elite do esporte trabalha para defender o país em competições civis e militares
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Elite do esporte trabalha para defender o país em competições civis e militares

Eles fazem parte da elite do esporte brasileiro e, desde 2008, do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. Em sintonia com o planejamento do Brasil no cenário esportivo de alto rendimento, os ministérios do Esporte e Defesa unem esforços para fortalecer o esporte nacional. O apoio visa dois objetivos comuns: defender a bandeira do país na 6º edição dos Jogos Mundiais Militares 2015, Coreia do Sul, e nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Os resultados já deram frutos. Para ter uma delegação competitiva e representativa na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em 2011, no Rio de Janeiro, a Marinha e o Exército incorporaram em seus quadros os atletas do Time Brasil. A iniciativa permitiu uma posição de destaque no cenário mundial militar, com a conquista do primeiro lugar no quadro de medalhas, com 114 medalhas entre os cem países participantes.

Revelação da vela nacional, Martine Grael e Kahena Kunze faz parte do programa (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/COB)Revelação da vela nacional, Martine Grael e Kahena Kunze faz parte do programa (Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto/COB)

Nas Olimpíadas de 2012, em Londres, o Brasil teve representação de destaque, com uma delegação de 256 membros, entre comissão técnica e atletas, dos quais 65 eram atletas do PAAR. O país voltou para casa com 17 medalhas, cinco delas de atletas militares. A ação é alinhada ao trabalho estratégico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), de confederações e clubes, com o objetivo de fortalecer o esporte brasileiro.

Atualmente, 610 militares fazem parte do Programa Atleta de Alto Rendimento, sendo 222 da Marinha, 200 do Exército e 188 da Força Aérea Brasileira. “Esses atletas têm direito a soldos, 13º salário, locais para treinamento, recursos humanos qualificados nas comissões técnicas, participação nas competições do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento”, afirmou o major brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, diretor do Departamento de Desporto Militar, do Ministério da Defesa. Os atletas também são beneficiados pelas bolsas Pódio e das categorias Olímpica, Internacional e Nacional do Ministério do Esporte.

Próximo objetivo
Visando à elevação do nível técnico para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a delegação brasileira de atletas militares disputará, em outubro de 2015, na Coreia do Sul, os 6º Jogos Mundiais Militares, buscando ficar entre os cinco melhores países no quadro geral de medalhas, e consolidar-se como referência desportiva junto ao Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM).

Os medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Felipe Kitadai fazem parte do programas das Forças Armadas (Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB)Os medalhistas olímpicos Sarah Menezes e Felipe Kitadai fazem parte do programas das Forças Armadas (Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB)Uma das maiores conquistas nos Jogos de Londres foi da judoca piauiense Sarah Menezes, primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de ouro. “Fico muito feliz em fazer parte da família militar, como 3º sargento da Marinha. O importante, além da vivência que temos no judô, e da disciplina na modalidade, é que a formação militar também tem essa mesma tradição, o que reforça essa característica. Com certeza é um incentivo muito positivo para todos nós atletas da Marinha e das outras Forças, e isso nos ajuda muito”, afirmou Sarah.

A parceria foi consolidada e persiste na estratégia de atingir a meta e repetir em outubro, nos próximos Jogos Militares, o mesmo sucesso da edição anterior, ou seja, uma marcante participação coroada de vitórias.

Para o judoca Rafael Silva, 3º sargento do Exército, “a parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa tem produzido excelentes resultados, confirmados durante os Jogos Olímpicos de Londres. Segundo ele, a seleção de judô é constituída dos melhores atletas no ranking mundial. Estou na 1ª posição. Este ano pode mudar e variar um pouco. O certo é que a competição exige um nível técnico muito forte. Tenho certeza de que todo esse esforço será imprescindível nos Jogos Olímpicos 2016”, afirmou.  Rafael ficou com a prata no domingo (29.03), no Grand Prix de Judô, em Samsun, na Turquia.

Além de ser atleta militar, Rafael conta com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, e afirmou ser essa parceria interministerial de extrema relevância para o alto rendimento, pois o esporte brasileiro está sendo beneficiado pelo Plano Brasil Medalhas, ao mesmo tempo em que os atletas recebem um suporte financeiro para treinar com maior concentração, sobretudo, com disciplina, e em um ambiente esportivo de alta qualidade.

A pentatleta Yane Marques ingressou no Exército Brasileiro em 2009, e diz ser de fundamental importância o apoio que recebe em todas as fases dos treinamentos. “Minha função como militar é treinar muito e representar meu país com todo orgulho e dedicação”, concluiu.

Outro destaque como atleta militar é Felipe Kitadai, medalha de bronze nos Jogos de Londres 2012, 1º colocado no Campeonato Pan-Americano e ouro nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011. Em 2010, na trajetória para o título da Copa do Mundo de Roma, ganhou notoriedade ao superar o tricampeão olímpico Tadahiro Nomura, do Japão.

Processo seletivo
Os atletas chegam ao Exército e à Marinha por meio de concursos para preencher vagas de sargento ou marinheiro temporário especialista. Os novos militares terão a função específica de atuar em competições esportivas. Todos os participantes do programa são voluntários. Eles passam por um processo de seleção no qual a participação em competições internacionais e as medalhas já conquistadas na carreira são transformadas em pontuação. Os que obtêm as melhores notas nesta fase são alistados e recebem um treinamento militar básico, que dura em média três semanas.


Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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