Ministério do Esporte Em 2015, artes marciais buscam melhores posições no ranking mundial
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Em 2015, artes marciais buscam melhores posições no ranking mundial

Colocar o maior número possível de atletas nas primeiras posições dentro do ranking olímpico, das várias categorias, já pensando em conseguir mais cabeças de chave nos Jogos do Rio 2016 e assim depender menos do sorteio, na luta por medalhas. Essa é a principal meta da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para 2015, segundo o coordenador técnico Ney Wilson.

“Estamos em uma fase de análise de atletas, de sua forma de competir, de sua postura, e também de procurar formas para fazê-los progredir, com apoio nutricional, médico, psicológico, físico. Para nós, 2015 é extremamente importante para a definição dos nomes de 2016. É um ano estratégico”, revelou Ney Wilson.

Ainda com relação às lutas, o boxe tem focos diferentes, no feminino e no masculino, com uma série de torneios encadeados e valendo classificação para os seguintes. As duas categorias vão para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, de 10 a 26 de julho, e essa é a principal competição para as garotas em 2015, que só terão seu Mundial em 2016, valendo vagas olímpicas. A categoria masculina já tem o Mundial em outubro, em Doha, no Catar.

A luta olímpica, que já teve quatro brasileiras entre as 20 melhores do mundo, segue com duas atletas como top-20 agora em abril: Joice Silva, 14ª nos 58 kg, e Aline Silva - vice-campeã mundial -, sexta nos 75 kg. Neste ano, as garotas têm caminho semelhante ao boxe, com torneios que classificam para os seguintes – tendo como principais o Pan de Toronto e depois o Mundial de Las Vegas, nos Estados Unidos, em setembro. Para isso, faz parte do planejamento da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) longos períodos de concentração no Rio de Janeiro.

Judô na briga por pontos no ranking
Responsável pela gestão técnica do Alto Rendimento na CBJ, Ney Wilson, diz que o propósito de contar com um bom número de judocas na zona do ranking olímpico é importante, mas o Brasil, de toda forma, também tem um lado mais “confortável”, por ter vagas asseguradas como país-sede. “A briga é muito intensa entre os países. E nós podemos ir monitorando esse ranqueamento, em cada categoria do feminino e do masculino, de forma a nos mantermos na média. Não precisamos, por exemplo, arriscar muito. Podemos poupar um atleta em recuperação de lesão”, exemplificou.

Para somar pontos no ranqueamento que determinará vagas olímpicas, os judocas brasileiros terão basicamente o mesmo número de torneios para participar, internacionalmente, que do ano passado. De destaques, até os Jogos Pan-Americanos de Toronto (de 10 a 26 de julho), Ney Wilson enumera o Grand Prix de Zagreb, na Croácia; o Grand Slam de Baku, no Azerbaijão; o Open de São Salvador, em El Salvador; depois, o Grand Slam de Tyumen, na Rússia; o Mundial de Astana, no Cazaquistão; o Grand Slam de Paris; o Grand Slam de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos; o Grand Prix de Jeju, na Coreia do Sul; o Grand Slam de Tóquio, no Japão.

O período que conta para o ranking olímpico começou em maio de 2014 e vai até maio de 2016. Assim, o planejamento deste ano seguirá praticamente nos mesmos moldes até pouco antes dos Jogos Olímpicos (de 5 a 21 de agosto) – em abril do próximo ano, o judô já estará em sua concentração de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, em opção à Vila Olímpica, para trabalhar de forma mais concentrada.

Ney Wilson considera que a equipe feminina segue bem forte, assim como nos dois últimos anos. Em Londres 2012, o Brasil somou quatro medalhas olímpicas: Sarah Menezes, com o inédito ouro feminino, nos 48kg, o bronze de Mayra Aguiar, nos 78kg, mais as medalhas masculinas de Felipe Kitadai, bronze nos 60kg, e Rafael Silva, bronze nos +100kg. Foi a primeira vez que o Brasil somou quatro medalhas em Jogos Olímpicos (no total, a partir de Munique 1972, são 19 medalhas, sendo três ouros, três pratas e 13 bronzes).

No Mundial do Rio 2013, Rafaela Silva obteve o inédito ouro feminino, nos 57kg; Érika Miranda foi prata nos 52kg e Maria Suelen Althemann também foi prata, nos +78kg; Mayra Aguiar foi bronze nos 78kg, e Sarah Menezes, bronze nos 48kg. Por equipes, a equipe feminina foi prata. No masculino, Rafael Silva foi prata nos +100kg.

“No feminino, temos cinco categorias muito fortes, o que nos mantém perto da luta por medalhas nos 48kg, 52kg, 57kg, 78kg e +78kg (as outras duas categorias são 63kg e 70kg). Já é uma equipe ‘cascuda’, como se diz. Todas já foram a Jogos Olímpicos. O grupo masculino tem características diferentes, porque seguimos em processo de renovação. Dos mais novos, nenhum foi a Jogos Olímpicos. Por isso, trabalhamos de forma diferente – justamente para deixá-los ‘mais cascudos’. Temos o Rafael Silva, muito forte nos +78kg e depois mais equilíbrio nos 60kg, 66kg, 81kg e 90kg (as outras categorias são 73kg e 100kg).

Sobre ser “carro-chefe” do Brasil em Olimpíadas, Ney Wilson brinca e diz que “essa é uma mochila pesada”. “Mas trabalhamos para evoluir. Ainda é cedo para falarmos em nomes que estarão no Rio 2016, sobre número de medalhas e cores de medalhas. Seria até leviano. Acredito que somente em abril de 2016, mesmo, é que teremos uma situação clara.”

O judô tem 26 atletas no Bolsa Pódio, a categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta, para apoio total àqueles com chances de medalha olímpica em 2016.

Luta olímpica em concentração
Para a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), 2015 é ano de concentração total para treinamentos, em longos períodos no Centro Nacional de Alto Rendimento, na Tijuca, Rio de Janeiro, com o técnico cubano Ángel Aldana.

Seleções brasileiras de boxe viajam ainda neste mês para torneios internacionais, na sequência de preparação às principais competições de 2015. Além dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, de 10 a 26 de julho, no Canadá, o ano assume importância fundamental pelas classificatórias que levarão a vagas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

Boxe no caminho da classificação
Para o boxe, este ano também é definitivo, para tentar mais vagas além daquelas garantidas para o Brasil como país-sede. No feminino e no masculino, há torneios classificatórios para o Pan de Boxe, na Venezuela (em data e cidade a serem definidos), que por sua vez dá vagas ao Mundial Masculino de Doha, no Catar, de 5 a 18 de outubro. Os homens também participam dos classificatórios para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho), que serão o foco principal das garotas, porque o Mundial Feminino é apenas em 2016, também valendo vagas olímpicas.

Em dezembro, haverá o evento-teste no Rio, com 15 países, e previsão de participação do Brasil nas 13 categorias olímpicas: dez masculinas e três femininas. O objetivo é estar também com equipe completa nos Jogos Olímpicos (como país-sede, o Brasil tem cinco vagas asseguradas no masculino e uma no feminino).

O boxe tem sete atletas na Bolsa Pódio – para aqueles com condições de disputarem medalha olímpica.
 

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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