Ministério do Esporte Tênis de mesa busca regularidade e bons resultados em 2015
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Tênis de mesa busca regularidade e bons resultados em 2015

O francês Michel Gadal foi encarregado de traçar o plano estratégico da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) pelo presidente, Alaor Azevedo. A contratação foi possível por meio de convênio com o Ministério do Esporte e resultou em um “salto”, segundo o dirigente. Dentro do planejamento, o Mundial Individual de Suzhou, na China, que se encerrou no início de maio, era um dos marcos do caminho de chegar à disputa de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Ainda nos esportes que utilizam raquetes, o tênis brasileiro já teve grandes resultados neste início de 2015 e, a partir daqui, o esporte vai lutar por regularidade de performance, para pensar na disputa de medalhas olímpicas.

No tênis de mesa, a evolução vem sendo rápida, tanto da equipe masculina quanto a feminina. No ano passado, pela primeira vez na história as duas seleções se colocaram entre as 20 da Divisão Especial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). O trabalho neste ano pré-olímpico é garantir o caminho da seleção masculina rumo ao plano traçado: chegar aos Jogos do Rio 2016 como oitava equipe do ranking mundial – assim, na distribuição da chave, o Brasil escapa de enfrentar, logo de cara, os países mais fortes do esporte.



No Mundial de Suzhou, pela primeira vez na história o Brasil chegou às oitavas de final com duas duplas: Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro, Gustavo Tsubói e Hugo Calderano. Cazuo e Thiago alcançaram as quartas de final de duplas masculinas - o que é o melhor resultado do país depois de 61 anos.

Encerrada a competição, o Brasil está com cinco atletas entre os 200 do mundo – no masculino, Gustavo é 62º, Hugo, 66º; Cazuo, 115º e Thiago, 158º; no feminino, Lin Gui é 130ª. Vale lembrar que Hugo Calderano – ainda com 18 anos – é top-10 do mundo na categoria sub-21.

Oportunidade de aprendizado
A seleção é dirigida pelo francês Jean-René Mounier, campeão olímpico. Desde 2014, os principais jogadores brasileiros se mudaram para a Europa – o Brasil montou base na cidade de Ochsenhausen, na Alemanha, que tem a Liga de clubes mais forte do mundo no masculino.

O objetivo é chegar ao Rio 2016 como oitava equipe do ranking mundial, escapando de enfrentar, de cara, os países mais fortes do esporte. Em maio passado, o Brasil teve três jogadores entre os 100 do mundo pela primeira vez, com Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto e Hugo Calderano, que chegaram aos 70 primeiros apenas três meses depois – em agosto.

Encerrada a participação dos brasileiros na temporada europeia, o técnico Mounier passou a comandar três sessões diárias de treinos em Ochsenhausen com Tsuboi e Calderano, além de Matsumoto, que mora na Bélgica, e Thiago Monteiro, que mora na França, para o Mundial Individual de Suzhou. O campeão olímpico francês disse ao site da CBTM que, “quando se está entre os melhores, a meta principal é jogar bem e aproveitar a oportunidade [no caso, o Mundial] para aprender”.

As garotas, agora com Hugo Hoyama como técnico, foram campeãs da Primeira Divisão Mundial pela primeira vez no Mundial por Equipes, no ano passado, com Caroline Kumahara, Lígia Silva, Gui Lin e Jéssica Yamada, que levaram o Brasil a subir para a Divisão Especial. Como intercâmbio, ficaram definidos períodos de dez a 15 dias para as brasileiras no clube Luneng, na China, com participação na Superliga Chinesa como o time CBTM-State Grid Brasil.

Antes do Mundial de Suzhou, Hoyama tinha ido a Linz, na Áustria, onde Lin Gui treinou antes de assinar contrato por uma temporada. Lin e Jéssica Yamada disputaram o Aberto de Luxemburgo e se encontraram já na China com Carolina Kumahara, que ficou três meses no Samsung Club de Yongin, na Coreia do Sul, desde março.

Planejamento soma Pan 2015 e Mundial 2016
Se 2014 teve o Mundial por Equipes e 2015 tem o Mundial Individual, o planejamento para este ano pré-olímpico também tem objetivos para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho), no Canadá. Em 2016, antes dos Jogos Olímpicos, o tênis de mesa terá seu próximo Mundial Individual, na Malásia.

Alaor Azevedo, o presidente da CBTM, diz que além da equipe multidisciplinar e acompanhamento individual dos atletas, também foram chamados consultores com contratos por períodos – caso de François Ducasse, ex-tenista francês que se especializou em psicologia do esporte, e do técnico sueco Peter Karlsson, pentacampeão mundial.

Investimentos federais
O tênis de mesa tem 169 inscritos no Programa Bolsa Atleta, sendo 90 olímpicos e 79 paraolímpicos.

Em 2013, quatro convênios, somando mais de R$ 9 milhões, foram firmados entre o Ministério do Esporte e a CBTM. Cerca de R$ 1,8 milhão foi para a estruturação de quatro Centros de Treinamento (São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo e Santos) e ajuda de custo para atletas de seleção brasileira, com contratação de profissionais para equipe multidisciplinar. Outro, de cerca de R$ 2,3 milhões foram para os mesmos fins, mas para atletas paraolímpicos - CTss em Brasília (andantes) e Piracicaba (cadeirantes). Convênio de quase R$ 3,5 milhões foi para treinamentos e competições no Exterior de atletas olímpicos e outro de cerca de R$ 1,5 milhão, de paraolímpicos.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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