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Caio Sena, da marcha atlética, diz que se não fosse apoio federal não seria atleta
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- Publicado em Segunda, 01 Junho 2015 12:23
Referência brasileira na marcha atlética, Caio Sena, 24 anos, sonha em disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Com a ajuda do governo federal e com treinamento duro, o atleta de Sobradinho (DF) espera alcançar bons resultados no ano que vem.
“Se não fosse o Bolsa Atleta, eu não seria um atleta. Essa ajuda é a única coisa que eu tenho”, afirmou. Embora já tenha alcançado o índice necessário para competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o único representante brasileiro da marcha atlética na última edição do evento (Londres 2012) administra agora a expectativa de ser convocado para competir no próprio país.
“O Bolsa Atleta permite ainda que eu consiga patrocínios”, explicou. De acordo com Caio, o suporte do governo federal é fundamental para o fomento da modalidade no Brasil. “Ele ajuda várias categorias”, concluiu.
A experiência adquirida nos Jogos Olímpicos Londres 2012 e o treinamento duro sob os cuidados da mãe, Gianeti Sena, mantêm viva a esperança de convocação e de bons resultados no ano que vem. Em entrevista ao Portal Brasil, Caio falou sobre o sonho de se tornar campeão no Rio de Janeiro.
“É gratificante você fazer parte da geração que vai ter a Olimpíada no seu país, a primeira. A gente não quer decepcionar, por isso a gente trabalha duro, todo dia. Uma Olimpíada não é feita só no ano da Olimpíada, são muitos anos. Desde Londres 2012, a visão já era para 2016, para saber e sentir como era uma Olimpíada. A gente viu e aprendeu muita coisa”, comentou.
Família de atletas
A família Sena é composta por atletas. “Eu fui treinada pelo meu marido”, conta Gianeti. “A gente trabalha com formação de atletas e sabemos que, no atletismo, 90% são da periferia, das camadas mais baixas da sociedade”, acrescenta.
Os pais de Caio mantêm um clube em Sobradinho, onde auxiliam na formação de jovens cidadãos. “Às vezes, o menino ou a menina que vêm para cá não vão se tornar um grande atleta, um atleta olímpico, mas só de estar aqui, de aprender cidadania, respeitar limites e se tornar uma pessoa digna, já faz um grande efeito para o nosso trabalho”.
Fonte: Portal Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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