Ministério do Esporte Toronto 2015: Brasil estreia no tênis com duas vitórias
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Toronto 2015: Brasil estreia no tênis com duas vitórias

Com a cidade de Toronto na contagem regressiva para a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos, que será realizada na noite desta sexta-feira (10.07), o tênis masculino do Brasil não teve tempo de pensar em festa e estreou pela manhã a disputa do torneio de simples. Em um dia marcado por muito sol e calor na cidade canadense, Orlando Luz, Marcelo Zormann e João Menezes entraram em quadra para defender o país, que fechou o dia com duas vitórias.

Equipe de tênis brasileira conhece instalações do Pan de Toronto. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)Equipe de tênis brasileira conhece instalações do Pan de Toronto. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)

O primeiro a celebrar foi Orlando Luz, ex-número 1 do mundo juvenil, que agora está focado quase que integralmente em seu caminho rumo à carreira profissional. Jogando diante do hondurenho Alejandro Obano, Luz não teve problemas para vencer por 2 x 0, por um duplo 6/1, e, com isso, garantiu o primeiro triunfo do tênis brasileiro em Toronto.

Se a partida de Orlando Luz foi tranquila e durou apenas 1h15min, o mesmo não aconteceu com Marcelo Zormann, que travou uma batalha duríssima com o dominicano Robert Cid. O confronto durou 2h45min e, no final, após ter defendido dois match points no décimo game do terceiro set, Cid levou a melhor e venceu por 2 x 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/2 e 7/5.

No terceiro e último jogo envolvendo brasileiros nesta sexta-feira, João Menezes derrotou o uruguaio Ariel Behar por 2 x 0, com parciais de 6/3 e 7/6. Na segunda rodada, Orlando Luz, 570º do ranking profissional, enfrentará o norte-americano Denis Novikov, 196º do mundo. Já João Menezes (658º) medirá forças com o chileno Nicolas Jarry (202º).

Orlando Luz e Bia Haddad se preparam para desafios do Pan. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)Orlando Luz e Bia Haddad se preparam para desafios do Pan. (Foto: Saulo Cruz/ Exemplus/ COB)“É uma oportunidade grande para mim. É meu primeiro torneio representando o Brasil. Ter sido convocado já era uma grande coisa e ganhar uma rodada aumenta mais a minha expectativa”, declarou Orlando Luz, que revelou que não conhece muito bem seus rivais e nem fez um estudo da chave para analisar os possíveis confrontos futuros. “Chegando aqui eu não conhecia muita gente. Vi alguns treinando e acabei não vendo muito a chave. Mas têm dois argentinos que são muito bons (Facundo Bagnis e Guido Andreozzi, respectivamente números 137 e 179 do ranking mundial) e que vão brigar pelo título. Independentemente de quem eu for enfrentar tenho que pensar em rodada por rodada, pois é um Pan-Americano e ninguém vai querer entregar nem um ponto”.

Orlando elogiou a estrutura do tênis atual. “O Brasil vem evoluindo muito no tênis. A estrutura está muito boa. O pessoal está investindo cada vez mais nessa parte e com certeza aqui todos estão muito bem preparado. Temos a Bolsa Atleta e os convênios com outras federações que permitem que a gente possa usar complexos fora do Brasil e isso ajuda muito. A gente vem crescendo e daqui algum tempo, quem sabe, a gente possa estar no mesmo nível da Europa”.

Marcelo Zormann lamentou o resultado, mas ressaltou que é importante não se deixar abater, pois ele ainda tem a chave de duplas para disputar. “Foi mérito dele, que conseguiu dominar os pontos. Saio triste de quadra, não só pela derrota, mas por não ter conseguido jogar o meu melhor representando o meu país. Mas estar aqui é uma oportunidade muito grande. Poucos que estão na transição (do juvenil para o profissional) tiveram essa chance de jogar o Pan e estou muito feliz por essa experiência. Espero poder seguir firme agora e jogar melhor nas duplas”, declarou.

Pela chave de simples feminina, as brasileiras farão a estreia no Pan neste sábado (11.07). Paula Gonçalves, 266ª do ranking mundial, enfrenta a chilena Daniela Seguel (619ª). Gabriela Cé (241ª) mede forças com a canadense Gaby Dabrowski (186ª) e Bia Hadad Maia (149ª) tem como rival a chilena Fernanda Brito (331ª).

Campeão na torcida
Os brasileiros tiveram na torcida um atleta que, ao contrário dos tenistas, está acostumado não só a disputar Jogos Pan-Americanos mas a voltar para casa com a medalha dourada. Fã de tênis e com um irmão que é tenista profissional (Rafael Camilo ocupa a 777ª posição do ranking mundial), o judoca Tiago Camilo, que busca em Toronto seu terceiro ouro no Pan, fez questão de dar uma força para os brasileiros.

“É um esporte que eu gosto muito e que certamente vou querer jogar depois que deixar o alto rendimento. Quero fazer do tênis um lazer para a minha vida”, declarou Camilo, que ressaltou a importância do apoio que os atletas, não apenas do judô, mas de várias outras modalidades têm recebido por parte do governo federal. A delegação brasileira desembarcou no Canadá amparada por um investimento de mais de meio bilhão de reais nos últimos anos de várias frentes como Bolsa Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas, Lei Agnelo/Piva, Lei de Incentivo ao Esporte e convênios, sem falar nos patrocínios das empresas estatais.

“O esporte brasileiro está passando por uma revolução”, declarou Thiago Camilo. “Lembro-me que quando eu comecei no judô, na minha época de juvenil e júnior, meu pai tinha que bancar tudo. Hoje o governo dá aos atletas, não apenas da seleção brasileira, mas das categorias de base, uma estrutura para treinar e se preparar bem. Isso faz muita diferença e dá toda a possiblidade de se desenvolver no esporte. Espero que toda essa estrutura montada para este ciclo olímpico de 2016 se mantenha e que o legado das Olimpíadas não seja apenas de ginásios e estádios. O brasileiro é muito talentoso e quando tem a oportunidade de se desenvolver tem sempre grandes chances de alcançar o sucesso no esporte e na vida”, afirmou o judoca.

Luiz Roberto Magalhães,  brasil2016.gov.br - de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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