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Toronto 2015: Sem medalhas, maratona aquática do Brasil foca no Mundial

 
O gaúcho Samuel Bona e o baiano Luis Arapiraca representaram o Brasil neste domingo (12.07) na competição masculina da maratona aquática dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputado no Ontario Place West Channel em um dia ensolarado na cidade canadense.
 
O resultado, contudo, não foi o que eles esperavam. Contemplado com a Bolsa Pódio, Samuel abandonou a prova na terceira volta. Já Luis Arapiraca, beneficiado com a Bolsa-Atleta, cruzou a linha de chegada na quinta colocação, com o tempo de 1h55min12. O vencedor foi o norte-americano Chip Peterson, que cruzou a linha de chegada em 1h54min03, seguido pelo compatriota David Hedlin (1h54min07). O bronze ficou com o equatoriano Esteban Salgado (1h54min09).
 
Com isso,o Brasil deixa Toronto sem pódios na prova, já que, no sábado (11.07), na disputa feminina, Carolina Bilich terminou na 10ª posição.
 
“No Rio 2007, eu fui quinto. Em Guadalajara eu não estava tão bem, estava com o ombro machucado, e fui décimo quinto, e voltar a estar disputando, a estar nadando lado a lado com um medalhista olímpico (o canadense Richard Weinberger, bronze em Londres 2012) e com um campeão mundial (o norte-americano Chip Peterson, em 2005) é bom. Saio daqui satisfeito”, avaliou Arapiraca.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Samuel Bona contou que foi atingido no rosto duas vezes por um rival e isso o desestabilizou para o resto da prova. “Aconteceu na terceira volta. Eu estava bem posicionado, entre os primeiros, e acabou que eu e outro atleta ficamos nos marcando, lado a lado, e nem entendi o que aconteceu. Tomei uma bandeira amarela, que é como um cartão amarelo no futebol, e ainda tomei um soco ou uma cotovelada no nariz”, narrou. “Ainda cheguei a reclamar, fui para frente, e, espero que tenha sido sem querer, tomei outro (soco). E isso me desnorteou, fiquei atrás do pelotão, senti e não consegui completar a prova. Queria ter trazido essa medalha, mas infelizmente não deu”.
 
Samuel, contudo, não terá muito tempo para pensar na prova de Toronto. Nesta segunda-feira (13.07) ele embarca para a Espanha, onde irá se preparar para o Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, entre os dias 24 de julho e 9 de agosto, e que reunirá atletas da natação, saltos ornamentais, polo aquático, maratona aquática e high diving (plataforma de 27m para os homens e 20m para as mulheres).
 
“Não tem descanso. Eu já viajo amanhã para Barcelona, para fazer o treinamento, e daqui a duas semanas tem o Mundial. Acho que agora é usar toda essa frustração em vontade de nadar e transformar isso em algo positivo, porque o que quero é uma medalha e se não foi agora vou lutar para que seja daqui a duas semanas no Mundial”, avisou Bona.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Os esportes aquáticos da natação, nado sincronizado e saltos ornamentais têm atualmente 643 contemplados com a Bolsa-Atleta, além de 12 atletas olímpicos e 19 paralímpicos beneficiados pela Bolsa Pódio. Apenas para o pagamento dessas bolsas o governo federal destina R$ 10,5 milhões por ano.
 
Além dos recursos aplicados diretamente nos atletas, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) recebeu, desde 2009, entre convênios e verbas da Lei de Incentivo ao Esporte, R$ 34 milhões. Soma-se a isso os valores da Lei Agnelo/Piva, que só em 2014 garantiu R$ 3,5 milhões à CBDA.
 
Todo esse investimento tem permitido uma preparação de alto nível dos atletas para os Jogos de 2016 e os representantes da maratona aquática reconhecem isso. “Esse apoio é excelente e o resultado foi mostrado no Mundial passado, quando fomos campeões. Todo mundo só nos ajudou a estar trabalhando em alto nível, competindo em alto nível e isso elevou toda a maratona aquática do Brasil”, disse Samuel Bona. “Hoje em dia, quando se pensa em maratona aquática se pensa em Brasil. Qualquer um, pode ser americano ou canadense, respeita o Brasil como fonte de atletas. Somos um dos países mais fortes do mundo”, continuou o nadador, que também falou sobre a importância da Bolsa Pódio.
 
“Ela nos dá a estrutura que a gente precisa para só treinar e poder com isso viajar e competir em vários lugares do mundo e ter equipamentos de primeira linha. Isso é essencial para um atleta, tanto que o nosso crescimento nos últimos três ou quatro anos foi gigantesco e foi exatamente por isso: por poder treinar em lugares fora do normal, poder treinar em equipe e poder trazer conhecimento de fora. Hoje não somos mais importadores, somos exportadores de conhecimento. Temos os melhores equipamentos e as melhores oportunidades e por isso estamos entre os melhores do mundo”.
 
Em sua terceira experiência em Jogos Pan-Americanos, Luis Arapiraca lembrou como a estrutura para os atletas evoluiu nos últimos anos e ressaltou que isso fez a diferença nos resultados. “A cada Pan a gente vê que a estrutura está crescendo. No Rio 2007 foi o início, com Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte. Em Guadalajara 2011, a gente já percebia a estrutura física, com equipe multidisciplinar no prédio do Brasil. E neste Pan está sensacional. Você encontra tudo no prédio: fisioterapeuta, médico, psicólogo, podólogo... Tudo o que um atleta precisa tem lá. E os auxílios melhoraram bastante. A Bolsa Atleta está aí, firme e forte, e a Lei de Incentivo nós estamos torcendo para que continue e acho que até 2016 o apoio só tem a aumentar”.
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte

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