Ministério do Esporte Entrevista: capitão da seleção de rúgbi fala sobre evolução da modalidade no Brasil
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Entrevista: capitão da seleção de rúgbi fala sobre evolução da modalidade no Brasil

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

Os brasileiros terão a chance de ter contato maior com o rúgbi em 2016, quando o esporte retorna aos Jogos Olímpicos após mais de 90 anos de ausência. Por ter pouca tradição na modalidade, as seleções brasileiras, masculina e feminina, buscam no exterior o conhecimento técnico a caminho da evolução. No Pan de Toronto, no Canadá, o destaque foi a medalha histórica conquistada pela equipe feminina, que na disputa pelo bronze venceu a Argentina por 29 x 0, na primeira participação nos Jogos.

A conquista vem para coroar um trabalho desenvolvido pela modalidade no país. A equipe masculina, que disputou pela segunda vez os Jogos Pan-Americanos, volta para casa sem medalha, mas com a certeza de que o trabalho está sendo bem feito. Com 16 anos dedicados à seleção brasileira, o capitão Fernando Portugal continua sendo uma referência quando o assunto é rúgbi no Brasil. O jogador viu a transformação pela qual a modalidade passou nos últimos anos, o esporte ganhar apoio e, agora, sonha com conquistas maiores.

“Nós não tínhamos perspectiva nenhuma de que pudéssemos jogar um dia nos Jogos Olímpicos. De repente, a gente se vê no cenário olímpico, os Jogos que serão disputados no nosso país, com uma vaga garantida. Nem nos melhores sonhos que eu tinha no passado poderia imaginar que um dia o rúgbi brasileiro chegaria ao patamar que temos hoje”, disse o atleta.

Os Tupis, como são conhecidos os jogadores das seleções, têm vagas asseguradas no feminino e no masculino nos Jogos do Rio de Janeiro. Para o atleta, o crescimento veio após o país virar sede olímpica. “É uma honra enorme representar o país e mostrar a nossa modalidade para o público que desconhece o rúgbi. É também uma responsabilidade, a gente tem que tirar décadas de defasagens do nosso desenvolvimento competitivo internacional e chegar preparado em 2016 para fazer uma apresentação digna. Temos uma tarefa muito honrosa que vai exigir de nós um comprometimento grande do nosso trabalho”, contou.

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

» Confira a entrevista com o capitão da seleção brasileira Fernando Portugal:

Início
Eu vivi o amadorismo e um anonimato completo. De repente o esporte entrou no cenário olímpico, tendo que mostrar que enfrentar uma exigência muito maior. Assim, precisamos de um comprometimento muito maior, de um sistema profissional.

Nós recebemos ajudas de custo, bolsas que recebemos do governo e da confederação da modalidade, O sistema de trabalho hoje já é profissional. Ainda precisa muito da paixão, de fazer o esporte, e do sonho olímpico, de ver a modalidade cada vez mais desenvolvida.

Rúgbi no Pan
No Pan de Guadalajara os brasileiro chegaram para disputar em outra realidade, sem contar com estrutura. Agora, nós contamos com toda a estrutura solicitada pelos atletas, com treinamentos diários com toda a seleção junta e com a presença maior nos torneiros internacionais. Assim, somos uma equipe mais competitiva internacionalmente.

Trabalho
Hoje o trabalho é muito forte e profissional. Antes treinávamos somente nos clubes de rúgbi, que treinam só no período da noite. Atualmente, já terminamos quase que em período integral.

Evolução
O rúgbi já existe há muito tempo no Brasil, mas como não tinha perspectiva profissional de viver do esporte, as pessoas não estudavam o rúgbi. Ninguém que jogou muito tempo o rúgbi queria se tornar um treinador. Essa mão de obra no Brasil é ainda defasada. Tivemos que buscar mão de obra mais qualificada em outros países. Nos fomos na Nova Zelândia, que é um país referência, e na Argentina, que é também uma potência internacional.

 

 

 

Rúgbi de sete
Bolsa-Atleta: 175 bolsistas contemplados - R$ 2.173.750,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBRu entre 2010 e 2013 – R$ 9.488.246,13
Lei de Incentivo ao Esporte: 15 projetos entre 2010 e 2014 – R$ 8.418.799,46 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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