Ministério do Esporte Aline Silva é bronze e Brasil tem a melhor campanha da história da luta olímpica no Pan
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Aline Silva é bronze e Brasil tem a melhor campanha da história da luta olímpica no Pan

Se a quinta-feira (16.07) foi uma data marcante para a luta olímpica do Brasil, graças à conquista da medalha de ouro de Joice Silva na categoria 58 kg – feito que marcou o primeiro título do país em Jogos Pan-Americanos entre homens e mulheres na história da modalidade –, a sexta-feira (17.07) representou um grande desafio para a paulista Aline Silva, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal.
 
Em 11 de setembro de 2014, no Campeonato Mundial de Tashkent, no Uzbequistão, Aline conquistou a medalha de prata, o resultado mais importante da história da modalidade para o Brasil e único pódio do país em Mundiais. Na luta pelo ouro, ela enfrentou a norte-americana Adeline Gray. As duas fizeram uma luta muito equilibrada e, no final, a rival acabou levando a melhor por 2 x 1.
 
No Canadá, no segundo dia da luta olímpica nos Jogos Pan-Americanos, o sorteio colocou novamente Aline e Adeline em rota de colisão, 10 meses depois da final no Uzbequistão. A diferença é que, desta vez, a luta não foi uma decisão. Pelo contrário. O confronto marcou a estreia das duas na categoria 75kg do Pan. Ou seja: só uma das duas teria a chance de brigar pelo ouro.
 
Adeline, apesar de ter apenas 24 anos, é uma atleta experiente, tanto que subiu ao pódio em todos os Campeonatos Mundiais desde 2011. Além do título de 2014 na categoria 75kg, ela foi campeã mundial em 2012, na categoria 67kg, e acumula no currículo mais duas medalhas de bronze na competição, em 2011 e 2013, pela categoria 67kg. Em Toronto, ela usou toda sua experiência e, com um ataque eficaz nas pernas da brasileira, conseguiu uma vitória contundente, por 10 x 0, tirando de Aline o sonho de conquistar o segundo ouro da luta olímpica do país no Canadá.
 
Na carreira da norte-americana, no entanto, falta uma competição: os Jogos Olímpicos. Ela nunca participou e espera estar no Rio de Janeiro no ano que vem. “Estou ansiosa para competir lá. Já ouvi muitas coisas sobre o Brasil e espero ter uma boa performance lá”, projetou a campeã pan-americana e mundial.
 
Como a chave do Pan é pequena, com somente oito atletas, o destino de Aline em Toronto, ironicamente, passou para as mãos de sua algoz. Para a brasileira, restava torcer para que Adeline avançasse à final. Se isso se concretizasse, Aline iria para a disputa do bronze.
 
(Washington Alves/Exemplus/COB)(Washington Alves/Exemplus/COB)
 
Na semifinal, Adeline enfrentou Ana Gonzalez, de Porto Rico. Sem problemas, a norte-americana venceu por 12 x 0 e carimbou a vaga de Aline Silva para a disputa do terceiro lugar, justamente contra Gonzalez.
 
Visivelmente superior, Aline venceu por 10 x 1 e faturou o bronze, selando, com isso, a melhor participação da história do Brasil na luta olímpica em Jogos Pan-Americanos, superando a de 2007, no Rio de Janeiro, quando o país faturou três medalhas, uma de prata e duas de bronze. Em Toronto, o Brasil já somou um ouro e dois bronzes (além de Aline, Davi Albino subiu ao pódio). Feliz com a medalha, Aline analisou o momento da luta olímpica brasileira.
 
“O trabalho bem feito está acontecendo há algum tempo, da gente treinar muito, treinar mais juntas, porque a gente precisava treinar em equipe mais tempo para ter um trabalho mais coeso”, declarou. “Hoje a Seleção se reúne por mais tempo e isso faz diferença. Os investimentos aumentaram por causa da Olimpíada por parte do Comitê (COB), do Ministério do Esporte e isso proporcionou para a gente mais chance de viajar e de estar mais tempo com as nossas adversárias, aprendendo, desenvolvendo a estratégia e conhecendo e melhorando os nossos limites. Tudo isso acaba levando a uma equipe mais forte.”
 
Categoria 69kg
 
O Brasil teve outra atleta se apresentando nesta sexta-feira: Gilda de Oliveira, ouro no Campeonato Sul-Americano de 2014, na categoria 69 kg. Na estreia, ela enfrentou a argentina Luz Vasquez, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e vice-campeã do Campeonato Pan-Americano deste ano. Luz fez uma ótima luta e não deu chances à brasileira, que perdeu por 7 x 0. Como a argentina perdeu a semifinal para a canadense Dori Yeats, Gilda acabou fora da disputa do bronze e disse adeus ao Pan de Toronto.
 
 
Em crescimento no Brasil, as lutas associadas têm recebido um grande investimento do governo federal. A modalidade conta atualmente com 213 contemplados com a Bolsa-Atleta ou a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,75 milhões. Entre 2010 e 2014, sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) repassaram R$ 14 milhões para serem aplicados na preparação dos atletas e, em 2014, mais R$ 1,8 milhão foi aplicado no esporte, via Lei Agnelo/Piva.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br -, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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