Ministério do Esporte Aline Ferreira conquista medalha histórica para o Brasil no Mundial de Luta Olímpica
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Aline Ferreira conquista medalha histórica para o Brasil no Mundial de Luta Olímpica

Foto: FILA/DivulgaçãoFoto: FILA/DivulgaçãoQuando completar 28 anos na próxima semana, Aline da Silva Ferreira poderá comemorar o aniversário com a histórica medalha de prata conquistada nesta quinta-feira (11.9) no Mundial de Tashkent, no Uzbequistão.

A brasileira, 10ª no ranking dos 75kg da Federação Internacional, perdeu na final para a norte-americana Adeline Gray, quarta do mundo, mas entrou para a história do esporte do país, que hoje tem mais duas atletas entre as 20 melhores do mundo: Joice Silva (57 kg) e Laís Nunes (63 kg), todas integrantes do Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Aline. Até esta quinta-feira, o Brasil jamais tinha subido ao pódio em Mundiais, seja nos estilos livre e greco-romano ou na luta feminina.

“Fiquei muito feliz com essa conquista. Estamos trabalhando há muito tempo para isso e sabíamos que uma hora a medalha viria. Graças a Deus, entrei confiante e concentrada em todas as lutas e conseguir essa medalha que é muito importante para nosso esporte no país. Gostaria de agradecer meus treinadores, Pedro Garcia, Angel Aldama e Alejo Morales, e todos os companheiros de treino de clube e Seleção”, vibrou Aline Ferreira.

Antes do pódio em Tashkent, o melhor resultado do Brasil nas lutas em Campeonatos Mundiais (o país disputou a competição pela primeira vez em 1987) tinha sido o 8º lugar de Joice Silva em 2013, igualado este ano, em Tashkent, por Giulia Rodrigues, na categoria 55kg.

Na preparação para o Mundial, as brasileiras passaram por um importante estágio no Japão, como a própria Aline destacou, referindo-se sobre o aprendizado técnico e também físico adquirido no país oriental. “Estivemos no lugar cento e aprendemos muito, afinal, elas são as melhores do mundo. Tudo o que fizemos soma na hora de competir”, disse, à época, a agora vice-campeã mundial.

Quatro lutas
Aline Ferreira realizou quatro lutas para conquistar a medalha. Na primeira, venceu por encostamento, golpe que encerra imediatamente o combate, a atleta Gulmira Ismatova, do Uzbequistão. Depois, passou pela colombiana Andrea Olaya com uma vitória por 7 x 0. Na sequência, fez uma luta emocionante contra  a atleta da Mongólia, Burmaa Ochirbat. Aline esteve atrás no último round do combate, mas conseguiu reverter e fazer 5 x 2. Na final, a brasileira terminou com a prata, após uma luta que poderia ter ido para cada um dos lados e terminou 2 x 1 para americana Adeline Gray.

“Por muitos anos tentamos colocar o Brasil em um lugar respeitado na Luta Olímpica. Com essa conquista da Aline, chegamos aonde poucos países no mundo chegaram. É um passo largo em direção a medalha olímpica e para popularização do esporte entre crianças e jovens do país”, ressaltou o Superintendente da CBLA e representante brasileiro nos Jogos Olímpicos da Seul e Barcelona, Roberto Leitão.

“Muitos duvidaram, mas o Presidente Pedro Gama Filho e toda a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) possuem a convicção de estarmos no caminho certo. Agradeço a Caixa, ao Ministério do Esporte, ao Comitê Olímpico do Brasil e a todos nossos amigos da CBLA. É apenas o início. Vamos à Luta”, continuou Roberto Leitão.

Vice-campeã mundial júnior
Ex-judoca, a paulistana Aline Ferreira, de 1,78m, faz parte da equipe brasileira de luta olímpica desde 2004. Para Tashkent, ela dizia que seu objetivo era melhorar resultados dos últimos Mundiais. Em 2013, em Budapeste, na Hungria, ela tinha caído nas oitavas de final. No Mundial Feminino de Stathcona County, em 2012, no Canadá, ela parou nas quartas de final.

Este ano, depois de 11 temporadas na luta olímpica, Aline — que já tinha no currículo o vice-campeonato mundial júnior, na Guatemala, em 2006 — subiu dos 72 kg para os 75 kg devido ao fato de a última ser categoria olímpica.

Em 2014, Aline foi campeã nos Jogos Sul-Americanos em Santiago, no Chile (em Guadalajara 2011, no México, havia sido vice), em março, e também conquistou o ouro inédito no Grand Prix de Paris. Depois de um período de treinos na capital francesa, as brasileiras seguiram para o tradicional torneio Kolov e Petrov, quando Aline e Joice foram bronze.

Os grandes resultados colocaram quatro brasileiras entre as 20 do ranking internacional de maio (a quarta atleta é Dailane Gomes, que se recupera de cirurgia no joelho). E também renderam convite para as brasileiras participarem pela primeira vez do Golden Grand Prix, competição aberta a apenas aos oito melhores países do mundo, em Baku, no Azerbaijão, onde Aline foi sétima colocada.

Aline Silva retorna ao país no dia 16 de setembro, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), Rio de janeiro.  A previsão de chegada é às 14h30, horário de Brasília.

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Denise Mirás, com informações da Confederação Brasileira de Lutas Associadas
Ascom - Ministério do Esporte
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