Ministério do Esporte Bolsa Pódio tem mais 19 atletas e chega a 176 contemplados
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Bolsa Pódio tem mais 19 atletas e chega a 176 contemplados

Adriana Araújo (Foto: Divulgação)Adriana Araújo (Foto: Divulgação)Com a nova lista de atletas contemplados, agora são 176 nomes no programa Bolsa Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016. Dezenove deles foram divulgados na edição de 24 de abril do Diário Oficial da União. Aos 98 representantes de 12 modalidades olímpicas – atletismo, boxe, canoagem velocidade, ciclismo BMX, esportes aquáticos (maratonas e natação), ginástica artística, judô, pentatlo moderno, taekwondô, tênis, vela e vôlei de praia – que haviam sido aprovados em 2013, agora se somam 19 atletas de luta olímpica, levantamento de peso e tiro com arco. Acrescentando-se os 59 beneficiados de dez modalidades paraolímpicas, a Bolsa Pódio chega a 176 atletas.
 
E se as lutas, embora sem ter tido nomes contemplados no primeiro ano, já estavam previstas no Plano Brasil Medalhas desde o seu lançamento em 2012, levantamento de peso e tiro com arco surgem como novos esportes que nos últimos 12 meses colocaram atletas entre os 20 primeiros do ranking mundial – o primeiro critério para a concessão da Bolsa Pódio –, o que já mostra o incremento do esporte olímpico no país a partir de recursos para vários programas de treinamento e participação em competições de ponta.
 
Das 12 primeiras modalidades contempladas no Plano Medalhas em 2013, sete tiveram novos atletas chegando entre os 20 primeiros do mundo, para acrescentar à sua lista de beneficiados: esportes aquáticos, atletismo, ciclismo (com um nome do mountain bike), canoagem (agora com representantes do slalom), boxe, taekwondo e vela.
 
“Umas das características do Plano Medalhas é o dinamismo. Modalidades podem ser incluídas ou excluídas do programa conforme o seu desempenho. E a lista de contemplados com a Bolsa Pódio reflete essa realidade”, explica o secretário de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser. “Até agora, o balanço do planejamento é positivo. Os resultados do Brasil em provas ‘olímpicas’ no ano passado demonstraram o acerto da decisão de tentar levar o país aos dez primeiros do quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro”, acrescenta o secretário, antecipando que “novos nomes devem ser anunciados nas próximas semanas.
 
Essa é a lista dos atletas que corresponderam aos critérios e tiveram documentação aprovada: Diogo Villarinho (maratonas aquáticas), Daynara de Paula (natação), Higor Silva Alves e Nelson Fernandes (atletismo), Henrique Avancini (ciclismo mountain bike), Laís Nunes (lutas associadas), Ana Sátila Vargas, Anderson dos Santos Oliveira e Charles Correa (canoagem slalom), Julião de Miranda Neto, Roberto Queiroz e Adriana Araújo (boxe), Íris Tang Sing (taekwondô), Sarah Nikitin e Marcus Vinícius D’Almeida (tiro com arco), Renata Demétrio e Isabel Swan (vela), Jaqueline Ferreira e Fernando Reis (levantamento de peso).
 
Mais magra, Adriana está em paz
 
Agora de volta aos treinamentos com a seleção brasileira de boxe, Adriana Araújo se mostrou emocionada com a notícia da Bolsa Pódio. “Que bacana! Tive a Bolsa-Atleta pela primeira vez em 2007, o que me ajudou muito na vida. Até a me decidir a ficar no boxe. Represento o país há dez anos e considero muito esse retorno do Ministério do Esporte. A Bolsa Pódio me dará ainda mais tranquilidade e segurança para seguir com minha carreira”, disse Adriana, que está com 32 anos.
 
A pugilista voltou a morar em São Paulo, alojada em uma casa no bairro de Santo Amaro, com outros atletas do grupo, para os treinamentos que ficam “a cinco minutos, a pé”, no clube-escola da prefeitura que abriga o CT da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe). Desde o reinício dos treinos, há um mês, Adriana perdeu quatro quilos – está com 64,700 kg, “o que é bom para este estágio” – e ainda deve perder mais quatro. Na semana passada, o técnico Cláudio Aires já voltou a colocar Adriana para treinar com sparrings masculinos, como ela está acostumada, o que lhe garante “mais desenvoltura.”
 
“As metas do ano são o Brasileiro Feminino, de 1o a 8 de junho, em Campo Grande, quando luto na categoria 60 kg (na qual tem o terceiro posto no mundo). Depois tem o Pan-Americano, em data e local a serem determinados. Mas o mais importante é o Mundial [de 13 a 25 de novembro, em Jeju, na Coreia do Sul]”, explica a atleta.
 
 
 
Nos planos, camping na Rússia
 
Fernando Reis (Foto: Divulgação)Fernando Reis (Foto: Divulgação)Para Fernando Reis, que termina em maio seu curso na Universidade de Saint Louis, no Missouri, Estados Unidos, a Bolsa Pódio “é de extrema importância”. Uma das possibilidades, agora, será passar 45 dias na Rússia, treinando para o Mundial, ao lado de seu técnico Luis López (cubano que é contratado do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo). “Não sei ainda onde, mas acho que em cidade próxima a Moscou”, afirma.
 
“O dinheiro todo da Bolsa Pódio será investido na melhora da minha performance, seja na compra de suplementos, tratamento com fisioterapia. Nesse tipo de camping, dinheiro é fundamental para que o atleta consiga se preparar com tranquilidade. Tenho o Pan daqui a cinco semanas [de 26 de maio a 6 de junho em São Domingos, na República Dominicana] e o Mundial, que é o mais importante [de 4 a 16 de novembro, em Almaty, no Cazaquistão]”, diz o atleta.
 
Com 185 quilos no arranco (quando a barra e o peso são levantados de uma vez) e 230 no arremesso (quando há a parada nos ombros) – o que dá a soma de 415 –, Fernando, de 24 anos, conta que faz todo um trabalho planejado com o técnico para aumentar dez quilos em cada uma dessas modalidades “e poder brigar por medalha no Mundial” (no anterior,  em Wroclaw 2013, na Polônia, o brasileiro foi sétimo colocado na categoria +105 kg, com 410 quilos somados; em Paris 2011, tinha sido 20º). No ranking 2013/2014, Fernando Reis é hoje o 16º dos +105 kg da Federação Internacional de Levantamento de Peso (na temporada anterior, era 19º).
 
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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