Ministério do Esporte CBAt monta projetos estratégicos para lutar por medalhas nos Jogos do Rio 2016
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CBAt monta projetos estratégicos para lutar por medalhas nos Jogos do Rio 2016

Superintendente do Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Antônio Carlos Gomes montou sete Duda foi quinto colocado no salto em distância do Mundial de Moscou 2013. Foto: Agência Luz/BM&FBovespaDuda foi quinto colocado no salto em distância do Mundial de Moscou 2013. Foto: Agência Luz/BM&FBovespaprojetos específicos para grupos de modalidades a serem trabalhadas na luta para se chegar a pódios nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e ajudar o Ministério do Esporte e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a cumprir a meta de colocar o Brasil entre os dez primeiros países do mundo, no esporte. Só o atletismo distribui 141 medalhas, disse o técnico, em reunião na Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (Snear), nesta quinta-feira (06.02), para novas indicações de nomes para o Bolsa Pódio, que serão analisados em conjunto pelas três instituições antes de sua aprovação. O atletismo ainda recebe investimentos de várias outras fontes do governo federal.

Esses projetos específicos, como ressaltou Antônio Carlos, foram feitos em plano conjunto com o COB e visam acelerar o crescimento de performance de atletas com potencial. Assim, haverá ações relacionadas ao salto com vara, provas combinadas, revezamentos 4x100 m feminino, 4x100 m masculino, 4x400 m masculino, salto em distância, maratona e arremesso do peso.

Em relação ao salto com vara, agora o técnico Vitali Petrov será exclusivo da CBAt, que cogita mesmo transferir o Centro de Treinamento do ucraniano (formador do recordista mundial Serguei Bubka), que é em Formia, na Itália, para cá. “Hoje o Brasil tem saltadores entre os dez primeiros do mundo”, comentou Antônio Carlos, em referência a Thiago Braz, Augusto Dutra, João Gabriel Sousa, além de Fabiana Murer e Fábio Gomes, que não foi ao Mundial 2013 por causa de lesão.

Antônio Carlos lembra que Jefferson Sabino, 27 anos, é hoje o melhor brasileiro no salto triplo, classificado em 21º no mundo. Também foi dada uma oportunidade para Jadel Gregório, recordista sul-americano com 17,90m, que operou os dois joelhos, emagreceu e foi enviado para treinamentos em uma universidade do Canadá. “Vai saltar no dia 22 agora, em São Paulo [segunda e última etapa do Desafio Caixa Indoor], buscando índice para o Mundial [em Pista Coberta, de 7 a 9 de março, em Sopot, na Polônia]”, afirmou o superintendente.

Há um projeto para as provas combinadas e o destaque é o decatleta Carlos Chinin, sexto no Mundial 2013, que treina com o ucraniano Oleg Ruiev. “O Chinin está muito perto do primeiro colocado do ranking [o norte-americano Ashton Eaton]”, observou o superintendente da CBAt, citando ainda Luiz Alberto de Araújo e a heptatleta Vanessa Chefer.

Com relação aos revezamentos, o 4x100m feminino já tem três atletas treinando nos Estados Unidos - Evelyn dos Santos, Rosângela Santos e Tamiris de Liz – com Amy Deem, técnica na Universidade de Miami. Ana Cláudia Lemos e Franciela Krasucki seguem treinando em São Paulo, com períodos de treinamento conjunto nos Estados Unidos. O 4x100m masculino, sob o comando de José Figueiredo e Paulo Servo, terá o reforço de consultoria de um técnico ucraniano Valeri Moshokovski.

O 4x400m masculino, que foi sétimo no Mundial 2013, deve ter a orientação da equipe de Michael Johnson, ainda hoje detentor do recorde mundial dos 400m (43s18, de 1999) e sua equipe, que pelo planejamento viriam para clínicas com o objetivo de melhorar marcas individuais dos atletas brasileiros.

Outro projeto específico foi traçado especificamente para Mauro Vinícius Lourenço da Silva, o Duda, campeão mundial em pista coberta do salto em distância e quinto no Mundial 2013, que deve se mudar de São José do Rio Preto para São Paulo, com o técnico Aristides Junqueira e fisioterapeuta. Duda deverá treinar no novo CT de São Bernardo, que está para ser inaugurado e reunirá os atletas top 20 do Brasil. Outro atleta da prova é Higor Alves, primeiro do mundo no ranking juvenil, com 8,03m.

O sexto projeto é voltado para os maratonistas. “Fiz um estudo dos últimos cinco anos e sempre temos atletas entre os oito primeiros do mundo. Tivemos o Marílson dos Santos em quinto e o Paulo Roberto de Paula em oitavo, nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 [Franck Caldeira foi 13º]; depois, o Paulo Roberto em sexto e o Solonei Rocha em sétimo, na maratona do Mundial 2013”, diz o superintendente da CBAt.

Há também a ideia de se montar um plano específico com Geisa Arcanjo, 23 anos, do arremesso do peso, treinada pelo técnico cubano Justo Navarra no CT de Uberlândia. “Ele aposta tudo nela, que hoje é 21ª do mundo”, diz Antônio Carlos.

Além do trabalho no Brasil, o superintendente da CBAt explica que, “para dar marcas, o Brasil precisa gastar com os atletas”, com viagens, com participação em circuitos, para que melhorem desempenho e somem pontos para rankings.

Investimentos do Ministério no atletismo

Com a implantação da Bolsa Pódio, que tem como primeiro critério o atleta estar entre os 20 primeiros do mundo em sua modalidade, o atletismo teve 19 contemplados – e a maioria está nos projetos específicos planejados pela CBAt em conjunto como o COB. A Bolsaódio é para investimento individual  e estão contemplados Ana Cláudia Lemos, Anderson Henriques, Augusto Dutra, Bruno Lins, Carlos Chinin, Evelyn dos Santos, Fabiana Murer, Fábio Gomes, Franciela Krasucki, Hugo Balduíno de Sousa, Jucilene Sales de Lima, Keila Costa, Mahau Suguimati, Mauro Vinícius “Duda” Lourenço da Silva, Pedro Burmann, Ronald Julião, Rosângela dos Santos, Thiago Braz e Wagner Cardoso. No total, somarão R$ 188 mil (R$ 2.256.000,00 no ano).

No geral, o atletismo está amparado por vários projetos do Ministério do Esporte. Em 2013, antes da Bolsa Pódio, apenas em atletas na categoria olímpica (do programa Bolsa Atleta) foram investidos R$ 204,6 mil por mês (R$ 926.285,00 no ano).

Da Caixa, estatal que patrocina a CBAt desde 2001, estão confirmados, até 2016, R$ 16 milhões/ano, com mais R$ 6,5 milhões exclusivamente para o Plano Brasil Medalhas, que prevê investimentos em planejamentos anuais de atletas, com equipes multidisciplinares, por exemplo, e compra de equipamentos.

A CBAt teve R$ 15.810.000,00 captados pela Lei de Incentivo ao Esporte em 2012. O atletismo ainda conta com Destaque de Crédito Orçamentário de R$ 90.762.820,70para construção ou modernização de pistas de pelo menos 14 universidades federais e convênio com o Ministério do Esporte de 2011 e R$ 10.473.600,00, para estruturação de quatro Centros Nacionais de Treinamento. Pela Lei de Incentivo ao Esporte foram captados R$ 15.810.000,00 em 2012.

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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