Ministério do Esporte Comitê Organizador promove visita com imprensa nacional e estrangeira no Rio de Janeiro
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Comitê Organizador promove visita com imprensa nacional e estrangeira no Rio de Janeiro

Na semana que marca a contagem regressiva de dois anos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Organizador Rio 2016 realizou nesta quarta-feira (06.08) o segundo World Press Briefing, que recebeu cerca de 200 jornalistas brasileiros e estrangeiros para apresentar as principais instalações e os projetos em execução relativos aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo Dalla

Para mostrar o andamento das obras, as visitas promovidas pelo Comitê Organizador Rio 2016 com os jornalistas foram focadas nos espaços já existentes e em pontos onde as obras já foram iniciadas. No Parque Olímpico já é possível visualizar boa parte do complexo sendo erguido. Em Deodoro, há um mês as primeiras máquinas chegaram para garantir a construção do circuito de canoagem slalom e da pista de BMX.

Diferentemente do que ocorreu em Londres, Pequim e Barcelona, o Rio de Janeiro subdividiu as áreas que receberão as competições. Para que as obras não fossem realizadas apenas em um único espaço, a cidade foi dividida em quatro regiões: Copacabana, Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

“Esses projetos estão transformando a cidade desde que ela foi eleita sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Ou a cidade beneficia os Jogos ou os Jogos beneficiam a cidade. Escolhemos a segunda opção e acreditamos que as Olimpíadas e Paraolimpíadas são importantes para engajar e motivar as pessoas a fazerem parte do projeto”, afirmou o presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro, responsável por coordenar a execução das atividades e projetos municipais relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

As quatro regiões terão, no total, 31 instalações esportivas e uma parte já está construída. As estruturas usadas nos Jogos Pan-Americanos e Para-Pan-Americanos de 2007 e durante os Jogos Militares de 2011 serão revitalizadas. Outras ainda precisam ser levantadas, sendo divididas entre estruturas permanentes, que ficarão como legado para a cidade e o país, e temporárias, erguidas apenas para o evento em 2016.

“Um exemplo de instalação temporária é o Centro Aquático que, posteriormente, iremos utilizar o material usado na sua construção para beneficiar alguma região da cidade. Outro exemplo é a Arena de Handebol, que apesar de ser temporária para os Jogos, será permanente para o Rio de Janeiro, pois será transformada em pelo menos três escolas públicas”, explicou Joaquim.

Daqui a dois anos, a cidade do Rio de Janeiro estará remodelada. Além das estruturas que servirão de sede para as modalidades dos Jogos, a capital fluminense segue beneficiada com novas vias e meios de transporte, um porto renovado, a Baía de Guanabara mais limpa, além de outras mudanças. “Os Jogos de 2016 serão os Jogos do legado. Estamos agora colocando na prática projetos que antes estavam somente no papel. Queremos fazer com que o legado dos Jogos seja transformado em benefícios para a cidade, os turistas e os moradores. Por isso dividimos em quatro regiões, de modo a espalhar os Jogos pelo Rio de Janeiro. No final, serão pelo menos dois milhões de pessoas beneficiadas apenas com os impactos dos eventos”, afirmou Monteiro.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaComplexo Esportivo de Deodoro
O Parque de Deodoro, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é uma área importante para a cidade no quesito desenvolvimento. As construções revitalizadas ou erguidas serão deixadas para a população local, objetivando o crescimento da comunidade pela prática esportiva.

Em 2016, Deodoro irá sediar 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas: basquete, pentatlo moderno, esgrima, rúgbi, tiro esportivo, hóquei sobre grama, ciclismo BMX, ciclismo de estrada, ciclismo mountain bike, ciclismo de pista, canoagem slalom, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7.

Deodoro já tem 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações. Walter Calixto de Oliveira, atleta de tiro esportivo, elogiou o espaço. “Não há lugar para treino igual no país. E acredito que ficará ainda melhor para os Jogos do Rio” disse. Segundo seu treinador, Paulo Silva, Calixto é certeza de participação nas Paraolimpíadas de 2016.

No Centro Nacional de Hipismo, além da revitalização, serão inseridos 14 mil assentos temporários e serão aumentados os números de estábulos. “Temos 180 estábulos e vamos aumentar para 240, número de cavalos que competirão. Queremos aumentar e melhorar o nosso espaço, incluindo uma nova clínica veterinária que será permanente”, explicou o Ten. Cel. Ataíde Pereira, gerente de hipismo e comando da Escola de Hipismo do Exército.

Parque Olímpico
Se a região de Deodoro é considerada estratégica do ponto de vista de desenvolvimento, a região da Barra é considerada o coração dos Jogos de 2016. Grande parte das instalações serão implementadas no Parque Olímpico, mas a área receberá, ainda, a Vila Olímpica e Paraolímpica, que hospedará os mais de dez mil atletas participantes; o Centro Internacional de Transmissão (IBC); o Centro Principal de Mídia (MPC); um hotel de mídia e três vilas de mídia, que irão hospedar exclusivamente os membros da imprensa.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaPosterior aos Jogos, o Parque Olímpico será transformado em um grande legado nacional. Será o espaço que abrigará o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que irá aproveitar grande parte das instalações permanentes, mantendo 40.000m² de área destinada ao treinamento de atletas de alto rendimento em diversas modalidades. “40% do Parque Olímpico será transformado em área residencial, enquanto 60% será mantido como um Centro Olímpico, sendo também utilizado como um Parque público”, explicou o presidente da EOM.

O Parque Olímpico irá ocupar uma área total de 1,18 milhão de metros quadrados, equivalente à área onde se situa o bairro do Leme, próximo à Copacabana. Na região, serão disputadas 16 modalidades olímpicas: basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis. O local receberá, ainda, 10 modalidades paraolímpicas: basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, vôlei sentado e tênis em cadeira de rodas.

“Na Barra da Tijuca, nós contaremos com uma mega estrutura que irá abrigar atletas, imprensa e disputa de diversas modalidades. Contaremos com um novo pavilhão temporário no Rio Centro, um Parque Olímpico com toda a estrutura necessária para as competições e, um pouco mais distante, um novo campo de golfe. Nossa ideia é, mesmo contando com quatro regiões, diminuir ao máximo o tempo de deslocamento”, explicou Patrícia Espanha, diretora executiva de infraestrutura do Rio 2016.

Sobre o campo de golfe, Joaquim Monteiro lembra que o legado será nacional e conta com investimento 100% privado. “O Campo de Golfe está sendo construído com recursos privados. Era uma área vazia e, agora, teremos uma razão para sua existência. Este campo se tornará público, com dinheiro privado, sendo mais um legado para a cidade, para o país e para a América Latina”, disse.

Região Copacabana e Região Maracanã
Duas outras áreas receberão disputas durante os Jogos de 2016: Região Maracanã e Região Copacabana. Na primeira, serão realizadas competições no Maracanã, Sambódromo, Maracanãzinho, Parque Aquático Julio de Lamare e no Estádio Olímpico.

Já na Região Copacabana, os atletas competirão no Parque do Flamengo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Marina da Glória, no Forte de Copacabana e na praia de Copacabana.

Eventos-teste
A Regata Internacional de Vela, que ocorre na Marina da Glória até sábado (09.08), é considerado o primeiro de uma série de 45 eventos-testes a serem realizados até os Jogos de 2016. O objetivo, segundo o Comitê Organizador, é proporcionar aos atletas um reconhecimento de área antes dos Jogos, além de permitir que a imprensa e público possam ver, antes das Olimpíadas e Paraolimpíadas, como e onde serão realizadas as competições.


Leonardo Dalla, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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