Ministério do Esporte Contagem regressiva conta com mil dias para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016
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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Contagem regressiva conta com mil dias para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016

A contagem regressiva para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016 chega à marca dos 1.000 dias nesta quinta-feira (12.12).  Para comemorar a data, 1.000 alunos da rede municipal de ensino prepararam mensagens de incentivo aos atletas brasileiros que participarão de um dos maiores eventos esportivos do planeta. São desenhos e textos inspirados em valores básicos da educação e do esporte, como superação, amizade, determinação e respeito. Os Jogos Paraolímpicos Rio 2016 serão realizados de 7 a 18 de setembro, reunindo cerca de 4.200 atletas de mais de 150 países que disputarão medalhas em 22 modalidades esportivas.
 
O resultado não poderia ser melhor. Mesmo com idades e séries escolares variadas, os alunos mostraram um ponto comum. Todas as mensagens motivam os atletas a superar desafios em busca da vitória. Foi o que escreveu a aluna Graziela de Araújo Costa, 12 anos, do 6º ano do Ginásio Experimental Olímpico Félix Miélli Venerando, no Caju. “Vocês são grandes guerreiros! Vocês têm que ter muita fé e garra para continuar lutando em Jogos e até mesmo na sua própria vida. Muito obrigada pelo exemplo!”.
 
Alguns textos, como o acima, foram selecionados e serão apresentados hoje aos atletas do Time Rio Paralímpico em evento que acontece no Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) da Prefeitura, de Santa Cruz. O local é totalmente preparado para atender pessoas com deficiência e promover a sua inserção na sociedade, além de melhorar a qualidade de vida delas.
 
As demais mensagens serão publicadas diariamente – a partir desta quinta-feira até o dia 7 de setembro de 2016, abertura dos Jogos Paraolímpicos – nos canais digitais da EOM, para marcar a contagem regressiva.
 
O momento mais marcante do evento será a participação da estudante Gabriela Sampaio de Lima, 15 anos, que entregará uma das mensagens para os atletas. Aluna do 9º ano do Ginásio Experimental Olímpico Doutor Sócrates, em Pedra de Guaratiba, ela pratica tênis de mesa e atletismo.
 
Os profissionais envolvidos na preparação do Rio para os Jogos de 2016 estão trabalhando para receber com excelência os mais de 4 mil atletas paraolímpicos e também para promover mudanças estruturais em toda a cidade, pensando nos benefícios para moradores e visitantes.
 
O legado já pode ser visto nos veículos e estações do BRT Transoeste, na ampliação da acessibilidade do Sambódromo e dos novos hotéis da cidade, e no número crescente de jovens com deficiência e professores especializados nas Vilas Olímpicas da Prefeitura.  
 
Confira alguns projetos da Prefeitura:
 
Parque Olímpico

A acessibilidade foi um dos principais requisitos do edital do concurso para a escolha do projeto do Parque Olímpico Rio 2016, que receberá competições de 10 modalidades paraolímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, golbol, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado). Foi exigido que os projetos criassem condições favoráveis de acessibilidade aos espaços externos e edifícios. O projeto vencedor, assinado pelo escritório inglês Aecom, visa a atender de forma igualitária os espectadores, com ou sem deficiência, para que tenham a mesma experiência dos Jogos.

O projeto das áreas comuns e das instalações esportivas do Parque Olímpico inclui rotas acessíveis, banheiros adaptados, comunicação e sinalização tátil e assentos destinados a pessoas em cadeira de rodas, obesos, cegos e com mobilidade reduzida. Esses assentos têm boa visibilidade e estão distribuídos por todos os setores das arenas.  
 
Sambódromo
Em 2012, terminou a reforma para adequar o Sambódromo ás exigências do maior evento esportivo do planeta – nos Jogos Paraolímpicos, o local receberá as provas de tiro com arco. As novas instalações foram equipadas com banheiros adaptados, elevadores e áreas destinadas a pessoas com cadeira de rodas, obesos, cegos e com mobilidade reduzida. Se antes o acesso de pessoas com deficiências era restrito à Praça da Apoteose, agora há lugares em todos os setores.
 
Passeios Olímpicos

O objetivo do projeto é promover a requalificação dos espaços públicos do entorno de áreas olímpicas como o Complexo Esportivo de Deodoro, o Parque Olímpico, o Engenhão, o Maracanã e o Sambódromo. Os Passeios Olímpicos vão contribuir para o desenvolvimento dessas regiões e tornar mais rápida e agradável a circulação da população. Durante os Jogos de 2016, os Passeios Olímpicos servirão também para identificar os acessos às instalações esportivas e auxiliar no direcionamento do público.
 
O acesso de idosos, crianças, gestantes e pessoas com deficiência física ou visual também será facilitado por rampas, travessias e utilização de mobiliário urbano adaptado. O revestimento nas calçadas será adequado à passagem de cadeiras de rodas e carrinhos de bebês. Elementos de sombreamento natural e construído, como árvores e pérgolas, vão assegurar o conforto dos pedestres.
 
O traçado dos espaços dará ênfase à mobilidade, através da integração com estações de transporte público, como BRT, metrô e trem. Ciclovias serão implantadas sempre que houver condições para construir as faixas exclusivas.
 
BRTs
 Os veículos das quatro novas linhas de BRT – já utilizados no BRT Transoeste – são acessíveis, com pisos antiderrapantes e sinalização sonora indicando as estações seguintes para pessoas com deficiência visual e sinalizações visuais para pessoas com deficiência auditiva. Os veículos têm espaços exclusivos para pessoas em cadeira de rodas, com a proteção necessária, além de assentos para pessoas com mobilidade reduzida, idosos, gestantes e pessoas com cão-guia.
 
As estações foram projetadas com rampas de acesso e piso tátil, além de catracas para pessoas com deficiência e área de espera com total acessibilidade. O acesso aos veículos acontece em nível através das estações de embarque.
 
Acomodações
 Para aumentar a oferta de quartos de hotéis no Rio de Janeiro, a Prefeitura lançou, em novembro de 2010, um conjunto de incentivos para a rede hoteleira que contempla operações de compra e venda, construção ou reconversão de empreendimentos que devem ter o “habite-se” (documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências da Prefeitura) até 31 de dezembro de 2015.
 
Os novos quartos de hotéis estão sendo construídos de acordo com a Lei Municipal 94, de Janeiro de 2009, que exige que os projetos tenham pelo menos 5% de quartos acessíveis.
 
Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD)
As unidades do CRPD possuem equipes multidisciplinares, formadas por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, intérpretes de libras e instrutores de oficinas. Além do CRPD de Santa Cruz, ainda há mais cinco centros, em Vila Isabel, Campo Grande, Centro, São Conrado e Irajá. O sétimo está em construção no Mato Alto, em Jacarepaguá, ao lado da Vila

Olímpica Manoel Gomes Tubino
Em Santa Cruz, a capacidade de atendimento, por dia, é de 300 pessoas com deficiência auditiva, visual, física e intelectual. O espaço é composto por ambientes amplos que seguem a lei de acessibilidade universal (conforme ABNT NBR 9050), com pisos táteis de alerta e direcional, rampas com corrimãos e banheiros adaptados. Para o atendimento à população, o centro conta com salas de oficinas, de atendimento e de fisioterapia. A unidade está equipada também com vestiários, centro de convivência, salas de cultura e lazer, informática, administração, assistência social, reunião, consultório médico e auditório. O local conta com uma sala de apartamento modelo, onde o usuário aprende a executar tarefas diárias como cozinhar, vestir-se, cuidar da higiene e da arrumação, com mais autonomia e independência.

Time Rio Paralímpico
A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), renovaram em março deste ano o convênio de patrocínio do Time Rio Paralímpico. A iniciativa dá condições de treinamento de alto nível e infraestrutura a um grupo de 20 atletas e quatro guias.
 
O Time Rio Paralímpico é formado por atletas com deficiência visual e motora que competem em quatro modalidades: atletismo, canoagem, natação e judô. Entre os selecionados estão medalhistas olímpicos como a judoca Karla Cardoso (prata em Atenas 2004 e Pequim 2008); e Lucas Prado, do atletismo (três ouros em Pequim 2008 e duas pratas em Londres 2012).

Esta é a segunda fase do projeto. No ano passado, 16 dos 20 atletas da primeira edição do Time Rio Paralímpico disputaram os Jogos de Londres, garantindo sete medalhas: um ouro, três pratas e três bronzes.
 
Ginásio Experimental Olímpico (GEO)
 Criado pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal Educação, o programa é um dos legados dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 para a cidade. As unidades têm o objetivo de dar oportunidade para os alunos com aptidões esportivas desenvolverem seu potencial, sem abrir mão de uma educação de excelência.
O início do ano letivo de 2013 foi marcado pela inauguração de dois novos Ginásios Experimentais Olímpicos. Além do GEO Juan Antonio Samaranch, em Santa Teresa, a rede municipal ganhou os GEOs Dr. Sócrates, em Pedra de Guaratiba, e Félix Miélli Venerando, no Caju. Até o fim de 2016, mais duas unidades serão abertas: uma na Ilha do Governador e outra em Honório Gurgel.

Nos três Ginásios Experimentais Olímpicos em funcionamento, as modalidades esportivas oferecidas são atletismo, tênis de mesa, vôlei e handebol. Além destas modalidades, as unidades de Santa Teresa e Pedra de Guaratiba também oferecem natação, enquanto que a luta olímpica é oferecida nas unidades do Caju e também em Pedra de Guaratiba.

O trabalho de inclusão nos GEOs começou este ano com um núcleo paralímpico em Pedra de Guaratiba e será ampliado para as outras unidades.
 
Vilas Olímpicas
Em suas 20 Vilas Olímpicas espalhadas pela cidade, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL) trabalha para fortalecer cada vez mais o conceito de inclusão através dos serviços oferecidos para pessoas com deficiência. São atividades esportivas e culturais com aulas específicas e/ou mistas, para fortalecer o conceito de inclusão. Cerca de 1.800 alunos com deficiência passam todos os meses pelas Vilas e são atendidos por mais de 40 professores especializados, do corpo docente da SMEL.
 
As atividades oferecidas nas Vilas Olímpicas às pessoas com deficiência são: caminhada orientada, ginástica adaptada, ginástica laboral, oficina de psicomotricidade, dança adaptada, coral de libras, música, percussão, cordas, dança, hidroginástica, basquete, atletismo, natação, futsal, futebol, handebol em cadeiras de rodas, handebol adaptado, judô, bocha, taekwondo, jiu-jítsu, ginástica artística, basquete em cadeira de rodas, recreação e capoeira.

Fonte: Empresa Olímpica Municipal (EOM)
 

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