Ministério do Esporte Em seminário, Ricardo Leyser ressalta investimentos da base ao alto rendimento
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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em seminário, Ricardo Leyser ressalta investimentos da base ao alto rendimento

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, participou nesta segunda-feira (26.08), no Rio de Janeiro, do seminário "Rio 2016 é Agora", promovido pelos jornais O Globo e Extra. O evento discutiu a preparação do país para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Em sua palestra, Leyser apresentou as ações do governo federal na preparação das seleções, no planejamento e consecução do legado olímpico e na construção ou adequação das instalações de competição e treinamento no Rio de Janeiro.

Ele destacou a atuação conjunta com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e as confederações na definição das prioridades de investimento para os Jogos do Rio em 2016 e no acompanhamento das ações das modalidades visando a garantir que o Brasil se classifique entre o dez primeiros no quadro de medalhas olímpico e entre os cinco no paraolímpico.

O secretario elencou os diversos tipos de apoio que o governo federal vem dando às modalidades, entre convênios, lei de incentivo, Bolsa-Atleta, construção, reforma e equipagem de centros de treinamento e, mais recentemente, o Plano Brasil Medalhas. O plano vai aportar R$ 1 bilhão a mais em 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas com chances de disputar pódios em 2016. A Rede Nacional de Treinamento, que começa a ser articulada, mereceu destaque do secretário ao enumerar os diversos centros de treinamento que vêm sendo construídos, reformados e equipados em todo ao país.

Ele também mostrou o projeto de construção e cobertura de quadras em escolas públicas brasileiras que pretende entregar cerca de 10 mil quadras cobertas até o final de 2014. Aliado a esta iniciativa, o governo lançou em maio o programa Atleta na Escola, de incentivo à prática esportiva, começando pelo atletismo. Neste primeiro ano, foram 22 mil escolas públicas e particulares participando em todas as 27 unidades da Federação. O programa começou com o atletismo, em provas de corrida e saltos, e a partir do próximo ano irá aumentando as modalidades gradativamente. Na fase nacional, está integrado aos Jogos Escolares da Juventude, realizados em parceria com o COB.

Outro programa de esporte educacional citado por Leyser é o Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, agora alinhado com o Mais Educação, do Ministério da Educação (MEC), o que propicia amplo alcance das atividades esportivas com caráter socioeducativo e de lazer, a base do Segundo Tempo, que, depois dessa integração, passa a atender mais de 4 milhões de crianças e jovens em 2013.

Leyser mostrou a conexão entre os três programas e os Centros de Iniciação ao Esporte (CIE), que fazem parte do PAC e terão cerca de 260 unidades construídas em todo o país para desenvolvimento de até 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não olímpica em cada módulo. São R$ 830 milhões reservados para este ano. Somados, os quatro projetos do governo federal resultam num grande plano de legado esportivo dos Jogos Olímpicos de 2016. "Esse impulso no esporte escolar, na iniciação e na base esportiva só foi possível porque o Brasil vai ser a sede dos Jogos Olímpicos", destacou o secretario. "Do contrário, os investimentos permaneceriam modestos".

Ao realçar esse grande investimento, ele aproveitou para destacar que está ocorrendo no Brasil o inverso do que é usual em outros países. "Aqui, motivado pela realização dos Jogos Olímpicos, o país passou a investir pesado na base e na iniciação após ter havido um forte apoio à ponta do alto rendimento". Leyser entende que "ganhar o direito de fazer os Jogos de 2016 nos permitiu ter este volume de recursos jamais aportado no esporte brasileiro. E foi o alto rendimento que permitiu que houvesse esse inédito investimento que está chegando à base do esporte". Para ele, cada país encontra seus próprios caminhos no desenvolvimento esportivo. "Não podemos copiar modelos".

O evento teve também a participação de Maria Silvia Bastos, presidente da Empresa Olímpica Municipal do Rio, Adriana Behar, gerente de Alto Rendimento do COB, e Gustavo Borges, nadador medalhista olímpico.


Sueli Scutti
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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